Juízes não podem fazer greve, diz presidente do TST
O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), João Oreste Dalazen, afirmou nesta quarta-feira que discorda da paralisação dos juízes federais.
"Os juízes, como agentes do Estado, não devem fazer greve", afirmou o ministro, após encontro com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Apesar de fazer parte da magistratura da União, a Justiça do Trabalho não faz parte da Justiça Federal. Os juízes do Trabalho também não protestaram.
Dalazen disse que concorda com a medida imposta pelo CJF (Conselho da Justiça Federal) de cortar o salário dos juízes que aderiram à manifestação.
"Recentemente, o senador Aloysio Nunes [PSDB-SP] me procurou para ajudá-lo a regulamentar um projeto sobre greve no serviço público. Enquanto isso não ocorre, vale a regra do serviço privado", disse o ministro.
Os juízes federais em todo o país realizam hoje uma paralisação de 24 horas. A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) não soube dizer como foi a adesão do protesto.
A categoria não descarta entra em greve, que deverá ser decidida em até 90 dias em uma nova assembleia.
Atualmente, são 1.360 juízes de primeira instância e 132 de 2ª instância. A categoria só parou uma vez, por um dia, em 2000.
Os juízes cobram reajuste salarial de 14,79%, aumento no número de desembargadores e a instalação de quatro tribunais regionais federais em Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Amazonas.
Ainda faz parte das reivindicações a equiparação de benefícios com membros do Ministério Público --como o pagamento de auxílio-alimentação e liberação para cursos--, além de mais proteção policial, principalmente para aqueles que atuam em causas criminais.
O presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, disse que aposta no diálogo com o Executivo e com o Congresso para que a categoria não tenha que parar.
Segundo Wedy, a Ajufe vai recorrer da decisão do CJF que determinou o corte de ponto dos juízes grevistas. Ele classificou a determinação de "inadmissível" porque a categoria luta por uma justiça mais rápida, barata e justa.
"Os juízes, como agentes do Estado, não devem fazer greve", afirmou o ministro, após encontro com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Apesar de fazer parte da magistratura da União, a Justiça do Trabalho não faz parte da Justiça Federal. Os juízes do Trabalho também não protestaram.
Dalazen disse que concorda com a medida imposta pelo CJF (Conselho da Justiça Federal) de cortar o salário dos juízes que aderiram à manifestação.
"Recentemente, o senador Aloysio Nunes [PSDB-SP] me procurou para ajudá-lo a regulamentar um projeto sobre greve no serviço público. Enquanto isso não ocorre, vale a regra do serviço privado", disse o ministro.
Os juízes federais em todo o país realizam hoje uma paralisação de 24 horas. A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) não soube dizer como foi a adesão do protesto.
A categoria não descarta entra em greve, que deverá ser decidida em até 90 dias em uma nova assembleia.
Atualmente, são 1.360 juízes de primeira instância e 132 de 2ª instância. A categoria só parou uma vez, por um dia, em 2000.
Os juízes cobram reajuste salarial de 14,79%, aumento no número de desembargadores e a instalação de quatro tribunais regionais federais em Minas Gerais, Bahia, Paraná e no Amazonas.
Ainda faz parte das reivindicações a equiparação de benefícios com membros do Ministério Público --como o pagamento de auxílio-alimentação e liberação para cursos--, além de mais proteção policial, principalmente para aqueles que atuam em causas criminais.
O presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, disse que aposta no diálogo com o Executivo e com o Congresso para que a categoria não tenha que parar.
Segundo Wedy, a Ajufe vai recorrer da decisão do CJF que determinou o corte de ponto dos juízes grevistas. Ele classificou a determinação de "inadmissível" porque a categoria luta por uma justiça mais rápida, barata e justa.
Por Folha