Serra defende união civil homossexual e combate à Aids
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta quinta-feira ser favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Após encontrar-se com Organizações Não-Governamentais que combatem a Aids, o tucano concedeu entrevista à imprensa e disse não ver problemas na legislação que concede direitos a parceiros homossexuais. “A questão de casamento propriamente dito está ligada às igrejas. Agora, a união em torno de direitos civis já existe inclusive na prática pelo judiciário e eu sou a favor. Outra coisa é casamento, aí cada igreja define sua posição.”
Durante o evento, no centro da capital paulista, Serra assinou uma carta de compromisso com prioridades para o combate ao vírus HIV. O candidato criticou o que chamou de dependência da importação de medicamentos do exterior, o que considera ser o motivo para que a doença não tenha sido extinta do país. “No Brasil a campanha contra Aids começou a derrapar por falta de medicamentos, falta organização, planejamento”, comentou.
Produção nacional – Serra defendeu a quebra de patentes de alguns remédios, já que, segundo ele, produzi-los dentro do país tem custo menor que importá-los. “Deve haver um enfrentamento da questão da quebra de patentes de maneira sistemática e não cinematográfica”, disse. “Existe uma proteção na legislação internacional para que países em desenvolvimento quebrem patentes de remédios em caso de interesse social”.
O tucano afirmou ainda que, se eleito, irá expandir o programa “Fique Sabendo”, criado em São Paulo. A ideia é que pelo menos 70% da população brasileira faça o exame para saber se contraiu o vírus HIV. “Isso permite que a pessoa saiba que pegou a doença nos estágios mais iniciais, o que é mais barato para o país e melhor para o paciente”, explicou. De acordo com o candidato, o país gasta em média 1.500 dólares por ano com medicamentos para cada pessoa com o vírus.
Incidente - Ao sair do evento, Serra, que estava atrasado para um compromisso com alianças políticas, em Belo Horizonte, bateu a testa na porta do elevador. O candidato saiu com um pouco de gelo protegendo a ferida avermelhada e brincou: “Já pensou se eu chego a Minas com um galo?”. Na capital mineira, o tucano encontra-se com o senador e o governador eleitos Aécio Neves e Anastasia e mais 500 prefeitos do estado.
Durante o evento, no centro da capital paulista, Serra assinou uma carta de compromisso com prioridades para o combate ao vírus HIV. O candidato criticou o que chamou de dependência da importação de medicamentos do exterior, o que considera ser o motivo para que a doença não tenha sido extinta do país. “No Brasil a campanha contra Aids começou a derrapar por falta de medicamentos, falta organização, planejamento”, comentou.
Produção nacional – Serra defendeu a quebra de patentes de alguns remédios, já que, segundo ele, produzi-los dentro do país tem custo menor que importá-los. “Deve haver um enfrentamento da questão da quebra de patentes de maneira sistemática e não cinematográfica”, disse. “Existe uma proteção na legislação internacional para que países em desenvolvimento quebrem patentes de remédios em caso de interesse social”.
O tucano afirmou ainda que, se eleito, irá expandir o programa “Fique Sabendo”, criado em São Paulo. A ideia é que pelo menos 70% da população brasileira faça o exame para saber se contraiu o vírus HIV. “Isso permite que a pessoa saiba que pegou a doença nos estágios mais iniciais, o que é mais barato para o país e melhor para o paciente”, explicou. De acordo com o candidato, o país gasta em média 1.500 dólares por ano com medicamentos para cada pessoa com o vírus.
Incidente - Ao sair do evento, Serra, que estava atrasado para um compromisso com alianças políticas, em Belo Horizonte, bateu a testa na porta do elevador. O candidato saiu com um pouco de gelo protegendo a ferida avermelhada e brincou: “Já pensou se eu chego a Minas com um galo?”. Na capital mineira, o tucano encontra-se com o senador e o governador eleitos Aécio Neves e Anastasia e mais 500 prefeitos do estado.
Por Veja