Dilma apela a líderes mundiais para superar impasse no Rio
A
presidente Dilma Rousseff fará um apelo ao G-20 neste fim de semana, em
reunião no México, para que os líderes das 20 maiores economias do
mundo não deixem fracassar as negociações da Conferência das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Dilma tentará convencer os
líderes de que a crise financeira internacional - e a própria
perspectiva de saída da Grécia da Zona do Euro — não pode servir de
pretexto para que se mantenham as divergências em torno de um documento
final que torne o mundo mais sustentável dos pontos de vista econômico,
social e ambiental.
Os contatos que Dilma Rousseff fará com outros líderes no México, às vésperas da reunião de chefes de Estado da Rio+20, que começa terça-feira, foram confirmados pelo negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo. Segundo ele, a ideia é desatar nós permaneceram nos três últimos dias de negociação. Basicamente, são divergências que impedem a definição de meios para financiar a execução de metas pelas nações pobres e em desenvolvimento.
— É previsível que haverá contatos no México, para que se desatem alguns nós. A presidenta viajará ao México com uma informação completa do que aconteceu aqui —disse Figueiredo. Os negociadores devem entrar na madrugada em reuniões, para tentar fechar o máximo de lacunas possível. — As negociações estão intensas e continuarão intensas pela noite adentro. Sempre nessas conferências o número de horas de sono é reduzido, o que faz parte das circunstâncias normais — comentou o diplomata.
A partir de sábado, será iniciado um processo de consultas informais. Figueiredo reafirmou que o Brasil não tem um texto novo na manga ou qualquer surpresa.
— Não dá para pôr texto na tela e mudar verbos. O prazo final das consultas é dia 19 e nossa intenção é terminar antes. Nâo dá mais para ficar esticando. Eu digo aos colegas que se eles querem ter pelo menos um dia de descanso no Rio, temos de terminar a tarefa — enfatizou.
Os contatos que Dilma Rousseff fará com outros líderes no México, às vésperas da reunião de chefes de Estado da Rio+20, que começa terça-feira, foram confirmados pelo negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo. Segundo ele, a ideia é desatar nós permaneceram nos três últimos dias de negociação. Basicamente, são divergências que impedem a definição de meios para financiar a execução de metas pelas nações pobres e em desenvolvimento.
— É previsível que haverá contatos no México, para que se desatem alguns nós. A presidenta viajará ao México com uma informação completa do que aconteceu aqui —disse Figueiredo. Os negociadores devem entrar na madrugada em reuniões, para tentar fechar o máximo de lacunas possível. — As negociações estão intensas e continuarão intensas pela noite adentro. Sempre nessas conferências o número de horas de sono é reduzido, o que faz parte das circunstâncias normais — comentou o diplomata.
A partir de sábado, será iniciado um processo de consultas informais. Figueiredo reafirmou que o Brasil não tem um texto novo na manga ou qualquer surpresa.
— Não dá para pôr texto na tela e mudar verbos. O prazo final das consultas é dia 19 e nossa intenção é terminar antes. Nâo dá mais para ficar esticando. Eu digo aos colegas que se eles querem ter pelo menos um dia de descanso no Rio, temos de terminar a tarefa — enfatizou.