'Pior está por vir', diz líder de braço da Al Qaeda
O líder da rede terrorista Al Qaeda na Península Árabe (AQPA), o iemenita Naser al Wahishi, prometeu intensificar a guerra santa (jihad) após a morte do líder Osama bin Laden, segundo uma mensagem publicada nesta quarta-feira pelo centro americano de vigilância dos sites islamitas SITE.
"Os norte-americanos mataram o xeque (...) mas devem saber que as brasas da jihad se avivaram ainda mais do que durante sua vida", afirmou Al Wahishi.
"Não pensem que o assunto terminou (...) o que está por vir será ainda pior, o que os espera será mais intenso."
A AQPA foi criada em 2009 pela fusão dos braços iemenita e saudita da Al Qaeda.
Em 25 de dezembro de 2009 o grupo tentou explodir um avião durante o voo entre Amsterdã e Detroit e em outubro de 2010 reivindicou o envio de pacotes bomba dos Estados Unidos para Dubai e o Reino Unido.
AMEAÇAS DA AL QAEDA
Mais cedo na terça-feira a Al Qaeda voltou a pedir que os muçulmanos vinguem a morte de Bin Laden ao afirmar que os americanos pagarão "o preço" da decisão do presidente Barack Obama de matá-lo, em um comunicado citado pelo SITE.
Em um texto publicado pelo Al Fajr Media Center, principal site de propaganda da Al Qaeda, a rede afirma que a eliminação de seu líder no dia 1º de maio no Paquistão pelas forças especiais americanas foi "um grave erro" e "um grande pecado", e que Obama levou seu povo a um grande "desastre".
"Agora Obama espalhou o sangue de nosso mártir. Somos uma Uma (nação islâmica) que não se fica silenciosa frente à injustiça, que não nos culpem no futuro. Vocês escolheram isso e pagarão o preço. Obama está protegido por exércitos, mas quem o protegerá de nosso ataque?", adverte a rede.
"É preciso vingar o assassinato do Xeque da Jihad e do Leão do Islã, de uma forma que fará os Estados Unidos esquecerem o prazer de sua felicidade e que fará com que chorem sangue", acrescentou, após denunciar a decisão americana de jogar seu corpo no mar.
"Dizemos a qualquer mujahedin (combatente): se tiver a oportunidade, que a aproveite. Não consulte ninguém para matar americanos ou destruir sua economia. A terra de Alá é vasta e seus alvos estão em todas partes, então é possível atingi-los", acrescentou o texto.
"Os norte-americanos mataram o xeque (...) mas devem saber que as brasas da jihad se avivaram ainda mais do que durante sua vida", afirmou Al Wahishi.
"Não pensem que o assunto terminou (...) o que está por vir será ainda pior, o que os espera será mais intenso."
A AQPA foi criada em 2009 pela fusão dos braços iemenita e saudita da Al Qaeda.
Em 25 de dezembro de 2009 o grupo tentou explodir um avião durante o voo entre Amsterdã e Detroit e em outubro de 2010 reivindicou o envio de pacotes bomba dos Estados Unidos para Dubai e o Reino Unido.
AMEAÇAS DA AL QAEDA
Mais cedo na terça-feira a Al Qaeda voltou a pedir que os muçulmanos vinguem a morte de Bin Laden ao afirmar que os americanos pagarão "o preço" da decisão do presidente Barack Obama de matá-lo, em um comunicado citado pelo SITE.
Em um texto publicado pelo Al Fajr Media Center, principal site de propaganda da Al Qaeda, a rede afirma que a eliminação de seu líder no dia 1º de maio no Paquistão pelas forças especiais americanas foi "um grave erro" e "um grande pecado", e que Obama levou seu povo a um grande "desastre".
"Agora Obama espalhou o sangue de nosso mártir. Somos uma Uma (nação islâmica) que não se fica silenciosa frente à injustiça, que não nos culpem no futuro. Vocês escolheram isso e pagarão o preço. Obama está protegido por exércitos, mas quem o protegerá de nosso ataque?", adverte a rede.
"É preciso vingar o assassinato do Xeque da Jihad e do Leão do Islã, de uma forma que fará os Estados Unidos esquecerem o prazer de sua felicidade e que fará com que chorem sangue", acrescentou, após denunciar a decisão americana de jogar seu corpo no mar.
"Dizemos a qualquer mujahedin (combatente): se tiver a oportunidade, que a aproveite. Não consulte ninguém para matar americanos ou destruir sua economia. A terra de Alá é vasta e seus alvos estão em todas partes, então é possível atingi-los", acrescentou o texto.
Por Folha