PMDB da Bahia expulsa deputados que se aliaram a Jaques Wagner
O PMDB da Bahia anunciou na segunda-feira (5) a expulsão de três deputados estaduais depois de eles apoiarem uma proposta do governador do Estado, Jaques Wagner (PT), que alterou o plano de saúde dos servidores públicos.
As expulsões são mais um capítulo da briga regional entre os partidos, que são aliados na esfera nacional e compõe o núcleo do governo da presidente Dilma Rousseff.
A direção estadual do PMDB expulsou os deputados Alan Sanches, Ivana Bastos e Temóteo Brito por não seguirem orientação da bancada e votarem a favor do polêmico projeto de lei que instituiu limite de atendimento para os segurados do Planserv --que cobre os servidores estaduais.
O partido fechou questão contra as alterações propostas por Wagner, que conseguiu aprová-las por 39 votos a 20 na semana passada.
A saída dos deputados do PMDB, contudo, já estava anunciada. Os três integrarão o PSD, legenda liderada nacionalmente por Gilberto Kassab e que na Bahia integrará a base do governo petista.
No domingo, a Folha mostrou que a operação política para criar o PSD na Bahia dará a Jaques Wagner uma base de 49 dos 63 deputados estaduais, formando uma hegemonia numérica superior à alcançada pelo grupo do senador Antonio Carlos Magalhães no auge de seu poder na política baiana na década de 1990.
Em nota, Ivana Bastos diz que ficou surpresa com a decisão do partido e disse que o PMDB tem agido para "isolá-la politicamente, de fragilizá-la e menosprezá-la diante dos seus eleitores".
O presidente regional do PMDB-BA, deputado federal Lúcio Vieira Lima, nega que a votação tenha sido um pretexto para retaliar os deputados que estão aderindo ao PSD.
"Por uma questão meramente fisiológica, eles disseram que estavam indo para o PSD, mas a lei permite [que mudem para uma nova legenda] e não houve retaliação. A questão é que votaram para afrontar uma decisão do partido [contra o projeto] e a comissão de ética decidiu expulsá-los porque não podia deixar o desgaste contaminar o PMDB", disse.
As expulsões são mais um capítulo da briga regional entre os partidos, que são aliados na esfera nacional e compõe o núcleo do governo da presidente Dilma Rousseff.
A direção estadual do PMDB expulsou os deputados Alan Sanches, Ivana Bastos e Temóteo Brito por não seguirem orientação da bancada e votarem a favor do polêmico projeto de lei que instituiu limite de atendimento para os segurados do Planserv --que cobre os servidores estaduais.
O partido fechou questão contra as alterações propostas por Wagner, que conseguiu aprová-las por 39 votos a 20 na semana passada.
A saída dos deputados do PMDB, contudo, já estava anunciada. Os três integrarão o PSD, legenda liderada nacionalmente por Gilberto Kassab e que na Bahia integrará a base do governo petista.
No domingo, a Folha mostrou que a operação política para criar o PSD na Bahia dará a Jaques Wagner uma base de 49 dos 63 deputados estaduais, formando uma hegemonia numérica superior à alcançada pelo grupo do senador Antonio Carlos Magalhães no auge de seu poder na política baiana na década de 1990.
Em nota, Ivana Bastos diz que ficou surpresa com a decisão do partido e disse que o PMDB tem agido para "isolá-la politicamente, de fragilizá-la e menosprezá-la diante dos seus eleitores".
O presidente regional do PMDB-BA, deputado federal Lúcio Vieira Lima, nega que a votação tenha sido um pretexto para retaliar os deputados que estão aderindo ao PSD.
"Por uma questão meramente fisiológica, eles disseram que estavam indo para o PSD, mas a lei permite [que mudem para uma nova legenda] e não houve retaliação. A questão é que votaram para afrontar uma decisão do partido [contra o projeto] e a comissão de ética decidiu expulsá-los porque não podia deixar o desgaste contaminar o PMDB", disse.
Por Folha