Tiroteio interrompe jogo no México
A partida entre Santos Laguna e Monarcas Morelia, válida pela primeira divisão do Campeonato Mexicana, foi interrompida depois que um tiroteio foi ouvido no entorno do estádio Territorio Santos Modelo, em Torreón, na noite deste sábado. A cidade receberá o amistoso entre Brasil e México no dia 11 de outubro. O município foi também uma das sedes do Mundial sub-17, com o estádio recebendo inclusive a semifinal entre Alemanha e México.
Logo que ouviram o som dos disparos, os jogadores das duas equipes foram rapidamente para os vestiários para se refugiarem. Os torcedores também correram pelo gramado em busca de um local mais seguro. O confronto estava com 40 minutos do primeiro tempo.
De acordo com o jornal mexicano El Universal, as autoridades informaram que um policial ficou ferido, mas a situação já teria sido controlada. As primeiras informações dão conta de que o tiroteio durou cerca de cinco minutos e começou depois que uma caminhonete branca não parou em uma barreira policial.
Pouco depois da confusão, o presidente do Santos Laguna, Alejandro Irarragorri, foi ao centro do gramado ao lado do goleiro e capitão Oswaldo Sánchez, para tentar acalmar o público. Com um microfone na mão, ele utilizou o sistema de som do estádio para dizer que o tiroteio havia parado, anunciou que não havia feridos dentro do estádio e disse que os torcedores poderiam ficar ali até ficarem tranquilos para deixarem o local.
A Federação Mexicana informou que a partida foi oficialmente suspensa e que ainda não há data para um novo encontro entre os times.
- Desde que começou esta penosa situação, recebemos relatos do comissário da partida, falamos coma diretoria do clube, com as autoridades do estádio e tomamos a decisão de suspender a partida. O primeiro e mais importante são as pessoas. A situação foi tranquilizada, o imóvel foi evacuado corretamente. Agora estamos vendo como e quando podemos remarcar a partida, seja amanhã ou depois, isso é secundário - afirmou Decio de María, secretário-geral da Federação Mexicana, em coletiva na Colômbia, onde a seleção mexicana conquistou o terceiro lugar no Mundial sub-17.
Nesta segunda-feira, uma reunião na Federação Mexicana irá discutir o assunto com os clubes.
- O que aconteceu hoje foi fora do estádio, mas afeta o futebol. Neste sentido, nesta segunda haverá uma reunião com todos afiliados que possam comparecer para avaliar o tema e tomar decisões sobre o que vem pela frente - destacou de María.
Pelo Twitter oficial do clube, o Monarcas Morelia afirmou que o elenco estava bem e que voltaria para casa nas próximas horas.
Região é alvo de violência dos narcotraficantes
Localizada no estado de Coahuila - norte do México - a cidade de Torreón, onde estava sendo realizada a partida, sofre há alguns meses com uma onda de violência provocada por uma disputa entre cartéis que disputam o tráfico de drogas.
Em julho, oito cabeças humanas foram encontradas em uma estrada da região. As vítimas tinham entre 25 e 30 anos. Massacres deste tipo fazem parte de uma onda de violência ligada ao narcotráfico que afeta os estados de Durango e Coahuila, entre os quais os cartéis de Sinaloa, liderados pelo foragido Joaquín "El Chapo" Guzmán, e os "Zetas", ex-militares da elite mexicanos que foram recrutados pelo narcotráfico nos anos 1990.
Em torno de 25.000 pessoas foram assassinadas desde dezembro de 2006 no México pelas mãos do crime organizado. Por ordem do presidente Felipe Calderón, mais de 50.000 militares no país foram convocados para combater os criminosos.
Logo que ouviram o som dos disparos, os jogadores das duas equipes foram rapidamente para os vestiários para se refugiarem. Os torcedores também correram pelo gramado em busca de um local mais seguro. O confronto estava com 40 minutos do primeiro tempo.
De acordo com o jornal mexicano El Universal, as autoridades informaram que um policial ficou ferido, mas a situação já teria sido controlada. As primeiras informações dão conta de que o tiroteio durou cerca de cinco minutos e começou depois que uma caminhonete branca não parou em uma barreira policial.
Pouco depois da confusão, o presidente do Santos Laguna, Alejandro Irarragorri, foi ao centro do gramado ao lado do goleiro e capitão Oswaldo Sánchez, para tentar acalmar o público. Com um microfone na mão, ele utilizou o sistema de som do estádio para dizer que o tiroteio havia parado, anunciou que não havia feridos dentro do estádio e disse que os torcedores poderiam ficar ali até ficarem tranquilos para deixarem o local.
A Federação Mexicana informou que a partida foi oficialmente suspensa e que ainda não há data para um novo encontro entre os times.
- Desde que começou esta penosa situação, recebemos relatos do comissário da partida, falamos coma diretoria do clube, com as autoridades do estádio e tomamos a decisão de suspender a partida. O primeiro e mais importante são as pessoas. A situação foi tranquilizada, o imóvel foi evacuado corretamente. Agora estamos vendo como e quando podemos remarcar a partida, seja amanhã ou depois, isso é secundário - afirmou Decio de María, secretário-geral da Federação Mexicana, em coletiva na Colômbia, onde a seleção mexicana conquistou o terceiro lugar no Mundial sub-17.
Nesta segunda-feira, uma reunião na Federação Mexicana irá discutir o assunto com os clubes.
- O que aconteceu hoje foi fora do estádio, mas afeta o futebol. Neste sentido, nesta segunda haverá uma reunião com todos afiliados que possam comparecer para avaliar o tema e tomar decisões sobre o que vem pela frente - destacou de María.
Pelo Twitter oficial do clube, o Monarcas Morelia afirmou que o elenco estava bem e que voltaria para casa nas próximas horas.
Região é alvo de violência dos narcotraficantes
Localizada no estado de Coahuila - norte do México - a cidade de Torreón, onde estava sendo realizada a partida, sofre há alguns meses com uma onda de violência provocada por uma disputa entre cartéis que disputam o tráfico de drogas.
Em julho, oito cabeças humanas foram encontradas em uma estrada da região. As vítimas tinham entre 25 e 30 anos. Massacres deste tipo fazem parte de uma onda de violência ligada ao narcotráfico que afeta os estados de Durango e Coahuila, entre os quais os cartéis de Sinaloa, liderados pelo foragido Joaquín "El Chapo" Guzmán, e os "Zetas", ex-militares da elite mexicanos que foram recrutados pelo narcotráfico nos anos 1990.
Em torno de 25.000 pessoas foram assassinadas desde dezembro de 2006 no México pelas mãos do crime organizado. Por ordem do presidente Felipe Calderón, mais de 50.000 militares no país foram convocados para combater os criminosos.
Por GloboEsporte.com