Kassab descarta possibilidade do PSD indicar vice de Serra
Em aberta negociação com dois dos principais partidos que disputarão sua sucessão, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou ontem que sua legenda, o PSD, não tem "condições" de preencher a vaga de vice em uma possível candidatura do ex-governador José Serra (PSDB).
Kassab vinha acertando um acordo eleitoral com o PT, mas as conversas congelaram após o tucano emitir sinais de que pode entrar na disputa.
Desde então, o prefeito tem dito que apoiará Serra --de quem foi vice em 2005 e 2006-- caso esse assuma de fato a candidatura.
Questionado ontem durante vistoria a obras na região da cracolândia, no centro de São Paulo, se o seu PSD irá pleitear a vice na chapa de Serra, Kassab descartou.
"Não, nós não temos condições. Eu sempre entendo que o candidato a prefeito tem bom senso e quer ganhar as eleições. Na hora que você escolhe um candidato (...) ele melhor do que ninguém saberá como somar. Candidato que não soma é um candidato que tem dificuldade de ganhar as eleições", afirmou o prefeito.
Serra tem apresentado a aliados uma lista de ponderações que o levarão a decidir se entrará ou não na disputa.
Uma delas diz que a candidatura só é possível mediante um arco de alianças que o possibilite ter um razoável tempo na propaganda de TV e rádio.
A maior parte desse tempo é computada com base no desempenho que os partidos da aliança tiveram nas urnas.
Criado em 2011, um ano depois das últimas eleições, o partido de Kassab terá que ir à Justiça para conseguir esse tempo.
Além disso, a ex-legenda de Kassab, o DEM, que é o quinto partido com maior peso na hora da definição do tempo de TV, está rompida com o prefeito e ameaça não integrar a chapa tucana caso o PSD exerça papel de destaque.
TORCIDA
Kassab disse ainda que retomará as conversas eleitorais na semana que vem, mas evitou declarar ontem que "torce" para que Serra seja o candidato
Questionado algumas vezes sobre isso, ele afirmou apenas que sua torcida "sempre será por São Paulo".
"Não tenho expectativa nem a favor nem contra, até porque é uma decisão dele."
O prefeito também negou que as conversas com PT e PSDB signifiquem que ele se encontra numa encruzilhada.
"A gestão é muito favorável, bem avaliada, felizmente. Está atingindo seu plano de metas, todas as nossas metas vão ser atingidas."
De acordo com a última pesquisa do Datafolha, de janeiro, Kassab mantinha na ocasião o menor índice de popularidade de seu segundo mandato --apenas 22% dos eleitores aprovavam o desempenho, contra 37% dos eleitores que consideravam seu governo ruim ou péssimo.
Kassab vinha acertando um acordo eleitoral com o PT, mas as conversas congelaram após o tucano emitir sinais de que pode entrar na disputa.
Desde então, o prefeito tem dito que apoiará Serra --de quem foi vice em 2005 e 2006-- caso esse assuma de fato a candidatura.
Questionado ontem durante vistoria a obras na região da cracolândia, no centro de São Paulo, se o seu PSD irá pleitear a vice na chapa de Serra, Kassab descartou.
"Não, nós não temos condições. Eu sempre entendo que o candidato a prefeito tem bom senso e quer ganhar as eleições. Na hora que você escolhe um candidato (...) ele melhor do que ninguém saberá como somar. Candidato que não soma é um candidato que tem dificuldade de ganhar as eleições", afirmou o prefeito.
Serra tem apresentado a aliados uma lista de ponderações que o levarão a decidir se entrará ou não na disputa.
Uma delas diz que a candidatura só é possível mediante um arco de alianças que o possibilite ter um razoável tempo na propaganda de TV e rádio.
A maior parte desse tempo é computada com base no desempenho que os partidos da aliança tiveram nas urnas.
Criado em 2011, um ano depois das últimas eleições, o partido de Kassab terá que ir à Justiça para conseguir esse tempo.
Além disso, a ex-legenda de Kassab, o DEM, que é o quinto partido com maior peso na hora da definição do tempo de TV, está rompida com o prefeito e ameaça não integrar a chapa tucana caso o PSD exerça papel de destaque.
TORCIDA
Kassab disse ainda que retomará as conversas eleitorais na semana que vem, mas evitou declarar ontem que "torce" para que Serra seja o candidato
Questionado algumas vezes sobre isso, ele afirmou apenas que sua torcida "sempre será por São Paulo".
"Não tenho expectativa nem a favor nem contra, até porque é uma decisão dele."
O prefeito também negou que as conversas com PT e PSDB signifiquem que ele se encontra numa encruzilhada.
"A gestão é muito favorável, bem avaliada, felizmente. Está atingindo seu plano de metas, todas as nossas metas vão ser atingidas."
De acordo com a última pesquisa do Datafolha, de janeiro, Kassab mantinha na ocasião o menor índice de popularidade de seu segundo mandato --apenas 22% dos eleitores aprovavam o desempenho, contra 37% dos eleitores que consideravam seu governo ruim ou péssimo.
Por Folha