Haddad afaga Chalita e fala em negociar vice
No ato que o confirmou como o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo em 2012, o ministro da Educação, Fernando Haddad, deixou claro na sexta-feira (11) que tentará convencer o deputado Gabriel Chalita (PMDB) a desistir da disputa para apoiá-lo.
Ele fez fartos elogios ao peemedebista e, sem citá-lo diretamente, admitiu negociar a vaga de vice na chapa para ampliar sua aliança eleitoral.
Em entrevista à Folha, o ministro disse que as conversas para atrair Chalita já começaram. O ex-presidente Lula quer assumir a negociação e deve recebê-lo nos próximos dias.
Cercado pela cúpula petista, Haddad anunciou que vai estabelecer "diálogo imediato" com partidos que apoiam o governo Dilma Rousseff.
"Acho prematuro dizer o que será essa composição de forças, que inclui o candidato a vice. Mas nossa orientação é buscar interlocução com os partidos da base."
O PMDB é o maior aliado de Dilma e indicou o vice-presidente Michel Temer na chapa que a elegeu em 2010.
Referindo-se a Chalita como "amigo", Haddad exaltou sua trajetória política, mas deixou em aberto a hipótese de o deputado desistir.
"Se for decisão do PMDB e dele próprio a manutenção da sua candidatura, como parece a tendência, ele vai ter todo o meu respeito", ressalvou.
Ele ainda ensaiou um discurso de oposição ao prefeito Gilberto Kassab (PSD), atendendo a pedido de vereadores petistas contrariados com a linha "light" que adotava.
Em casa, Lula disse a aliados que o visitaram que gostaria de ver Chalita na vice.
"Ele vê isso com bons olhos, vê isso no horizonte. É uma chapa que poderia constituir um campo muito forte", relatou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Ao formalizar o enterro das prévias no PT, os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini anunciaram apoio a Haddad. A senadora Marta Suplicy, primeira a deixar o páreo, ainda não se manifestou.
Horas antes do encontro petista, Chalita disse "retribuir" a oferta de Lula: "Se o PT aceitar ser o vice da nossa chapa, seja bem-vindo".
Temer endossou o discurso. "A tendência é termos duas candidaturas: a do Haddad, que é uma belíssima figura, e a do Chalita."
O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse que a decisão de lançar candidato próprio está tomada e "não tem mais volta".
Ele fez fartos elogios ao peemedebista e, sem citá-lo diretamente, admitiu negociar a vaga de vice na chapa para ampliar sua aliança eleitoral.
Em entrevista à Folha, o ministro disse que as conversas para atrair Chalita já começaram. O ex-presidente Lula quer assumir a negociação e deve recebê-lo nos próximos dias.
Cercado pela cúpula petista, Haddad anunciou que vai estabelecer "diálogo imediato" com partidos que apoiam o governo Dilma Rousseff.
"Acho prematuro dizer o que será essa composição de forças, que inclui o candidato a vice. Mas nossa orientação é buscar interlocução com os partidos da base."
O PMDB é o maior aliado de Dilma e indicou o vice-presidente Michel Temer na chapa que a elegeu em 2010.
Referindo-se a Chalita como "amigo", Haddad exaltou sua trajetória política, mas deixou em aberto a hipótese de o deputado desistir.
"Se for decisão do PMDB e dele próprio a manutenção da sua candidatura, como parece a tendência, ele vai ter todo o meu respeito", ressalvou.
Ele ainda ensaiou um discurso de oposição ao prefeito Gilberto Kassab (PSD), atendendo a pedido de vereadores petistas contrariados com a linha "light" que adotava.
Em casa, Lula disse a aliados que o visitaram que gostaria de ver Chalita na vice.
"Ele vê isso com bons olhos, vê isso no horizonte. É uma chapa que poderia constituir um campo muito forte", relatou o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Ao formalizar o enterro das prévias no PT, os deputados Jilmar Tatto e Carlos Zarattini anunciaram apoio a Haddad. A senadora Marta Suplicy, primeira a deixar o páreo, ainda não se manifestou.
Horas antes do encontro petista, Chalita disse "retribuir" a oferta de Lula: "Se o PT aceitar ser o vice da nossa chapa, seja bem-vindo".
Temer endossou o discurso. "A tendência é termos duas candidaturas: a do Haddad, que é uma belíssima figura, e a do Chalita."
O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse que a decisão de lançar candidato próprio está tomada e "não tem mais volta".
Por Folha