Campanha suja – Presidente da Petrobras cai de boca no terrorismo eleitoral e desmoraliza empresa
José Sérgio Gabrielli tem de ser processado pelo PSDB e tem de entrar na mira do Ministério Público. Hoje ele passou de todos os limites, mesmo para seus padrões já tão largos. Este senhor teve a coragem de emitir uma nota acusando o governo FHC de ter iniciado um processo que resultaria na privatização da Petrobras.
É MENTIRA!!!
Ele fala como militante do PT, não como presidente de uma das maiores empresas do mundo, condição de que já desfrutava a Petrobras quando o PT chegou ao poder. O objetivo é ganhar notícia de jornal e mobilizar os repórteres — inclusive os “genros” — para que perguntem a Serra: “É verdade que o senhor quer privatizar a Petrobras?”. É uma campanha terrorista!
Procurem os colunistas indignados com o suposto terrorismo religioso — que,se existisse, se limitaria a atribuir a Dilma e ao PT o que eles realmente pensam e, pois, terrorismo não é — para ver se eles vão repudiar também a desmesura com que um presidente de uma empresa mista (!!!) entra na guerra eleitoral. E contando uma mentira escandalosa!
Diz a nota de Gabrielli:
“Se essa tendência não fosse interrompida e revertida, a Petrobras praticamente extinguiria sua atividade de exploração, porque suas áreas exploratórias para buscar novas reservas de petróleo estavam se reduzindo, suas refinarias seriam desmembradas e as plantas de energia elétrica dariam prejuízos, sem perspectivas de recuperação do capital investido”.
José Eduardo Dutra, atual presidente do PT e primeiro presidente da Petrobras nomeado pelo governo petista, em 2003, cobriu de elogios a gestão anterior da empresa. E com razão: ela preparou a gigante para o pré-sal, aonde já se havia chegado quando Lula foi eleito.
Se a Petrobras fosse inteiramente estatal, o comportamento de Gabrielli já seria inaceitável. Sendo, como é, uma empresa mista, é um escândalo sem par. As evidências de politização da gestão da empresa, evidenciadas até em seu processo de capitalização, têm levado incerteza ao mercado, o que causou uma brutal desvalorização de suas ações.
Gabrielli não é um técnico. É um político. Chegou a flertar com a possibilidade de se candidatar a um cargo já em 2010. Lula preferiu deixá-lo no comando da Petrobras. Na Bahia, até as pedras sabem que pretende se candidatar ao governo do Estado pelo PT em 2014, quando Jaques Wagner encerrará seu segundo mandato. Está usando a Petrobras não apenas para os interesses do PT na eleição deste ano, mas também para os seus próprios interesses para daqui a quatro.
Numa democracia respeitável, este senhor seria botado no olho da rua pelo presidente da República. No Brasil, ele está é obedecendo ordens: do presidente da República. Esta é a “república” que certa canalha defende em manifestos…
Caso Serra seja eleito, a sua maior dificuldade será desprivatizar o Brasil. O país se transformou numa fazendola dos coronéis do PT.
É MENTIRA!!!
Ele fala como militante do PT, não como presidente de uma das maiores empresas do mundo, condição de que já desfrutava a Petrobras quando o PT chegou ao poder. O objetivo é ganhar notícia de jornal e mobilizar os repórteres — inclusive os “genros” — para que perguntem a Serra: “É verdade que o senhor quer privatizar a Petrobras?”. É uma campanha terrorista!
Procurem os colunistas indignados com o suposto terrorismo religioso — que,se existisse, se limitaria a atribuir a Dilma e ao PT o que eles realmente pensam e, pois, terrorismo não é — para ver se eles vão repudiar também a desmesura com que um presidente de uma empresa mista (!!!) entra na guerra eleitoral. E contando uma mentira escandalosa!
Diz a nota de Gabrielli:
“Se essa tendência não fosse interrompida e revertida, a Petrobras praticamente extinguiria sua atividade de exploração, porque suas áreas exploratórias para buscar novas reservas de petróleo estavam se reduzindo, suas refinarias seriam desmembradas e as plantas de energia elétrica dariam prejuízos, sem perspectivas de recuperação do capital investido”.
José Eduardo Dutra, atual presidente do PT e primeiro presidente da Petrobras nomeado pelo governo petista, em 2003, cobriu de elogios a gestão anterior da empresa. E com razão: ela preparou a gigante para o pré-sal, aonde já se havia chegado quando Lula foi eleito.
Se a Petrobras fosse inteiramente estatal, o comportamento de Gabrielli já seria inaceitável. Sendo, como é, uma empresa mista, é um escândalo sem par. As evidências de politização da gestão da empresa, evidenciadas até em seu processo de capitalização, têm levado incerteza ao mercado, o que causou uma brutal desvalorização de suas ações.
Gabrielli não é um técnico. É um político. Chegou a flertar com a possibilidade de se candidatar a um cargo já em 2010. Lula preferiu deixá-lo no comando da Petrobras. Na Bahia, até as pedras sabem que pretende se candidatar ao governo do Estado pelo PT em 2014, quando Jaques Wagner encerrará seu segundo mandato. Está usando a Petrobras não apenas para os interesses do PT na eleição deste ano, mas também para os seus próprios interesses para daqui a quatro.
Numa democracia respeitável, este senhor seria botado no olho da rua pelo presidente da República. No Brasil, ele está é obedecendo ordens: do presidente da República. Esta é a “república” que certa canalha defende em manifestos…
Caso Serra seja eleito, a sua maior dificuldade será desprivatizar o Brasil. O país se transformou numa fazendola dos coronéis do PT.
Por Reinaldo Azevedo, da Veja