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De João Gordo a cover do Elvis, conheça pais que são uma figura

De terno e gravata ou cheio de tatuagens, não importa: pai é pai. Como amanhã é o dia deles, a Folhinha selecionou alguns pais que têm um jeitão todo especial para você conhecer.
 
Estranho? Que nada!

Quando era pequeno, o estilista Ronaldo Fraga usava óculos bem grandões. "Todo mundo implicava comigo", diz. Hoje, os óculos dele fazem parte de seu estilo. E também as roupas e o cabelo. Os filhos do estilista, Ludovico Neves Fraga, 9, e Graciliano, 8, também adoram o cabelo do pai.
Meus amigos sempre falam que queriam um topete igual", conta Graciliano. "Brincar com a aparência me fez bem a vida toda. Procuro ensinar que estranhos são os olhos, e não o que vemos", diz o estilista.
 
Eu tenho a força

O padrasto de Maria Eduarda Carbonari Cruz, 7, é bem forte. "Ele não tem nenhum pedaço de pele sobrando, é só músculo", fala Maria. "Parece o Hulk."
Ela também vê o pai verdadeiro com frequência. "Adoro ter uma família grande", diz. O fortão casou com a mãe dela e tiveram Maria Clara, de 7 meses. "Eu escolhi o nome", lembra Maria Eduarda.
 
Pai Elvis

Fabiano está sempre com topete. Ele faz shows imitando o cantor Elvis Presley e é o orgulho dos filhos Gabriel, 12, e Rafael Custódio, 6. Os dois ficam felizes quando o pai canta "Suspicious Minds", música de Elvis. Para Gabriel, seu pai "é um barato". "Não é qualquer um que tem um pai assim, né?"
 
Leve e solto

Ele ajuda os filhos Victoria, 7, e Pietro, 5, a se vestirem para a escola e conta histórias para dormirem. Repleto de tatuagens, ele é João Gordo, apresentador de TV e vocalista da banda Ratos de Porão.
"Meu pai se interessa por rock. Eu também, mas queria que ele também gostasse de pop", fala Pietro.
Victoria diz que gosta do jeito engraçado do pai. "Ele é mais solto. Por que todos os pais não podem ser eles mesmos?"
 
Manobras da vida
 
Desde bebês, Brenda, 9, e Breno dos Santos, 4, frequentam a pista de skate com o pai, o Testinha. Ele começou a andar de skate aos 14 anos. Hoje, é skatista profissional. "Meu pai é diferente. Na saída da escola, ele levanta o skate para nos chamar", conta Brenda. "Ele ensina que a gente pode cair, mas que não podemos desistir."

Por Folha