Japão concentra esforços para fechar fenda de reator
Autoridades japonesas ainda tentam encerrar neste domingo a pior crise nuclear desde Chernobyl. Os esforços estão concentrados em uma fissura em uma estrutura de concreto, que desencadeou o vazamento de água com altos níveis de radiação para o mar próximo do reator 2 do complexo nuclear de Fukushima.
As autoridades informaram ainda que checam os outros cinco reatores nucleares, a fim de tentar identificar outras possíveis rachaduras.
"Com os níveis de radiação alcançando o mar próximo à usina, nós estamos tentando confirmar a razão pela qual, e em qual contexto, isto poderia vir apenas de uma fonte", disse Hidehiko Nishiyama, da Agência de Segurança Nuclear e Industrial. "Não podemos afirmar com certeza até termos os resultados dos estudos."
A agência estava tentando achar formas de resfriar o reator danificado, procurando por alternativas como bombear a água, incluir um sistema de ar condicionado improvisado ou usar o sistema de limpeza da usina.
Hoje, a agência japonesa Kyodo News informou que a água vazou de uma fissura de cerca de 20 centímetros detectada em uma estrutura de concreto do reator.
Mais cedo, a Tokyo Electric Power Company, operadora da central nuclear de Fukushima, havia comunicado a descoberta da fissura e o possível vazamento para o mar.
Segundo a Tepco, a radiatividade medida na água que escapa do reator 2 é de cerca de mil milisieverts por hora, algo próximo de 330 vezes a radiação à qual uma pessoa é exposta normalmente durante um ano.
Esta rachadura pode ser o motivo para os altos índices de radioatividade constatados nos últimos dias ao longo da costa nordeste do Japão e que as autoridades vinham tentando explicar sem sucesso.
Ainda conforme a agência Kyodo News, a Tepco tentou reparar o vazamento por meio da aplicação de concreto, em uma medida de emergência. A própria companhia reconheceu mais tarde que os níveis de vazamento não haviam se alterado desde a descoberta da fissura.
A agência japonesa reportou ainda que mais uma tentativa de reparar o dano seria feita por meio da injeção de material plástico (polímeros) neste domingo.
A magnitude do vazamento e a quantidade de água radioativa descarregada no mar ainda são desconhecidas até o momento.
As autoridades informaram ainda que checam os outros cinco reatores nucleares, a fim de tentar identificar outras possíveis rachaduras.
"Com os níveis de radiação alcançando o mar próximo à usina, nós estamos tentando confirmar a razão pela qual, e em qual contexto, isto poderia vir apenas de uma fonte", disse Hidehiko Nishiyama, da Agência de Segurança Nuclear e Industrial. "Não podemos afirmar com certeza até termos os resultados dos estudos."
A agência estava tentando achar formas de resfriar o reator danificado, procurando por alternativas como bombear a água, incluir um sistema de ar condicionado improvisado ou usar o sistema de limpeza da usina.
Hoje, a agência japonesa Kyodo News informou que a água vazou de uma fissura de cerca de 20 centímetros detectada em uma estrutura de concreto do reator.
Mais cedo, a Tokyo Electric Power Company, operadora da central nuclear de Fukushima, havia comunicado a descoberta da fissura e o possível vazamento para o mar.
Segundo a Tepco, a radiatividade medida na água que escapa do reator 2 é de cerca de mil milisieverts por hora, algo próximo de 330 vezes a radiação à qual uma pessoa é exposta normalmente durante um ano.
Esta rachadura pode ser o motivo para os altos índices de radioatividade constatados nos últimos dias ao longo da costa nordeste do Japão e que as autoridades vinham tentando explicar sem sucesso.
Ainda conforme a agência Kyodo News, a Tepco tentou reparar o vazamento por meio da aplicação de concreto, em uma medida de emergência. A própria companhia reconheceu mais tarde que os níveis de vazamento não haviam se alterado desde a descoberta da fissura.
A agência japonesa reportou ainda que mais uma tentativa de reparar o dano seria feita por meio da injeção de material plástico (polímeros) neste domingo.
A magnitude do vazamento e a quantidade de água radioativa descarregada no mar ainda são desconhecidas até o momento.
Por Folha