'Amigos da Síria' reconhecem oposição como representante
A 2ª Conferência dos "Amigos da Síria", realizada neste domingo em
Istambul com a participação de 83 países, reconheceu o opositor Conselho
Nacional Sírio (CNS) como "representante de todos os sírios", anunciou o
ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu. "Os Amigos da
Síria reconhecem o CNS como representante de todos os sírios, como
interlocutor principal para as negociações na Síria", disse o ministro
turco em entrevista coletiva ao fim da conferência.
Davutoglu afirmou que na cúpula foram ouvidos os testemunhos de vários representantes sírios, recentemente exilados de Homs e Aleppo, e que a situação humanitária era "ainda mais grave do que divulga a imprensa internacional". Ele expressou sua convicção que os civis expostos a ataques com armas pesadas e artilharia, inclusive helicópteros "têm o direito de se defender e tentar escapar". "Os que estão perto da fronteira podem fugir, mas os que vivem mais longe que opções têm? Têm direito a fazer tudo o que possam para sobreviver", disse Davutoglu.
"Nosso manifesto final inclui que devemos fazer chegar remédios e ajuda humanitária básica à população síria necessitada; esta ajuda será coordenada pelo grupo Amigos da Síria em coordenação com as Nações Unidas e empregaremos todas as vias possíveis para enviá-las", afirmou o ministro. "Esperaremos para saber o que vai dizer amanhã (segunda-feira) Kofi Annan (o enviado especial das Nações Unidas e a Liga Árabe) e depois utilizaremos todas as alternativas, repito: todas as alternativas para ajudar ao povo sírio", disse Davutoglu.
O ministro turco expressou o apoio da conferência à missão de Annan, mas disse que "não se trata de uma iniciativa nova: Annan foi para pedir ao regime sírio que implemente o plano da Liga Árabe, e não se deve permitir que o regime use isto para ganhar tempo e seguir matando". "Este é o erro que se cometeu na Bósnia, onde perdemos 250 mil pessoas", afirmou.
Segundo Davutoglu, a conferência estabeleceu dois grupos de trabalho, um dedicado às sanções contra a Síria e o outro à recuperação do país árabe após a transição política. "Oferecemos todo tipo de apoio a um processo político pacífico", disse.
Davutoglu afirmou que na cúpula foram ouvidos os testemunhos de vários representantes sírios, recentemente exilados de Homs e Aleppo, e que a situação humanitária era "ainda mais grave do que divulga a imprensa internacional". Ele expressou sua convicção que os civis expostos a ataques com armas pesadas e artilharia, inclusive helicópteros "têm o direito de se defender e tentar escapar". "Os que estão perto da fronteira podem fugir, mas os que vivem mais longe que opções têm? Têm direito a fazer tudo o que possam para sobreviver", disse Davutoglu.
"Nosso manifesto final inclui que devemos fazer chegar remédios e ajuda humanitária básica à população síria necessitada; esta ajuda será coordenada pelo grupo Amigos da Síria em coordenação com as Nações Unidas e empregaremos todas as vias possíveis para enviá-las", afirmou o ministro. "Esperaremos para saber o que vai dizer amanhã (segunda-feira) Kofi Annan (o enviado especial das Nações Unidas e a Liga Árabe) e depois utilizaremos todas as alternativas, repito: todas as alternativas para ajudar ao povo sírio", disse Davutoglu.
O ministro turco expressou o apoio da conferência à missão de Annan, mas disse que "não se trata de uma iniciativa nova: Annan foi para pedir ao regime sírio que implemente o plano da Liga Árabe, e não se deve permitir que o regime use isto para ganhar tempo e seguir matando". "Este é o erro que se cometeu na Bósnia, onde perdemos 250 mil pessoas", afirmou.
Segundo Davutoglu, a conferência estabeleceu dois grupos de trabalho, um dedicado às sanções contra a Síria e o outro à recuperação do país árabe após a transição política. "Oferecemos todo tipo de apoio a um processo político pacífico", disse.
Por Época