Empresa liga jogo suspeito da seleção a chefe da CBF
Um documento obtido pela reportagem revela que, por 26 meses, a Ailanto Marketing --suspeita de superfaturar jogo da seleção brasileira com Portugal, realizado no dia 19 de novembro de 2008-- foi dona de uma empresa que tinha como endereço a fazenda de Ricardo Teixeira, em Piraí (80 km da capital fluminense). Essa empresa é a VSV Agropecuária Empreendimentos Ltda, registrada na Junta Comercial do Rio no dia 11 de novembro de 2008, oito dias antes da partida em Brasília.
A VSV tinha como sócios a Ailanto, do presidente do Barcelona, Sandro Rosell --ex-executivo da Nike e amigo de Ricardo Teixeira--, e a secretária dele, Vanessa Precht. O apartamento dela constava como sede da Ailanto em 2008. A empresa recebeu R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal (na gestão de José Roberto Arruda) para organizar o amistoso, que teve até a estrela Cristiano Ronaldo. O custo total inclui passagens aéreas e diárias de hotel.
Indícios de superfaturamento nos gastos da Ailanto no amistoso levaram a Polícia Civil de Brasília a abrir inquérito para investigar suposto desvio de dinheiro público. Agora, o caso está na Justiça Federal do Distrito Federal.
Teixeira sempre negou relacionamento com a Ailanto. Alegava que o amistoso era responsabilidade da empresa --contratada sem licitação pelo governo do DF. Por isso, dizia que não poderia responder sobre as suspeitas.
Mas documentos mostram que a VSV, de propriedade da Ailanto, tem como endereço a estrada Hugo Portugal, 13.330, em Piraí. É justamente onde fica a Agropecuária Santa Rosa Indústria e Comércio Ltda, propriedade de Teixeira por meio de outra empresa, a RLJ. Funcionários que trabalhavam na fazenda do presidente da CBF negaram que a VSV alguma vez tenha funcionado ali.
Desde 2010, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga suposto superfaturamento em gastos com despesas de hotel e passagens aéreas. Perícia do Tribunal de Contas do Distrito Federal constatou diversas irregularidades.
A VSV tinha como sócios a Ailanto, do presidente do Barcelona, Sandro Rosell --ex-executivo da Nike e amigo de Ricardo Teixeira--, e a secretária dele, Vanessa Precht. O apartamento dela constava como sede da Ailanto em 2008. A empresa recebeu R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal (na gestão de José Roberto Arruda) para organizar o amistoso, que teve até a estrela Cristiano Ronaldo. O custo total inclui passagens aéreas e diárias de hotel.
Indícios de superfaturamento nos gastos da Ailanto no amistoso levaram a Polícia Civil de Brasília a abrir inquérito para investigar suposto desvio de dinheiro público. Agora, o caso está na Justiça Federal do Distrito Federal.
Teixeira sempre negou relacionamento com a Ailanto. Alegava que o amistoso era responsabilidade da empresa --contratada sem licitação pelo governo do DF. Por isso, dizia que não poderia responder sobre as suspeitas.
Mas documentos mostram que a VSV, de propriedade da Ailanto, tem como endereço a estrada Hugo Portugal, 13.330, em Piraí. É justamente onde fica a Agropecuária Santa Rosa Indústria e Comércio Ltda, propriedade de Teixeira por meio de outra empresa, a RLJ. Funcionários que trabalhavam na fazenda do presidente da CBF negaram que a VSV alguma vez tenha funcionado ali.
Desde 2010, a Polícia Civil do Distrito Federal investiga suposto superfaturamento em gastos com despesas de hotel e passagens aéreas. Perícia do Tribunal de Contas do Distrito Federal constatou diversas irregularidades.
Por Folha