Mendes Ribeiro é o novo ministro da Agricultura
Lideranças do PMDB confirmam que o líder do governo no Congresso, Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), será o novo ministro da Agricultura. Seu nome foi definido durante reunião entre o vice-presidente, Michel Temer, e outros líderes do partido – Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves e Valdir Raupp. A certeza veio mais tarde, após conversa por telefone de Temer com a presidente Dilma Rousseff, que deve anunciar o escolhido oficialmente somente nesta quinta-feira.
Após insistir em permanecer no cargo, mesmo após ter seu nome envolvido em uma série de escândalos, o ex-ministro Wagner Rossi entregou sua carta de demissão para a presidente Dilma no início da noite de quarta. Rossi procurou Michel Temer, seu padrinho no governo, para acompanhá-lo no encontro com a presidente. “Ela insistiu muitíssimo para que ele permanecesse, salientando que ele é um dos melhores ministros do governo”, comentou Temer.
O apelo, porém, foi em vão. Dilma então pediu ao vice que um nome indicado pelo PMDB fosse apresentado até, no máximo, a manhã de quinta, já que a pasta faz parte da cota do partido. Os peemedebistas preferiram se apressar.
A escolha de Mendes Ribeiro deixa em aberto uma vaga complicada de ser preenchida. Ele só foi escolhido para ser o líder do governo no Congresso em julho, após meses de negociação. O deputado é formado em Direito e exerce seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Também já foi deputado estadual e secretário de Justiça do Rio Grande do Sul.
Corrupção - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão na noite desta quarta-feira após um mês de denúncias de corrupção no ministério que ocupava. Reportagens sucessivas de VEJA revelaram desmandos na pasta comandada pelo peemedebista e mostraram os escândalos que se acumulam em sua trajetória. Em carta enviada à presidente Dilma Rousseff, Rossi procurou defender sua reputação, enumerando feitos à frente da pasta, e pediu demissão em caráter irrevogável. O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre a saída do ministro.
Wagner Rossi é o quarto auxiliar do primeiro escalão de Dilma Rousseff a cair, em sete meses de governo. Antes dele foram defenestrados do centro do poder Antonio Palocci, da Casa Civil. por não conseguir explicar um espantoso salto patrimonial; Alfredo Nascimento, dos Transportes, por ser conivente com um esquema de corrupção, mostrado em reportagem de VEJA; e Nelson Jobim, da Defesa, por criticar publicamente o governo.
Após insistir em permanecer no cargo, mesmo após ter seu nome envolvido em uma série de escândalos, o ex-ministro Wagner Rossi entregou sua carta de demissão para a presidente Dilma no início da noite de quarta. Rossi procurou Michel Temer, seu padrinho no governo, para acompanhá-lo no encontro com a presidente. “Ela insistiu muitíssimo para que ele permanecesse, salientando que ele é um dos melhores ministros do governo”, comentou Temer.
O apelo, porém, foi em vão. Dilma então pediu ao vice que um nome indicado pelo PMDB fosse apresentado até, no máximo, a manhã de quinta, já que a pasta faz parte da cota do partido. Os peemedebistas preferiram se apressar.
A escolha de Mendes Ribeiro deixa em aberto uma vaga complicada de ser preenchida. Ele só foi escolhido para ser o líder do governo no Congresso em julho, após meses de negociação. O deputado é formado em Direito e exerce seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Também já foi deputado estadual e secretário de Justiça do Rio Grande do Sul.
Corrupção - O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão na noite desta quarta-feira após um mês de denúncias de corrupção no ministério que ocupava. Reportagens sucessivas de VEJA revelaram desmandos na pasta comandada pelo peemedebista e mostraram os escândalos que se acumulam em sua trajetória. Em carta enviada à presidente Dilma Rousseff, Rossi procurou defender sua reputação, enumerando feitos à frente da pasta, e pediu demissão em caráter irrevogável. O Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre a saída do ministro.
Wagner Rossi é o quarto auxiliar do primeiro escalão de Dilma Rousseff a cair, em sete meses de governo. Antes dele foram defenestrados do centro do poder Antonio Palocci, da Casa Civil. por não conseguir explicar um espantoso salto patrimonial; Alfredo Nascimento, dos Transportes, por ser conivente com um esquema de corrupção, mostrado em reportagem de VEJA; e Nelson Jobim, da Defesa, por criticar publicamente o governo.
Por Veja