Cigano aponta UFC como moda antes de disputar o cinturão
O catarinense Junior dos Santos está a um passo de chegar ao topo absoluto do UFC. Neste sábado à noite, ele disputa o cinturão de MMA mais cobiçado do mundo ao enfrentar o campeão dos pesados, Cain Velásquez, em Anaheim. E se não bastasse a pressão pela luta em si, Cigano terá que se preocupar com o fato de protagonizar a estreia do torneio na FOX (EUA) e Globo (Brasil).
Mas apesar do status de estrela e do crescimento exponencial do UFC nos últimos meses, Junior dos Santos adota uma postura bastante conservadora em relação à própria modalidade. Em entrevista ao iG, o lutador afirmou que o MMA é uma moda e que ainda não ultrapassou alguns esportes mais tradicionais dentro do Brasil.
“Não sei se passou vôlei e a fórmula 1 ainda. Acho que de certa forma, está na moda o MMA. Falta ver como isso vai ser nos próximos anos. Se vai continuar assim ou se vai acalmar um pouco”, ponderou Cigano, que ainda disse ver o MMA longe de se tornar uma modalidade olímpica.
O atleta também falou a respeito da estratégia para o combate do próximo sábado, do que espera de Cain Velásquez e como encara o fato de ser a atração de uma nova etapa do UFC. Confira a entrevista completa:
iG: Você é um atleta novo, mas já possui sete vitórias no UFC. Acredita que a chance de disputar o cinturão veio na hora certa? Ou acha que ela poderia ter vindo antes?
Junior Cigano: É claro que eu gostaria de ter disputado esse cinturão com o Cain no ano passado, mas infelizmente ele se machucou, então precisei esperar. Aproveitei bem esse tempo para obter mais experiência e acho que vou me beneficiar do tempo adicional que tive. Tudo tem um por quê. Eu tenho fé que este vai ser o meu momento, e que tudo que aconteceu até hoje foi para me trazer ate aqui.
iG: A principal estratégia para anular o wrestling do Cain Velásquez será evitar as quedas ou se levantar do chão rapidamente?
Júnior Cigano: Treino muita defesa de queda e também treino para lutar no solo. Eu não tenho medo de lutar no solo contra o Cain. A primeira intenção será levantar, mas caso ele me derrube e me mantenha no chão, vocês todos poderão ver o meu jiu-jitsu.
iG: O Cain Velásquez já está longe do octógono há mais de um ano. Existe alguma forma de usar isso a seu favor?
Junior Cigano: Não acredito que o Cain aceitaria uma luta sem estar pronto para lutar. Eu espero ter o melhor do Cain Velásquez dentro do octógono, e a minha estratégia de luta não conta com falhas dele e sim com preparação minha.
iG: Por que optou realizar a maior parte dos treinamentos em Salvador? Como funcionou a ajuda dos outros membros da equipe, como o Rodrigo Minotauro e o Anderson Silva?
Junior Cigano: Salvador é a cidade onde moro. É onde comecei minha carreira e tenho muitas pessoas que me ajudaram aqui, como meus treinadores Luis Carlos Dórea, Yuri Carlton, André Piccoli e também toda a equipe “Champion” e a “Team Nogueira”. Para mim é uma honra fazer parte da mesma equipe dos irmãos Nogueira e Anderson Silva.
iG: Se ganhar o cinturão, você enfrentará o vencedor do combate entre o Brock Lesnar e o Overeem. O que acha que vai acontecer nessa luta e quem será o vencedor, em sua opinião?
Junior Cigano: Não penso em nada agora para mim além de luta pelo cinturão. Tanto o Brock quanto o Overeem são ótimos lutadores e será uma boa luta.
iG: A ida para a TV Globo era a fronteira que faltava para confirmar o MMA como o segundo maior esporte do Brasil? Acha que já passou o vôlei e a fórmula 1?
Junior Cigano: Realmente o MMA vem crescendo bastante e isso é legal para o esporte. Ajuda a abrir portas para os atletas. Não sei se passou vôlei e a fórmula 1 ainda. Acho que de certa forma, está na moda o MMA. Falta ver como isso vai ser nos próximos anos. Se vai continuar assim ou se vai acalmar um pouco. Espero que continue nesse ritmo e tenha o reconhecimento que esse maravilhoso esporte merece.
iG: O que muda para você o fato de ser o protagonista de um evento que representa um dos principais marcos do UFC na TV americana e brasileira? Como trabalhará o nervosismo para a luta?
Junior Cigano: Não tenho muito nervosismo quanto a isso não. Entro para qualquer luta do mesmo jeito: preparado para dar o melhor de mim dentro do octógono. Sinto-me bem quando faço o meu melhor. Vitórias e derrotas são normais, fazem parte de qualquer esporte. Mas quando eu dou o melhor de mim, saio satisfeito. A atenção do público e essa participação nesse evento tão importante, para mim são motivações a mais. Puxo toda a energia positiva das pessoas que sei que torcem por mim e isso me dá forcas. Graças a Deus tenho um foco muito forte. Na hora da luta, só penso no meu oponente e carrego toda a energia boa de quem torce por mim lá pra dentro, pensando apenas na batalha e na vitória.
iG: Você acredita que o Brasil deveria lutar para transformar o MMA em uma modalidade olímpica para Rio-2016? Acha essa uma ideia viável?
Junior Cigano: Olha, acho que deve envolver muitas coisas. O Brasil sozinho não conseguiria fazer isso, seria necessário atletas de todos os países e eu não acredito que num prazo de tão pouco tempo seria viável. Mas seria muito bom se começássemos esse processo, de forma que em 2020 tivéssemos MMA olímpico. Seria ótimo para o esporte.
“Não sei se passou vôlei e a fórmula 1 ainda. Acho que de certa forma, está na moda o MMA. Falta ver como isso vai ser nos próximos anos. Se vai continuar assim ou se vai acalmar um pouco”, ponderou Cigano, que ainda disse ver o MMA longe de se tornar uma modalidade olímpica.
O atleta também falou a respeito da estratégia para o combate do próximo sábado, do que espera de Cain Velásquez e como encara o fato de ser a atração de uma nova etapa do UFC. Confira a entrevista completa:
iG: Você é um atleta novo, mas já possui sete vitórias no UFC. Acredita que a chance de disputar o cinturão veio na hora certa? Ou acha que ela poderia ter vindo antes?
Junior Cigano: É claro que eu gostaria de ter disputado esse cinturão com o Cain no ano passado, mas infelizmente ele se machucou, então precisei esperar. Aproveitei bem esse tempo para obter mais experiência e acho que vou me beneficiar do tempo adicional que tive. Tudo tem um por quê. Eu tenho fé que este vai ser o meu momento, e que tudo que aconteceu até hoje foi para me trazer ate aqui.
iG: A principal estratégia para anular o wrestling do Cain Velásquez será evitar as quedas ou se levantar do chão rapidamente?
Júnior Cigano: Treino muita defesa de queda e também treino para lutar no solo. Eu não tenho medo de lutar no solo contra o Cain. A primeira intenção será levantar, mas caso ele me derrube e me mantenha no chão, vocês todos poderão ver o meu jiu-jitsu.
iG: O Cain Velásquez já está longe do octógono há mais de um ano. Existe alguma forma de usar isso a seu favor?
Junior Cigano: Não acredito que o Cain aceitaria uma luta sem estar pronto para lutar. Eu espero ter o melhor do Cain Velásquez dentro do octógono, e a minha estratégia de luta não conta com falhas dele e sim com preparação minha.
iG: Por que optou realizar a maior parte dos treinamentos em Salvador? Como funcionou a ajuda dos outros membros da equipe, como o Rodrigo Minotauro e o Anderson Silva?
Junior Cigano: Salvador é a cidade onde moro. É onde comecei minha carreira e tenho muitas pessoas que me ajudaram aqui, como meus treinadores Luis Carlos Dórea, Yuri Carlton, André Piccoli e também toda a equipe “Champion” e a “Team Nogueira”. Para mim é uma honra fazer parte da mesma equipe dos irmãos Nogueira e Anderson Silva.
iG: Se ganhar o cinturão, você enfrentará o vencedor do combate entre o Brock Lesnar e o Overeem. O que acha que vai acontecer nessa luta e quem será o vencedor, em sua opinião?
Junior Cigano: Não penso em nada agora para mim além de luta pelo cinturão. Tanto o Brock quanto o Overeem são ótimos lutadores e será uma boa luta.
iG: A ida para a TV Globo era a fronteira que faltava para confirmar o MMA como o segundo maior esporte do Brasil? Acha que já passou o vôlei e a fórmula 1?
Junior Cigano: Realmente o MMA vem crescendo bastante e isso é legal para o esporte. Ajuda a abrir portas para os atletas. Não sei se passou vôlei e a fórmula 1 ainda. Acho que de certa forma, está na moda o MMA. Falta ver como isso vai ser nos próximos anos. Se vai continuar assim ou se vai acalmar um pouco. Espero que continue nesse ritmo e tenha o reconhecimento que esse maravilhoso esporte merece.
iG: O que muda para você o fato de ser o protagonista de um evento que representa um dos principais marcos do UFC na TV americana e brasileira? Como trabalhará o nervosismo para a luta?
Junior Cigano: Não tenho muito nervosismo quanto a isso não. Entro para qualquer luta do mesmo jeito: preparado para dar o melhor de mim dentro do octógono. Sinto-me bem quando faço o meu melhor. Vitórias e derrotas são normais, fazem parte de qualquer esporte. Mas quando eu dou o melhor de mim, saio satisfeito. A atenção do público e essa participação nesse evento tão importante, para mim são motivações a mais. Puxo toda a energia positiva das pessoas que sei que torcem por mim e isso me dá forcas. Graças a Deus tenho um foco muito forte. Na hora da luta, só penso no meu oponente e carrego toda a energia boa de quem torce por mim lá pra dentro, pensando apenas na batalha e na vitória.
iG: Você acredita que o Brasil deveria lutar para transformar o MMA em uma modalidade olímpica para Rio-2016? Acha essa uma ideia viável?
Junior Cigano: Olha, acho que deve envolver muitas coisas. O Brasil sozinho não conseguiria fazer isso, seria necessário atletas de todos os países e eu não acredito que num prazo de tão pouco tempo seria viável. Mas seria muito bom se começássemos esse processo, de forma que em 2020 tivéssemos MMA olímpico. Seria ótimo para o esporte.
Por iG