Polícia investiga se Marrone pilotava helicóptero que caiu
A Polícia Civil investiga se o cantor sertanejo Marrone, que faz dupla com Bruno, estava pilotando o helicóptero que caiu em São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) na última segunda-feira (2). O delegado José Luiz Chain, do 2º DP do município, abriu inquérito nesta sexta-feira.
O cantor, que não tem habilitação para pilotar, estava sentado na frente da aeronave, do lado direito, onde ficam os equipamentos de comando, segundo depoimento do piloto Almir Carlos Bezerra, 49, ao delegado.
Ouvido em depoimento ontem (4) na Santa Casa, onde está internado, o piloto negou que o cantor estivesse no comando da aeronave, apesar do assento que ocupava. Segundo ele, é possível que alguém se sente do lado direito na condição de aprendiz. Ele afirmou que Marrone quer tirar brevê de piloto.
"Vamos apurar as lesões e quem realmente estava pilotando o helicóptero. Marrone já tem uma certificação de capacidade física, mas ainda não tirou a licença. A aeronave pode ser comandada dos dois lados, e o piloto explicou que é permitido que os alunos fiquem do lado direito quando estão acompanhados do instrutor", afirmou Chain.
Uma carta precatória deve ser expedida na próxima segunda-feira (9) para que Marrone seja ouvido pela polícia em São Paulo, onde mora.
Além do piloto, a polícia já ouviu três testemunhas, entre elas duas pessoas que estavam no aeroporto no momento do acidente e que também disseram que Marrone estava do lado direito da aeronave.
O cantor teve alta na quarta-feira (4) do Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde ficou internado por dois dias, com ferimentos leves.
ACIDENTE
O helicóptero caiu pouco antes de 15h de segunda, depois de abastecer em São José do Rio Preto.
O funcionário do posto Shell que abasteceu o helicóptero horas antes do acidente confirmou à polícia que Marrone estava sentado do lado direito da aeronave.
O piloto afirmou ao delegado que a aeronave perdeu potência assim que decolou. "Ele disse que o giro começou a diminuir e que acionou o comando para que o giro voltasse ao normal, mas mesmo assim o helicóptero continuou perdendo velocidade", afirmou o delegado.
Chain vai pedir ao DAC (Departamento de Aviação Civil) cópia do laudo do acidente e da análise do combustível como parte do inquérito, que tem prazo de 30 dias para conclusão. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) também investiga o acidente.
Recuperado de um quadro anêmico em razão da perda excessiva de sangue, o piloto passou por cirurgia corretiva no braço esquerdo ontem. No acidente, ele perdeu o pé esquerdo; a perna foi amputada dez centímetros abaixo do joelho.
O terceiro ocupante da aeronave, Jardel Alves Borges, 33, secretário particular e primo de Marrone, continua internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Base. Ele sofreu traumatismo crânio-encefálico, fratura nos dois braços e no quadril e perfuração do abdômen. Está sedado e respira com ajuda de aparelhos.
A assessoria de imprensa do cantor disse que só vai se manifestar pelo site oficial da dupla. Até o fim da tarde de hoje, as informações sobre o caso não haviam sido atualizadas.
O cantor, que não tem habilitação para pilotar, estava sentado na frente da aeronave, do lado direito, onde ficam os equipamentos de comando, segundo depoimento do piloto Almir Carlos Bezerra, 49, ao delegado.
Ouvido em depoimento ontem (4) na Santa Casa, onde está internado, o piloto negou que o cantor estivesse no comando da aeronave, apesar do assento que ocupava. Segundo ele, é possível que alguém se sente do lado direito na condição de aprendiz. Ele afirmou que Marrone quer tirar brevê de piloto.
"Vamos apurar as lesões e quem realmente estava pilotando o helicóptero. Marrone já tem uma certificação de capacidade física, mas ainda não tirou a licença. A aeronave pode ser comandada dos dois lados, e o piloto explicou que é permitido que os alunos fiquem do lado direito quando estão acompanhados do instrutor", afirmou Chain.
Uma carta precatória deve ser expedida na próxima segunda-feira (9) para que Marrone seja ouvido pela polícia em São Paulo, onde mora.
Além do piloto, a polícia já ouviu três testemunhas, entre elas duas pessoas que estavam no aeroporto no momento do acidente e que também disseram que Marrone estava do lado direito da aeronave.
O cantor teve alta na quarta-feira (4) do Hospital de Base de São José do Rio Preto, onde ficou internado por dois dias, com ferimentos leves.
ACIDENTE
O helicóptero caiu pouco antes de 15h de segunda, depois de abastecer em São José do Rio Preto.
O funcionário do posto Shell que abasteceu o helicóptero horas antes do acidente confirmou à polícia que Marrone estava sentado do lado direito da aeronave.
O piloto afirmou ao delegado que a aeronave perdeu potência assim que decolou. "Ele disse que o giro começou a diminuir e que acionou o comando para que o giro voltasse ao normal, mas mesmo assim o helicóptero continuou perdendo velocidade", afirmou o delegado.
Chain vai pedir ao DAC (Departamento de Aviação Civil) cópia do laudo do acidente e da análise do combustível como parte do inquérito, que tem prazo de 30 dias para conclusão. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) também investiga o acidente.
Recuperado de um quadro anêmico em razão da perda excessiva de sangue, o piloto passou por cirurgia corretiva no braço esquerdo ontem. No acidente, ele perdeu o pé esquerdo; a perna foi amputada dez centímetros abaixo do joelho.
O terceiro ocupante da aeronave, Jardel Alves Borges, 33, secretário particular e primo de Marrone, continua internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Base. Ele sofreu traumatismo crânio-encefálico, fratura nos dois braços e no quadril e perfuração do abdômen. Está sedado e respira com ajuda de aparelhos.
A assessoria de imprensa do cantor disse que só vai se manifestar pelo site oficial da dupla. Até o fim da tarde de hoje, as informações sobre o caso não haviam sido atualizadas.
Por Folha