CUT aumenta críticas contra Força em semana decisiva para Lupi
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, fez críticas à gestão do ministério do Trabalho e à Força Sindical – entidade ligada ao PDT do ministro Carlos Lupi – pelo que chamou de criação exagerada de “sindicatos fantasmas”. Segundo ele, é preciso que existam investigações na pasta para garantir práticas republicanas e o cumprimento do papel do Estado.
“A posição da CUT é clara, defendemos apuração (das denúncias). Cobramos uma atitude Republicanas. Tem de se olhar o papel do Estado”, disse Artur Henrique.
As críticas da CUT são feitas no momento em que o PT de Henrique tenta emplacar um nome para a eventual substituição de Carlos Lupi, que teve a exoneração recomendada pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em princípio, a presidenta Dilma Rousseff pediu mais explicações à comissão e manteve no Lupi no cargo. No entanto, adiantou que vai reavaliar o caso a partir desta segunda-feira e até ironizou o fato de Lupi ter dito "Dilma, eu te amo" durante audiência na Câmara há duas semanas.
Processo de mudança
Apesar de negar interferência na escolha de um novo ministro para a pasta do Trabalho e dizer que “quem decide sobre ministros é a presidenta Dilma (Rousseff)”, Artur Henrique destacou que a CUT conta com 38% dos trabalhadores sindicalizados do país, enquanto a Força detém 14%.
“Isso para nós é o que interessa. Essa é a representatividade real. No ano que vem teremos mais trabalhadores ligados à CUT que todas as outras Centrais juntas”, disse.
Foi justamente ao falar sobre o número de trabalhadores que Henrique proferiu as maiores críticas à gestão do ministério. De acordo com ele, o grande número de sindicatos que estão sendo formalizados pela pasta e passam a compor a base da Força, são “fantasmas”.
“O índice de representatividade é medido pelo número de trabalhadores, não pelo número de sindicatos. O problema do número de sindicatos que estão criando é que são sindicatos fantasmas, de gaveta. Estão quebrando sindicatos no meio (para criar novos)”.
Apesar de dizer que o número total de trabalhadores ser o importante, a divisão do Fundo Sindical de R$ 1,1 bilhão é dividido de acordo com o número de sindicatos . Em 2010 a CUT, com duas mil entidades filiadas, abocanhou R$ 33 milhões. A Força, com seus 1,5 mil sindicatos afiliados, levou R$ 29 milhões.
Devido às críticas de setores do PT, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, tem dito que há um “claro movimento” para tentar retomar a pasta. Em entrevistas à imprensa ele chegou a dizer que o PT quer “tirar a fórceps” o PDT do comando da pasta.
Desde a quinta-feira passada, o iG tenta ouvir o presidente da Força sobre as declarações de que "sindicatos fantasmas". Ele não retornou a recados deixados no seu telefone celular.
“A posição da CUT é clara, defendemos apuração (das denúncias). Cobramos uma atitude Republicanas. Tem de se olhar o papel do Estado”, disse Artur Henrique.
As críticas da CUT são feitas no momento em que o PT de Henrique tenta emplacar um nome para a eventual substituição de Carlos Lupi, que teve a exoneração recomendada pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Em princípio, a presidenta Dilma Rousseff pediu mais explicações à comissão e manteve no Lupi no cargo. No entanto, adiantou que vai reavaliar o caso a partir desta segunda-feira e até ironizou o fato de Lupi ter dito "Dilma, eu te amo" durante audiência na Câmara há duas semanas.
Processo de mudança
Apesar de negar interferência na escolha de um novo ministro para a pasta do Trabalho e dizer que “quem decide sobre ministros é a presidenta Dilma (Rousseff)”, Artur Henrique destacou que a CUT conta com 38% dos trabalhadores sindicalizados do país, enquanto a Força detém 14%.
“Isso para nós é o que interessa. Essa é a representatividade real. No ano que vem teremos mais trabalhadores ligados à CUT que todas as outras Centrais juntas”, disse.
Foi justamente ao falar sobre o número de trabalhadores que Henrique proferiu as maiores críticas à gestão do ministério. De acordo com ele, o grande número de sindicatos que estão sendo formalizados pela pasta e passam a compor a base da Força, são “fantasmas”.
“O índice de representatividade é medido pelo número de trabalhadores, não pelo número de sindicatos. O problema do número de sindicatos que estão criando é que são sindicatos fantasmas, de gaveta. Estão quebrando sindicatos no meio (para criar novos)”.
Apesar de dizer que o número total de trabalhadores ser o importante, a divisão do Fundo Sindical de R$ 1,1 bilhão é dividido de acordo com o número de sindicatos . Em 2010 a CUT, com duas mil entidades filiadas, abocanhou R$ 33 milhões. A Força, com seus 1,5 mil sindicatos afiliados, levou R$ 29 milhões.
Devido às críticas de setores do PT, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, tem dito que há um “claro movimento” para tentar retomar a pasta. Em entrevistas à imprensa ele chegou a dizer que o PT quer “tirar a fórceps” o PDT do comando da pasta.
Desde a quinta-feira passada, o iG tenta ouvir o presidente da Força sobre as declarações de que "sindicatos fantasmas". Ele não retornou a recados deixados no seu telefone celular.
Por iG