PUC se dispõe a devolver dinheiro de licitação que Agricultura fraudou
A Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), se dispôs a devolver o dinheiro já recebido do Ministério da Agricultura pelo contrato em que foram usados documentos falsificados com o timbre da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O caso foi revelado pela Folha. Foram pagos até agora cerca de R$ 5 milhões dos R$ 9,1 milhões do contrato, destinado a cursos de capacitação para os funcionários do ministério.
A FGV, diante da fraude, já havia requisitado, pela manhã, a abertura de inquérito na Polícia Civil de Brasília para apurar a falsificação de documentos e da assinatura de um de seus professores.
Segundo a nota distribuída pela fundação, "diante deste sentimento de engano, que a todos nós assola", a PUC afirma que também está constituindo uma comissão interna para investigar se houve participação de funcionários da universidade
"Em face dessas mesmas notícias e da suspensão do pagamento do Contrato acima referido, a Fundação São Paulo está colocando à disposição do Ministério da Agricultura, os valores até agora recebidos", diz a nota da fundação.
A investigação, segundo a fundação, terá apoio de uma auditoria externa.
A PUC afirma ainda "que reitera sua intenção de colaborar com todas as autoridades, disponibilizando inclusive documentos, pois é a maior interessada na apuração dos fatos para esclarecimento da verdade".
SUSPEITAS
O contrato está no centro de um dos episódios que levaram nesta semana à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão quarta-feira em meio a uma onda de denúncias de irregularidades no ministério.
Nesta semana, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as suspeitas de corrupção no ministério. Há suspeitas de direcionamento de licitação e pagamento de propina.
No lugar de Rossi, o Planalto confirmou ontem a indicação do deputado gaúcho Mendes Ribeiro (PMDB-RS), indicado pelo seu partido.
Logo em sua primeira entrevista como títular da pasta, o novo ministro afirmou que o lobby é uma "questão legítima, que todo mundo faz". Ele é autor de um projeto de lei que permite aos lobistas circularem livremente pelo Congresso.
O caso foi revelado pela Folha. Foram pagos até agora cerca de R$ 5 milhões dos R$ 9,1 milhões do contrato, destinado a cursos de capacitação para os funcionários do ministério.
A FGV, diante da fraude, já havia requisitado, pela manhã, a abertura de inquérito na Polícia Civil de Brasília para apurar a falsificação de documentos e da assinatura de um de seus professores.
Segundo a nota distribuída pela fundação, "diante deste sentimento de engano, que a todos nós assola", a PUC afirma que também está constituindo uma comissão interna para investigar se houve participação de funcionários da universidade
"Em face dessas mesmas notícias e da suspensão do pagamento do Contrato acima referido, a Fundação São Paulo está colocando à disposição do Ministério da Agricultura, os valores até agora recebidos", diz a nota da fundação.
A investigação, segundo a fundação, terá apoio de uma auditoria externa.
A PUC afirma ainda "que reitera sua intenção de colaborar com todas as autoridades, disponibilizando inclusive documentos, pois é a maior interessada na apuração dos fatos para esclarecimento da verdade".
SUSPEITAS
O contrato está no centro de um dos episódios que levaram nesta semana à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão quarta-feira em meio a uma onda de denúncias de irregularidades no ministério.
Nesta semana, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as suspeitas de corrupção no ministério. Há suspeitas de direcionamento de licitação e pagamento de propina.
No lugar de Rossi, o Planalto confirmou ontem a indicação do deputado gaúcho Mendes Ribeiro (PMDB-RS), indicado pelo seu partido.
Logo em sua primeira entrevista como títular da pasta, o novo ministro afirmou que o lobby é uma "questão legítima, que todo mundo faz". Ele é autor de um projeto de lei que permite aos lobistas circularem livremente pelo Congresso.
Por Folha