Observadores da ONU são atacados na Síria
Um grupo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) foi atacado nesta quinta-feira (7) quando tentava entrar na aldeia de Al Qubeir,
na província de Hama, onde ocorreu um massacre na quarta-feira. O
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os monitores foram
alvejados com armas de baixo calibre, mas não citou feridos.
Ban Ki-moon afirmou que o risco de uma guerra civil na Síria é "iminente e real" e disse que o governo de Bashar al Assad "perdeu toda a legitimidade". "Os riscos de uma guerra civil em grande escala são iminentes e reais, por isso peço ao presidente Assad que cumpra de maneira urgente e incondicional os pontos do plano de paz (do enviado especial da organização, Kofi Annan)", disse Ban à Assembleia Geral das Nações Unidas.
Ahmad Fawzi, porta-voz de Kofi Annan, confirmou que as autoridades sírias estão impedindo a entrada dos observadores internacionais a Al Qubeir.
Segundo o general Robert Mood, chefe da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNMIS), um grupo de observadores desarmados tenta desde a manhã desta quinta entrar na aldeia onde estima-se que cerca de 80 pessoas tenham sido assassinadas. De acordo com Mood, os observadores não puderam cumprir seu objetivo por três razões: o exército sírio estabeleceu vários pontos de controle, não os permite avançar e pede que se retirem; alguns de seus veículos foram imobilizados por civis; e porque receberam advertências de moradores locais que, se entrassem na aldeia, "suas vidas correriam perigo".
"Apesar dos riscos, os observadores estão se esforçando para entrar no povoado e relatar os fatos do local", disse Mood. O general afirmou que eles estão "muito preocupados" pelas restrições impostas à sua liberdade de movimento, já que isso os impede de "observar, avaliar e informar" sobre o que ocorreu.
Grupos opositores atribuíram o massacre às milícias pró-governo. O regime sírio de Bashar al-Assad negou qualquer envolvimento no massacre. A comunidade internacional – incluindo a Rússia, ferrenha aliada de Assad – condenou o massacre e reiterou a necessidade do fim da violência.
Os 300 observadores que formam a UNMIS têm como principal função verificar um cessar-fogo em vigor, apenas teoricamente, desde 12 de abril, o que não foi possível porque a violência, em vez de diminuir, cresce a cada dia.
O massacre de Al Qubeir ocorreu pouco menos de duas semanas depois de outro assassinato em massa, na província de Homs, quando 108 pessoas morreram, sendo a metade delas crianças e, um terço, mulheres.
Ban Ki-moon afirmou que o risco de uma guerra civil na Síria é "iminente e real" e disse que o governo de Bashar al Assad "perdeu toda a legitimidade". "Os riscos de uma guerra civil em grande escala são iminentes e reais, por isso peço ao presidente Assad que cumpra de maneira urgente e incondicional os pontos do plano de paz (do enviado especial da organização, Kofi Annan)", disse Ban à Assembleia Geral das Nações Unidas.
Ahmad Fawzi, porta-voz de Kofi Annan, confirmou que as autoridades sírias estão impedindo a entrada dos observadores internacionais a Al Qubeir.
Segundo o general Robert Mood, chefe da Missão de Supervisão da ONU na Síria (UNMIS), um grupo de observadores desarmados tenta desde a manhã desta quinta entrar na aldeia onde estima-se que cerca de 80 pessoas tenham sido assassinadas. De acordo com Mood, os observadores não puderam cumprir seu objetivo por três razões: o exército sírio estabeleceu vários pontos de controle, não os permite avançar e pede que se retirem; alguns de seus veículos foram imobilizados por civis; e porque receberam advertências de moradores locais que, se entrassem na aldeia, "suas vidas correriam perigo".
"Apesar dos riscos, os observadores estão se esforçando para entrar no povoado e relatar os fatos do local", disse Mood. O general afirmou que eles estão "muito preocupados" pelas restrições impostas à sua liberdade de movimento, já que isso os impede de "observar, avaliar e informar" sobre o que ocorreu.
Grupos opositores atribuíram o massacre às milícias pró-governo. O regime sírio de Bashar al-Assad negou qualquer envolvimento no massacre. A comunidade internacional – incluindo a Rússia, ferrenha aliada de Assad – condenou o massacre e reiterou a necessidade do fim da violência.
Os 300 observadores que formam a UNMIS têm como principal função verificar um cessar-fogo em vigor, apenas teoricamente, desde 12 de abril, o que não foi possível porque a violência, em vez de diminuir, cresce a cada dia.
O massacre de Al Qubeir ocorreu pouco menos de duas semanas depois de outro assassinato em massa, na província de Homs, quando 108 pessoas morreram, sendo a metade delas crianças e, um terço, mulheres.
Por Época