Após encontro com Dilma, Lupi entrega cargo
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se reuniu na tarde deste domingo com a presidente Dilma Rousseff e entregou seu cargo.
Neste momento, o ministro discute com assessores a redação de uma nota que será divulgada no blog do ministério do Trabalho.
Na nota, ele atribuirá a saída, entre outros motivos, à divulgação do parecer da Comissão de Ética da presidência da República que pede seu afastamento.
SUSPEITAS
Lupi foi o ministro alvo de acusações mais longevo do governo, resistindo com ajuda do Planalto desde 9 de novembro, após reportagem da revista "Veja" afirmar que assessores recebiam propina.
Cinco colegas seus -Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo) e Orlando Silva (Esportes)- tombaram logo após reveladas suspeitas de irregularidades.
O objetivo de Dilma era demiti-lo apenas na reforma ministerial, prevista para janeiro. Isso evitaria o constrangimento de ver seu sexto ministro cair por suspeita de irregularidades e a livraria de tratar antecipadamente da acomodação do PDT.
Dilma tende a deixar no cargo o secretário-executivo, Paulo Roberto Pinto, até definir como serão as alterações e o seu grau de abrangência.
Neste momento, o ministro discute com assessores a redação de uma nota que será divulgada no blog do ministério do Trabalho.
Na nota, ele atribuirá a saída, entre outros motivos, à divulgação do parecer da Comissão de Ética da presidência da República que pede seu afastamento.
SUSPEITAS
Lupi foi o ministro alvo de acusações mais longevo do governo, resistindo com ajuda do Planalto desde 9 de novembro, após reportagem da revista "Veja" afirmar que assessores recebiam propina.
Cinco colegas seus -Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo) e Orlando Silva (Esportes)- tombaram logo após reveladas suspeitas de irregularidades.
O objetivo de Dilma era demiti-lo apenas na reforma ministerial, prevista para janeiro. Isso evitaria o constrangimento de ver seu sexto ministro cair por suspeita de irregularidades e a livraria de tratar antecipadamente da acomodação do PDT.
Dilma tende a deixar no cargo o secretário-executivo, Paulo Roberto Pinto, até definir como serão as alterações e o seu grau de abrangência.
Por Folha