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Aliança para reeleição de Eduardo Paes racha o PT do Rio

Agora há pouco, no auditório da ABI, no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes e o ministro da Pesca, Luiz Sérgio, presidente do PT fluminense, tentaram promover um ato para dar como fato consumado o apoio dos petistas à reeleição do peemedebista em 2012.
Com a presença do presidente do PMDB, Jorge Picciani, as cúpulas dos dois partidos queriam cravar, no evento, a indicação do vereador Adilson Pires, líder do governo Paes na Câmara, como vice na chapa da reeleição. Pires até tuitou ontem:
-  PT-RJ vai confirmar em reunião amanhã meu nome como vice na chapa de Eduardo Paes, que concorrerá à reeleição em 2012.
Cenário armado, o deputado federal Alessandro Molon foi chamado para compor a mesa e implodiu o suposto acordo. Ele disse que não reconhecia aquele ato, a indicação e que a militância petista deve ser ouvida sobre o fato inédito: a aliança que deixaria o PT sem candidato próprio a prefeito do Rio.
- Ao contrário do que o Picciani disse em entrevista o iG, o PT tem sim lideranças fortes para a disputa e não precisa ser burro de carga do PMDB. O projeto do PMDB do Rio é fazer do PT um partido subalterno para tentar se manter no poder até 2022 – disse Molon ao Poder Online.
E mais:
- A cúpula do PT do Rio tem uma visão menor nessa disputa, não a visão de cidade que o eleitor espera do PT. Quer o caminho mais fácil para se manter no poder e não o melhor caminho para o Rio.
O PT do Rio, claro, tem lá o seu espaço hoje no governo de Paes.

Por iG