Com pouco público, Argentina empata em casa com a Bolívia
A Argentina recebeu a Bolívia em um Monumental de Nuñez vazio buscando a segunda vitória nas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2014, mas esbarrou na forte marcação boliviana e em um outro adversário de longa data: a própria defesa. O resultado foi um empate em 1 a 1. Os argentinos se igualaram ao Uruguai - que tem um jogo a menos - na liderança com quatro pontos. Todavia, quatro seleções têm três pontos e podem roubar as posições dos atuais líderes no término da terceira rodada.
A Bolívia entrou em campo com uma filosofia bem simples: defender e bater. No lado argentino, o técnico Alejandro Sabella iniciou a partida com uma estratégia diferente. Ciente de que todas as atenções bolivianas estariam em seu camisa 10, investiu no lado oposto e colocou os coadjuvantes Álvarez e Pastore para jogarem juntos na ponta esquerda com o lateral Clemente Rodríguez apoiando. Parecia que Sabella tinha movido as peças corretamente. Pastore e Álvarez se movimentaram, trocaram passes, mostraram intimidade. Entretanto, a defesa adversária era uma barreira difícil de ser superada. Enquanto isso, no lado direito, Messi tentava as tradicionais jogadas individuais. E sofreu em suas investidas solitárias em busca do gol. Higuaín, isolado no meio, pouco participava.
Aos 21 minutos, o atacante do Real Madrid deu o ar da graça. Messi carregou a bola até a entrada da área, sofreu falta e conseguiu tocar para Higuaín, que chutou cruzado, marcou, comemorou, mas... o árbitro havia marcado a falta no craque do Barça e ignorou a lei da vantagem. Erro grave que levou os argentinos à loucura.
Cinco minutos depois, Messi teve sua primeira tentativa direta. Recebeu na meia-lua, chutou rasteiro no cantinho, mas o goleiro defendeu em dois tempos. A Argentina se mostrava paciente e estava encontrando o caminho do gol. Aos 33, Pastore, que estava sendo puxado pela camisa após receber a bola, conseguiu se livrar da marcação, avançou até a entrada da área e acertou a trave.
Aos 35 minutos, novo lance polêmico protagonizado pelo árbitro. Álvarez cruzou da esquerda e a bola sobrou livre para Higuaín no lado direito da área. O atacante ajeitou com categoria e tocou para o fundo do gol. A arbitragem confirmou uma falta de Gago dentro da área. O goleiro argentino só teve um trabalho durante toda a etapa inicial. Aos 38, Escobar tentou o primeiro chute da Bolivia, mas Romero defendeu sem dificuldade.
No segundo tempo, o jogo esquentou. Aos 10 minutos, o zagueiro Demichelis, que pode ter ficado sonolento por conta do pouco trabalho nos primeiros 45 minutos, tentou dominar a bola com categoria, mas entregou um presente para Marcelo Moreno, que driblou Burdisso e chutou para abrir o placar. Com a surpresa, o técnico Sabella teve que realizar mudanças. Entrou Lavezzi no lugar de Álvarez.
Dessa vez, o treinador soube fazer a jogada certa. Em sua primeira participação, aos 14 minutos, o atacante do Napoli recebeu ótima bola de Gago, entrou em diagonal e chutou rasteiro para empatar. Foi o suficiente para os donos da casa acordarem. Lavezzi deu mais movimentação ao ataque e os espaços começaram a aparecer. O lateral-direito Zabaleta passou a participar mais do ataque, surgindo como uma outra arma.
Aos 29 minutos, Messi teve a grande chance para colocar a Argentina à frente. Zabaleta cruzou, mas o atacante, irreconhecível, cometeu uma falha inacreditável para um homem que carrega o título de Melhor Jogador do Mundo, e chutou sem jeito, mandando a bola para fora. Mas o craque se redimiu nos dois minutos seguintes: driblou dois jogadores, chutou colocado, mas novamente, a bola foi para fora. Em seguida, fez um ótimo lançamento para Higuaín, queacertou a trave. Desta vez, estava em posição de impedimento.
A seleção argentina seguiu insistindo, mas a defesa boliviana tinha na sorte um aliado importante. Aos 45, Pastore teve a última grande chance, mas apesar de ter recebido com liberdade na área, chutou por cima do gol.
Como funcionam as eliminatórias da América do Sul
As nove seleções se enfrentam em turno e returno. As quatro melhores garantem vaga no Mundial. A quinta colocada enfrenta um representante da Ásia na repescagem.
A Bolívia entrou em campo com uma filosofia bem simples: defender e bater. No lado argentino, o técnico Alejandro Sabella iniciou a partida com uma estratégia diferente. Ciente de que todas as atenções bolivianas estariam em seu camisa 10, investiu no lado oposto e colocou os coadjuvantes Álvarez e Pastore para jogarem juntos na ponta esquerda com o lateral Clemente Rodríguez apoiando. Parecia que Sabella tinha movido as peças corretamente. Pastore e Álvarez se movimentaram, trocaram passes, mostraram intimidade. Entretanto, a defesa adversária era uma barreira difícil de ser superada. Enquanto isso, no lado direito, Messi tentava as tradicionais jogadas individuais. E sofreu em suas investidas solitárias em busca do gol. Higuaín, isolado no meio, pouco participava.
Aos 21 minutos, o atacante do Real Madrid deu o ar da graça. Messi carregou a bola até a entrada da área, sofreu falta e conseguiu tocar para Higuaín, que chutou cruzado, marcou, comemorou, mas... o árbitro havia marcado a falta no craque do Barça e ignorou a lei da vantagem. Erro grave que levou os argentinos à loucura.
Cinco minutos depois, Messi teve sua primeira tentativa direta. Recebeu na meia-lua, chutou rasteiro no cantinho, mas o goleiro defendeu em dois tempos. A Argentina se mostrava paciente e estava encontrando o caminho do gol. Aos 33, Pastore, que estava sendo puxado pela camisa após receber a bola, conseguiu se livrar da marcação, avançou até a entrada da área e acertou a trave.
Aos 35 minutos, novo lance polêmico protagonizado pelo árbitro. Álvarez cruzou da esquerda e a bola sobrou livre para Higuaín no lado direito da área. O atacante ajeitou com categoria e tocou para o fundo do gol. A arbitragem confirmou uma falta de Gago dentro da área. O goleiro argentino só teve um trabalho durante toda a etapa inicial. Aos 38, Escobar tentou o primeiro chute da Bolivia, mas Romero defendeu sem dificuldade.
No segundo tempo, o jogo esquentou. Aos 10 minutos, o zagueiro Demichelis, que pode ter ficado sonolento por conta do pouco trabalho nos primeiros 45 minutos, tentou dominar a bola com categoria, mas entregou um presente para Marcelo Moreno, que driblou Burdisso e chutou para abrir o placar. Com a surpresa, o técnico Sabella teve que realizar mudanças. Entrou Lavezzi no lugar de Álvarez.
Dessa vez, o treinador soube fazer a jogada certa. Em sua primeira participação, aos 14 minutos, o atacante do Napoli recebeu ótima bola de Gago, entrou em diagonal e chutou rasteiro para empatar. Foi o suficiente para os donos da casa acordarem. Lavezzi deu mais movimentação ao ataque e os espaços começaram a aparecer. O lateral-direito Zabaleta passou a participar mais do ataque, surgindo como uma outra arma.
Aos 29 minutos, Messi teve a grande chance para colocar a Argentina à frente. Zabaleta cruzou, mas o atacante, irreconhecível, cometeu uma falha inacreditável para um homem que carrega o título de Melhor Jogador do Mundo, e chutou sem jeito, mandando a bola para fora. Mas o craque se redimiu nos dois minutos seguintes: driblou dois jogadores, chutou colocado, mas novamente, a bola foi para fora. Em seguida, fez um ótimo lançamento para Higuaín, queacertou a trave. Desta vez, estava em posição de impedimento.
A seleção argentina seguiu insistindo, mas a defesa boliviana tinha na sorte um aliado importante. Aos 45, Pastore teve a última grande chance, mas apesar de ter recebido com liberdade na área, chutou por cima do gol.
Como funcionam as eliminatórias da América do Sul
As nove seleções se enfrentam em turno e returno. As quatro melhores garantem vaga no Mundial. A quinta colocada enfrenta um representante da Ásia na repescagem.
Por GloboEsporte.com