‘Não existe expulsão perpétua’, diz presidente do PT sobre Delúbio
Pouco depois de participar da votação que aprovou o retorno do ex-tesoureiro Delúbio Soares ao PT, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, justificou a decisão adotada pelo Diretório Nacional em uma frase curta: “Não existe expulsão perpétua no PT.”
Delúbio Soares foi expulso do PT em 2005 por causa do suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ele é um dos 38 réus do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Revelado há pouco mais de cinco anos, o esquema, segundo a denúncia do Ministério Público, incluía desvio de recursos públicos para compra de apoio político no Congresso.
Um dos 60 integrantes do PT que votaram pelo retorno do ex-tesoureiro, o presidente nacional do partido afirmou que Delúbio “reassume com os direitos de qualquer filiado”, inclusive com a possibilidade de voltar a pleitear o cargo de tesoureiro da sigla.
“Ele fez uma solicitação de filiação à mesma instância que o havia expulsado por erros políticos que ele cometeu. E essa instância que o expulsou, passados mais de cinco anos, resolveu, por 77% dos votos, aceitar o seu pedido de filiação”, argumentou Falcão.
Ainda de acordo com o presidente petista, Delúbio teria sido avisado sobre o resultado da votação pela mulher, Mônica Valente. O ex-tesoureiro conquistou os integrantes da cúpula petista com o comportamento discreto, que evitou polêmicas durante os cinco anos que permaneceu fora do partido.
“Ele cumpriu os requisitos. Teve um comportamento que atende a quase todos os itens do nosso manual de comportamento dos filiados, sempre defendeu as nossas ideias publicamente, então como não existe pena perpétua nem no Brasil e tampouco no estatuto do PT, nós encaramos isso com naturalidade”, resumiu Falcão.
‘Momento novo’
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), defendeu a decisão da cúpula petista afirmando que o partido não estava concedendo uma anistia a Delúbio. A decisão, segundo Vaccarezza, faz parte de “um momento novo” da sigla. “Não representa uma anistia do que foi considerado um erro, é um momento novo.”
Delúbio Soares foi expulso do PT em 2005 por causa do suposto envolvimento no escândalo do mensalão. Ele é um dos 38 réus do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Revelado há pouco mais de cinco anos, o esquema, segundo a denúncia do Ministério Público, incluía desvio de recursos públicos para compra de apoio político no Congresso.
Um dos 60 integrantes do PT que votaram pelo retorno do ex-tesoureiro, o presidente nacional do partido afirmou que Delúbio “reassume com os direitos de qualquer filiado”, inclusive com a possibilidade de voltar a pleitear o cargo de tesoureiro da sigla.
“Ele fez uma solicitação de filiação à mesma instância que o havia expulsado por erros políticos que ele cometeu. E essa instância que o expulsou, passados mais de cinco anos, resolveu, por 77% dos votos, aceitar o seu pedido de filiação”, argumentou Falcão.
Ainda de acordo com o presidente petista, Delúbio teria sido avisado sobre o resultado da votação pela mulher, Mônica Valente. O ex-tesoureiro conquistou os integrantes da cúpula petista com o comportamento discreto, que evitou polêmicas durante os cinco anos que permaneceu fora do partido.
“Ele cumpriu os requisitos. Teve um comportamento que atende a quase todos os itens do nosso manual de comportamento dos filiados, sempre defendeu as nossas ideias publicamente, então como não existe pena perpétua nem no Brasil e tampouco no estatuto do PT, nós encaramos isso com naturalidade”, resumiu Falcão.
‘Momento novo’
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), defendeu a decisão da cúpula petista afirmando que o partido não estava concedendo uma anistia a Delúbio. A decisão, segundo Vaccarezza, faz parte de “um momento novo” da sigla. “Não representa uma anistia do que foi considerado um erro, é um momento novo.”
Por G1