Irmão de diretor da Eletrobras negocia projetos de energia
O irmão do diretor de Engenharia e Planejamento da Eletrobras, Valter Cardeal --homem forte de Dilma Rousseff (PT) no setor elétrico--, atua como consultor de empresas interessadas em investir em energia eólica, área que terá R$ 9,7 bilhões em investimentos do PAC 2.
Edgar Luiz Cardeal é dono da DGE Desenvolvimento e Gestão de Empreendimentos, criada em 2007 para elaborar projetos no setor.
O responsável pela gestão do Proinfa, programa de incentivo ao uso de energias alternativas --como a eólica-- é o irmão do empresário.
Valter Cardeal é braço-direito de Dilma no setor elétrico há 20 anos. Quando a presidenciável do PT foi secretária de Minas e Energia do RS, ele era diretor da CEEE, empresa estadual de energia.
Ele também preside o Conselho de Administração da Eletrosul, que gerencia a política energética no Sul --onde atua a empresa do irmão--.
Edgar Luiz Cardeal é dono da DGE Desenvolvimento e Gestão de Empreendimentos, criada em 2007 para elaborar projetos no setor.
O responsável pela gestão do Proinfa, programa de incentivo ao uso de energias alternativas --como a eólica-- é o irmão do empresário.
Valter Cardeal é braço-direito de Dilma no setor elétrico há 20 anos. Quando a presidenciável do PT foi secretária de Minas e Energia do RS, ele era diretor da CEEE, empresa estadual de energia.
Ele também preside o Conselho de Administração da Eletrosul, que gerencia a política energética no Sul --onde atua a empresa do irmão--.
Valter Cardeal é braço-direito de Dilma no setor elétrico há 20 anos. Quando a presidenciável do PT foi secretária de Minas e Energia do RS, ele era diretor da CEEE, empresa estadual de energia.
Ele também preside o Conselho de Administração da Eletrosul, que gerencia a política energética no Sul -onde atua a empresa do irmão.
Edgar oferece a empresas projetos para erguer torres de energia eólica em fazendas cuja locação ele negocia.
Sócio de duas empresas do ramo, Ricardo Pigatto relatou à Folha ter contratado Edgar para investir em três parques eólicos no RS. "Estabelecemos um valor fixo com pagamentos mensais e, depois, uma taxa de sucesso se o negócio der certo."
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Diretor da Eletrobras, Valter Cardeal afirmou não que não tem relação "nem conversa" com o irmão Edgar Luiz, empresário do setor de energia eólica no Sul.
"Não posso ter um irmão? Não há absolutamente nenhum conflito. Ele tem a vida dele como engenheiro e empresário. Aliás, nem sei, porque não converso com ele."
"Não devo nada nem fiz nada errado na minha vida. Tenho responsabilidade como gestor público, com as pessoas que eu trabalho e pelo que eu faço pelo nosso país", completou.
Edgar Cardeal negou ser um "abridor de portas".
"Nunca fiz nem faço esse papel", disse.
Ele também preside o Conselho de Administração da Eletrosul, que gerencia a política energética no Sul -onde atua a empresa do irmão.
Edgar oferece a empresas projetos para erguer torres de energia eólica em fazendas cuja locação ele negocia.
Sócio de duas empresas do ramo, Ricardo Pigatto relatou à Folha ter contratado Edgar para investir em três parques eólicos no RS. "Estabelecemos um valor fixo com pagamentos mensais e, depois, uma taxa de sucesso se o negócio der certo."
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Diretor da Eletrobras, Valter Cardeal afirmou não que não tem relação "nem conversa" com o irmão Edgar Luiz, empresário do setor de energia eólica no Sul.
"Não posso ter um irmão? Não há absolutamente nenhum conflito. Ele tem a vida dele como engenheiro e empresário. Aliás, nem sei, porque não converso com ele."
"Não devo nada nem fiz nada errado na minha vida. Tenho responsabilidade como gestor público, com as pessoas que eu trabalho e pelo que eu faço pelo nosso país", completou.
Edgar Cardeal negou ser um "abridor de portas".
"Nunca fiz nem faço esse papel", disse.
Por Folha