PM entrega áudios contra Orlando Silva; voz do ministro não aparece
O policial militar João Dias Ferreira entregou à Polícia Federal, nesta segunda-feira (24), treze arquivos de áudio e uma relação de nomes de empresas beneficiadas pelo suposto esquema de desvio de verbas no programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Segundo o policial, que é dono de duas ONGs que tinham convênios com a pasta, as provas não atingem diretamente o ministro Orlando Silva, mas incriminam assessores do alto escalão do ministério.
De acordo com o jornal O Globo, um desses áudios mostra uma reunião no ministério para discutir falsificação de documentos.
Na última sexta-feira, Orlando Silva foi a uma reunião de quase duas horas com a presidente Dilma Rousseff, que decidiu manter o ministro na pasta, com o argumento de que não há provas diretas contra ele.
De acordo com o jornal O Globo, um desses áudios mostra uma reunião no ministério para discutir falsificação de documentos.
O policial contou que foi convidado para uma reunião na calada da noite, com o objetivo de parar com a produção de documentos falsificados que originaram a Operação Shaolin. “A reunião foi feita no 7º andar da Secretaria Executiva, com a cúpula do ministério. Então é de interesse do ministério”, disse.João Dias foi preso ano passado pela operação Shaolin, da Polícia Federal. Ele é acusado de desviar R$ 3,2 milhões do programa Segundo Tempo. Na semana passada, o policial passou a acusar o ministro Orlando Silva de participação no esquema de corrupção, e de desviar recursos do programa para ONGs de fachada para arrecadar dinheiro para o PCdoB, partido do ministro.
Na última sexta-feira, Orlando Silva foi a uma reunião de quase duas horas com a presidente Dilma Rousseff, que decidiu manter o ministro na pasta, com o argumento de que não há provas diretas contra ele.
Por Época