Equipes encontram 13º corpo em navio naufragado na Itália
Equipes de resgate anunciaram na manhã deste domingo a descoberta de um 13º corpo em meio às operações no navio Costa Concordia, que naufragou na Itália há nove dias. O cadáver de uma mulher fez subir o balanço oficial de vítimas do desastre. Mais de 20 continuam desaparecidos.
Mais cedo, Francesco Schettino, o capitão do navio naufragado, responsabilizou a empresa Costa Cruzeiros pelas manobras de "saudação" à ilha de Giglio que ele realizou com a embarcação, informa neste domingo a imprensa italiana.
"A Costa estava ciente da prática recorrente em todo o mundo e a reverência diante da ilha de Giglio foi planejada e requerida pela Costa antes da partida de Civitavecchia [na região do Lazio] por razões publicitárias", declarou Schettino, durante depoimento à juíza de Grosseto, Valeria Montesarchi.
O capitão também afirmou, quando questionado pela juíza se esta era a primeira vez que ele se aproximava da região, que já tinha ter feito isso "no passado, com o Costa Europa e outras embarcações".
Ele ainda mencionou a existência de uma espécie de competição com outro comandante, Massimo Garbarino, que "fazia suas saudações" no mesmo local. "Eu o prometi, por e-mail, que faria o mesmo no verão seguinte", disse.
O presidente da empresa Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, proprietária do Costa Concordia, declarou recentemente que a culpa pela manobra considerada arriscada era de Schettino e que sua conduta foi "incompreensível", uma vez que "nunca havia dado sinais de abandono no plano técnico ou no humano".
O navio encalhou em um banco de areia próximo à ilha de Giglio, na região italiana da Toscana, e naufragou. Até o momento, foram encontrados 12 corpos. Cerca de 20 pessoas, das mais de quatro mil pessoas que estavam à bordo, seguem desaparecidas.
VÍTIMAS
Neste sábado, a Marinha italiana encontrou o corpo de uma mulher, a 12ª vítima do acidente com o navio Costa Concordia, em um dos quartos dos 17 andares do cruzeiro, oito dias após o choque na ilha de Giglio que originou o naufrágio. Cerca de 20 pessoas permanecem desaparecidas.
"O corpo foi levado para terra firme e as famílias foram contatadas. Mas será necessário realizar testes de DNA para identificá-lo, já que, ao final de uma semana na água, fica identificável", revelou uma fonte da Marinha.
Até o momento, houve identificação de apenas oito vítimas: seis turistas -- quatro franceses, um espanhol e um italiano --, um tripulante peruano e um violinista húngaro.
VAZAMENTO
A Guarda Costeira confirmou também neste sábado um vazamento de óleo diesel no local, aumentando temores de um desastre ambiental.
O derivado de petróleo seria um "tipo leve", que é usado como lubrificante nos maquinários e botes de resgate. O navio levava 185 toneladas do óleo a bordo.
No entanto, as autoridades italianas ainda não confirmaram o vazamento das 2.380 toneladas do diesel "mais pesado", usado como combustível para os motores da embarcação.
Mais cedo, Francesco Schettino, o capitão do navio naufragado, responsabilizou a empresa Costa Cruzeiros pelas manobras de "saudação" à ilha de Giglio que ele realizou com a embarcação, informa neste domingo a imprensa italiana.
"A Costa estava ciente da prática recorrente em todo o mundo e a reverência diante da ilha de Giglio foi planejada e requerida pela Costa antes da partida de Civitavecchia [na região do Lazio] por razões publicitárias", declarou Schettino, durante depoimento à juíza de Grosseto, Valeria Montesarchi.
O capitão também afirmou, quando questionado pela juíza se esta era a primeira vez que ele se aproximava da região, que já tinha ter feito isso "no passado, com o Costa Europa e outras embarcações".
Ele ainda mencionou a existência de uma espécie de competição com outro comandante, Massimo Garbarino, que "fazia suas saudações" no mesmo local. "Eu o prometi, por e-mail, que faria o mesmo no verão seguinte", disse.
O presidente da empresa Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, proprietária do Costa Concordia, declarou recentemente que a culpa pela manobra considerada arriscada era de Schettino e que sua conduta foi "incompreensível", uma vez que "nunca havia dado sinais de abandono no plano técnico ou no humano".
O navio encalhou em um banco de areia próximo à ilha de Giglio, na região italiana da Toscana, e naufragou. Até o momento, foram encontrados 12 corpos. Cerca de 20 pessoas, das mais de quatro mil pessoas que estavam à bordo, seguem desaparecidas.
VÍTIMAS
Neste sábado, a Marinha italiana encontrou o corpo de uma mulher, a 12ª vítima do acidente com o navio Costa Concordia, em um dos quartos dos 17 andares do cruzeiro, oito dias após o choque na ilha de Giglio que originou o naufrágio. Cerca de 20 pessoas permanecem desaparecidas.
"O corpo foi levado para terra firme e as famílias foram contatadas. Mas será necessário realizar testes de DNA para identificá-lo, já que, ao final de uma semana na água, fica identificável", revelou uma fonte da Marinha.
Até o momento, houve identificação de apenas oito vítimas: seis turistas -- quatro franceses, um espanhol e um italiano --, um tripulante peruano e um violinista húngaro.
VAZAMENTO
A Guarda Costeira confirmou também neste sábado um vazamento de óleo diesel no local, aumentando temores de um desastre ambiental.
O derivado de petróleo seria um "tipo leve", que é usado como lubrificante nos maquinários e botes de resgate. O navio levava 185 toneladas do óleo a bordo.
No entanto, as autoridades italianas ainda não confirmaram o vazamento das 2.380 toneladas do diesel "mais pesado", usado como combustível para os motores da embarcação.
Por Folha