S&P admite revisão do rating de quinze países
A agência de classificação de risco americana Standard and Poor’s colocou a nota de 15 dos 17 países da zona do euro em revisão para possível rebaixamento nesta segunda-feira. Só não foram colocadas em revisão as notas de Chipre, que já estava com perspectiva de rebaixamento e da Grécia, que tinha sido rebaixada – o país já possui a nota CC, ou seja, oferece possibilidade iminente de moratória.
Em nota, a agência disse que agiu assim por causa de uma "crença de que os estresses sistêmicos na zona do euro cresceram nas últimas semanas a ponto de agora colocarem uma pressão negativa sobre a posição de crédito da zona do euro como um todo." A S&P disse ainda que pretende concluir "assim que possível" a sua revisão, depois da cúpula europeia desta semana.
Reação – A presidência francesa e a chancelaria alemã, poucos minustos após o anúncio, divulgaram um comunicado conjunto em que reafirmam suas propostas para reforçar a governança fiscal na união monetária. "França e Alemanha, em total solidariedade, confirmam sua determinação em tomar todas as medidas necessárias, em colaboração com seus parceiros e as instituições europeias, para garantir a estabilidade da zona euro", disse o documento.
A notícia sobre a "observação negativa" em 15 países da zona do euro vazou na imprensa durante a tarde, levando as Bolsas dos Estados Unidos a desacelerarem sua alta e o euro a perder a valorização que havia registrado durante o dia. Os jornais The Wall Street Journal e Financial Times informaram que a S&P alertou as autoridades dos países que corriam o risco de ter suas notas reduzidas. O FT diz que a S&P comunicou aos governos que “a falta de progresso dos líderes europeus no controle da crise financeira pode refletir fraquezas estruturais nos processos de tomada de decisão na União Europeia”.
Duas outras importantes agências de classificação de crédito, Moody's e Fitch, já disseram que poderão em breve rever a nota de crédito dos principais países da zona do euro. Por enquanto, a perspectiva é estável.
Os mercados estavam em alerta somente quanto a um possível rebaixamento da nota da França e quase ninguém esperava que o rating alemão também fosse questionado. O rebaixamento das notas pode prejudicar a captação de recursos pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). O fundo apoia-se no rating AAA (máximo) de seis países: Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo. Com a redução da classificação, os custos de financiamento devem aumentar.
Em nota, a agência disse que agiu assim por causa de uma "crença de que os estresses sistêmicos na zona do euro cresceram nas últimas semanas a ponto de agora colocarem uma pressão negativa sobre a posição de crédito da zona do euro como um todo." A S&P disse ainda que pretende concluir "assim que possível" a sua revisão, depois da cúpula europeia desta semana.
Reação – A presidência francesa e a chancelaria alemã, poucos minustos após o anúncio, divulgaram um comunicado conjunto em que reafirmam suas propostas para reforçar a governança fiscal na união monetária. "França e Alemanha, em total solidariedade, confirmam sua determinação em tomar todas as medidas necessárias, em colaboração com seus parceiros e as instituições europeias, para garantir a estabilidade da zona euro", disse o documento.
A notícia sobre a "observação negativa" em 15 países da zona do euro vazou na imprensa durante a tarde, levando as Bolsas dos Estados Unidos a desacelerarem sua alta e o euro a perder a valorização que havia registrado durante o dia. Os jornais The Wall Street Journal e Financial Times informaram que a S&P alertou as autoridades dos países que corriam o risco de ter suas notas reduzidas. O FT diz que a S&P comunicou aos governos que “a falta de progresso dos líderes europeus no controle da crise financeira pode refletir fraquezas estruturais nos processos de tomada de decisão na União Europeia”.
Duas outras importantes agências de classificação de crédito, Moody's e Fitch, já disseram que poderão em breve rever a nota de crédito dos principais países da zona do euro. Por enquanto, a perspectiva é estável.
Os mercados estavam em alerta somente quanto a um possível rebaixamento da nota da França e quase ninguém esperava que o rating alemão também fosse questionado. O rebaixamento das notas pode prejudicar a captação de recursos pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). O fundo apoia-se no rating AAA (máximo) de seis países: Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo. Com a redução da classificação, os custos de financiamento devem aumentar.
Por Veja