Kassab diz que aliança com PT não seria 'incoerente'
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmou nesta quinta-feira (19) que não vê como "incoerente" uma aliança de seu partido com o PT na disputa eleitoral deste ano.
Segundo ele, o PSD, partido fundado por ele no ano passado, é de centro e tem "interlocução fácil com partidos mais à esquerda".
"Se temos uma boa relação no plano estadual e no plano nacional [com o PT], não tem porque não ser examinada uma aliança. Não seria nenhuma incoerência que seja examinada uma aliança para o futuro", afirmou o prefeito, que elogiou a escolha petista do nome do ministro Fernando Haddad (Educação) para disputar a sua sucessão.
A proposta de Kassab por uma aliança com o PT foi feita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incentivador da candidatura de Haddad. A ideia é que o PSD de Kassab possa indicar o vice na chapa encabeçada pelo ministro.
A aproximação de Kassab com o PT causa constrangimento à bancada do partido na Câmara dos Vereadores. Os petistas fazem oposição à gestão do prefeito desde 2006, quando ele tomou posse, e temem um prejuízo eleitoral em caso de aliança.
Em entrevista à Folha, Haddad disse que Kassab prefere fechar um acordo com os tucanos para lançar o ex-governador José Serra (PSDB) ou o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD).
O ministro deixou claro que, em sua visão, a prioridade do prefeito não é apoiá-lo. "Foi um gesto de generosidade dele elogiar o PT, mas não podemos deixar de ter clareza de que o projeto que está em curso não é esse", afirmou.
Kassab comentou o assunto e afirmou que, na ausência de Serra, a candidato natural em uma aliança com o PSDB seria Afif Domingos. "Em relação a postura do partido, não sendo o Serra o candidato, temos um candidato natural, que é o Guilherme Afif Domingues, e o que tenho dito, desde o início, é que o PSDB, entendendo que o vice é candidato, a aliança estaria formada naturalmente."
O prefeito participou hoje do evento de posse do presidente do TCM (Tribunal de Contas do Município), Edson Simões.
Segundo ele, o PSD, partido fundado por ele no ano passado, é de centro e tem "interlocução fácil com partidos mais à esquerda".
"Se temos uma boa relação no plano estadual e no plano nacional [com o PT], não tem porque não ser examinada uma aliança. Não seria nenhuma incoerência que seja examinada uma aliança para o futuro", afirmou o prefeito, que elogiou a escolha petista do nome do ministro Fernando Haddad (Educação) para disputar a sua sucessão.
A proposta de Kassab por uma aliança com o PT foi feita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incentivador da candidatura de Haddad. A ideia é que o PSD de Kassab possa indicar o vice na chapa encabeçada pelo ministro.
A aproximação de Kassab com o PT causa constrangimento à bancada do partido na Câmara dos Vereadores. Os petistas fazem oposição à gestão do prefeito desde 2006, quando ele tomou posse, e temem um prejuízo eleitoral em caso de aliança.
Em entrevista à Folha, Haddad disse que Kassab prefere fechar um acordo com os tucanos para lançar o ex-governador José Serra (PSDB) ou o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD).
O ministro deixou claro que, em sua visão, a prioridade do prefeito não é apoiá-lo. "Foi um gesto de generosidade dele elogiar o PT, mas não podemos deixar de ter clareza de que o projeto que está em curso não é esse", afirmou.
Kassab comentou o assunto e afirmou que, na ausência de Serra, a candidato natural em uma aliança com o PSDB seria Afif Domingos. "Em relação a postura do partido, não sendo o Serra o candidato, temos um candidato natural, que é o Guilherme Afif Domingues, e o que tenho dito, desde o início, é que o PSDB, entendendo que o vice é candidato, a aliança estaria formada naturalmente."
O prefeito participou hoje do evento de posse do presidente do TCM (Tribunal de Contas do Município), Edson Simões.
Por Folha