Planalto altera regra de plano de banda larga
A presidente Dilma Rousseff alterou o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Em vez de conexões de até 600 Kbps (kilobits por segundo), ela exige 1 Mbps (megabit por segundo) pelo mesmo preço, R$ 35.
Nos Estados que tiverem isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos pacotes do programa de banda larga, o preço será R$ 29,80. A nova orientação foi dada ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações) na semana passada.
Segundo a reportagem apurou, Dilma exigiu a mudança, afirmando que o plano original está atrasado em relação ao mundo. O plano dos EUA prevê conexões de 100 Mbps. Na Coreia, as velocidades variam entre 1 e 2 Gbps (gigabit por segundo), até 20 vezes mais que nos EUA e até 2.000 vezes mais que no Brasil.
Dilma pediu que Bernardo informasse às teles o seguinte recado: "Vamos abolir esse negócio de kilobit, vamos falar em megabit".
Ele disse ainda que as operadoras terão de se adaptar à sua exigência e investir, em vez de apenas pedirem dinheiro ao governo. Avisadas, as teles já devem começar a negociar o novo PNBL com o governo nesta semana.
A mudança deve provocar um atraso de pelo menos três meses no início do programa, marcado para o fim deste mês. Ele deveria ter sido implantado no governo Lula.
Em contrapartida, o governo trabalhará para aprovar um projeto de lei para abrir o mercado de TV a cabo para as teles nacionais e estrangeiras.
Para o governo, com a distribuição de programas televisivos por cabo, as operadoras terão aumento mais grana, poderão adquirir o controle de empresas de TV e vender combos (pacotes com TV paga, telefone e banda larga), reduzindo custos e aumentando suas margens de lucro. Com isso, aumentará também o total de clientes. A tecnologia permite que elas possam prestar todos os serviços pelo mesmo cabo telefônico. Mas, para ter qualidade, é preciso mais que 600 Kbps.
Nos Estados que tiverem isenção do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos pacotes do programa de banda larga, o preço será R$ 29,80. A nova orientação foi dada ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações) na semana passada.
Segundo a reportagem apurou, Dilma exigiu a mudança, afirmando que o plano original está atrasado em relação ao mundo. O plano dos EUA prevê conexões de 100 Mbps. Na Coreia, as velocidades variam entre 1 e 2 Gbps (gigabit por segundo), até 20 vezes mais que nos EUA e até 2.000 vezes mais que no Brasil.
Dilma pediu que Bernardo informasse às teles o seguinte recado: "Vamos abolir esse negócio de kilobit, vamos falar em megabit".
Ele disse ainda que as operadoras terão de se adaptar à sua exigência e investir, em vez de apenas pedirem dinheiro ao governo. Avisadas, as teles já devem começar a negociar o novo PNBL com o governo nesta semana.
A mudança deve provocar um atraso de pelo menos três meses no início do programa, marcado para o fim deste mês. Ele deveria ter sido implantado no governo Lula.
Em contrapartida, o governo trabalhará para aprovar um projeto de lei para abrir o mercado de TV a cabo para as teles nacionais e estrangeiras.
Para o governo, com a distribuição de programas televisivos por cabo, as operadoras terão aumento mais grana, poderão adquirir o controle de empresas de TV e vender combos (pacotes com TV paga, telefone e banda larga), reduzindo custos e aumentando suas margens de lucro. Com isso, aumentará também o total de clientes. A tecnologia permite que elas possam prestar todos os serviços pelo mesmo cabo telefônico. Mas, para ter qualidade, é preciso mais que 600 Kbps.
Por Folha