Aldo Rebelo anuncia trocas na cúpula do Esporte
Duas semanas depois de tomar posse no Esporte, o ministro Aldo Rebelo (PC do B) anunciou nesta segunda-feira, 14, os nomes da nova cúpula do Ministério. Apesar da faxina nos principais cargos da pasta, Aldo manteve parte dos antigos ocupantes ligados ao PCdoB no Ministério, até mesmo os suspeitos de envolvimento com irregularidades no Esporte.
É o caso do ex-secretário Executivo, ex-número dois do ministério, Waldemar Manoel Silva de Souza, que será substituído pela economista do Banco Mundial Paula Pini. "Ele (Waldemar) vai continuar no Ministério, mas ainda não está definido em qual função", disse Aldo, ao explicar que Waldemar ficará encarregado de passar as funções para a futura secretária Executiva da pasta. O nome de Waldemar surgiu no escândalo do esquema de convênios suspeitos de verbas do Esporte.
Além de Waldemar, o ministro vai manter Ana Prestes, no Esporte. Ela deixará a chefia da Assessoria de Relações Internacionais - será substituída pelo embaixador de carreira Carlos Henrique Cardim -, mas será rebaixada de posto. A neta de Luiz Carlos Prestes permanecerá na subchefia da assessoria.
Dos três substituídos por Aldo, apenas o ex-secretário nacional de Esporte, Educação. Lazer e Inclusão Social Wadson Ribeiro deixará a pasta. "Ele vai voltar para Minas Gerais onde tem função partidária", afirmou Aldo. Wadson é suspeito de má gestão de contratos assinados com ONGs em programas sociais. Para o lugar do ex-secretário, Aldo escolheu um militar: o vice-almirante Afonso Barbosa, que deixará a iniciativa privada para ir para o Esporte.
Duas secretarias
O ministro ainda não definiu se irá mexer em duas importantes secretarias da pasta: a Nacional de Alto Rendimento, hoje ocupada por Ricardo Gonçalves, e a Nacional de Esporte, a cargo de Alcino Reis Rocha, do PC do B. "A priori, esses dois secretários serão mantidos. Mas não me debrucei ainda sobre essas duas secretarias", disse o ministro.
Com a escolha de Paula Pini, que deixará o Banco Mundial, o ministro do Esporte está confiante na melhoria das condições para a realização da Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. "Ela (Paula) é uma executiva capaz e eficiente com experiência na área de mobilidade urbana e também na área de contratos", afirmou Aldo.
Segundo o ministro, os escolhidos para as novas funções aceitaram o cargo mesmo tendo de fazer sacrifícios pessoais. Um dos problemas são os baixos salários oferecidos pelo governo federal. Paula Pini deixará o cargo de especialista sênior para Desenvolvimento Urbano no Banco Mundial para ganhar um salário de R$ 11.431,88. O vice-almirante Afonso Barbosa, que também está na iniciativa privada, vai ter um cargo de Direção e Assessoramento Superior (DAS) de nível 6, cuja remuneração é de R$ 11.179,36.
Ao anunciar os novos integrantes do Ministério, Aldo Rebelo voltou a criticar as ONGs. "O Estado não deve priorizar a destinação de recursos públicos para ONGs", disse o ministro. "Mas não tenho nenhum espírito de animosidade em relação as organizações não governamentais", reforçou.
Segundo o ministro, os contratos em execução com as ONGs serão fiscalizados in loco com a ajuda da Controladoria Geral da União (CGU). São entre 28 e 29 contratos que estão nessa situação. "Depois da fiscalização concluída, na possibilidade de o contrato estar sendo executado satisfatoriamente, ele irá até o fim. Onde for constatado algum problema, vamos examinar o que fazer", disse o ministro.
Já os cerca de 60 contratos assinados pelo Ministério com organizações não governamentais, mas que não tiveram liberação de pagamento, serão suspensos e não serão realizados. Aldo informou ainda que os convênios assinados e executados serão submetidos a um processo de fiscalização para apurar se os serviços foram realmente realizados.
Além de Waldemar, o ministro vai manter Ana Prestes, no Esporte. Ela deixará a chefia da Assessoria de Relações Internacionais - será substituída pelo embaixador de carreira Carlos Henrique Cardim -, mas será rebaixada de posto. A neta de Luiz Carlos Prestes permanecerá na subchefia da assessoria.
Dos três substituídos por Aldo, apenas o ex-secretário nacional de Esporte, Educação. Lazer e Inclusão Social Wadson Ribeiro deixará a pasta. "Ele vai voltar para Minas Gerais onde tem função partidária", afirmou Aldo. Wadson é suspeito de má gestão de contratos assinados com ONGs em programas sociais. Para o lugar do ex-secretário, Aldo escolheu um militar: o vice-almirante Afonso Barbosa, que deixará a iniciativa privada para ir para o Esporte.
Duas secretarias
O ministro ainda não definiu se irá mexer em duas importantes secretarias da pasta: a Nacional de Alto Rendimento, hoje ocupada por Ricardo Gonçalves, e a Nacional de Esporte, a cargo de Alcino Reis Rocha, do PC do B. "A priori, esses dois secretários serão mantidos. Mas não me debrucei ainda sobre essas duas secretarias", disse o ministro.
Com a escolha de Paula Pini, que deixará o Banco Mundial, o ministro do Esporte está confiante na melhoria das condições para a realização da Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. "Ela (Paula) é uma executiva capaz e eficiente com experiência na área de mobilidade urbana e também na área de contratos", afirmou Aldo.
Segundo o ministro, os escolhidos para as novas funções aceitaram o cargo mesmo tendo de fazer sacrifícios pessoais. Um dos problemas são os baixos salários oferecidos pelo governo federal. Paula Pini deixará o cargo de especialista sênior para Desenvolvimento Urbano no Banco Mundial para ganhar um salário de R$ 11.431,88. O vice-almirante Afonso Barbosa, que também está na iniciativa privada, vai ter um cargo de Direção e Assessoramento Superior (DAS) de nível 6, cuja remuneração é de R$ 11.179,36.
Ao anunciar os novos integrantes do Ministério, Aldo Rebelo voltou a criticar as ONGs. "O Estado não deve priorizar a destinação de recursos públicos para ONGs", disse o ministro. "Mas não tenho nenhum espírito de animosidade em relação as organizações não governamentais", reforçou.
Segundo o ministro, os contratos em execução com as ONGs serão fiscalizados in loco com a ajuda da Controladoria Geral da União (CGU). São entre 28 e 29 contratos que estão nessa situação. "Depois da fiscalização concluída, na possibilidade de o contrato estar sendo executado satisfatoriamente, ele irá até o fim. Onde for constatado algum problema, vamos examinar o que fazer", disse o ministro.
Já os cerca de 60 contratos assinados pelo Ministério com organizações não governamentais, mas que não tiveram liberação de pagamento, serão suspensos e não serão realizados. Aldo informou ainda que os convênios assinados e executados serão submetidos a um processo de fiscalização para apurar se os serviços foram realmente realizados.
Por Estadão