Mocidade é campeã em SP após apuração tumultuada
A Mocidade Alegre é a campeã do Carnaval 2012 de São Paulo. A escola somou 170 pontos na tumultuada apuração do desfile realizada nesta terça-feira: houve invasão da área de organização do evento, roubo de cédulas, correria, incêndio de carro alegórico e, por fim, prisão de envolvidos no episódio. A Pérola Negra e Camisa Verde e Branco foram rebaixadas para o grupo de acesso.
A decisão da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo se baseou no parágrafo 1º do artigo 29 do regulamento dos desfiles do grupo especial, cujo uso foi definido em votação realizada entre os presidentes das escolas. “No caso de um jurado deixar de atribuir nota ao quesito em julgamento de determinada Escola de Samba, será atribuída a essa agremiação a maior nota dada pelos demais jurados que avaliaram esse quesito”, diz o texto. Quando o tumulto foi iniciado, a apuração já estava no segundo dos três jurados do último quesito da tabela, Comissão de Frente.
Terceira escola a desfilar na segunda noite de Carnaval, a Mocidade Alegre apresentou um enredo baseado em Tenda dos Milagres, livro do escritor Jorge Amado. Foi uma homenagem ao centenário de nascimento do autor baiano. Este é o oitavo título da escola.
"A temática afro faz parte do passado de glórias da Mocidade Alegre e, em 2012, mantendo o perfil inovador e arrojado de fazer Carnaval, também prestará uma saudosa homenagem a ele que é símbolo de defesa da cultura afro-brasileira, nosso consagrado escritor Jorge Amado", disse a presidente da agremiação, Solange Bichara, antes do exame.
A agremiação levou para a avenida 3.500 componentes, 25 alas e cinco alegorias. Seus destaques foram os atores Cassio Scapin e Nil Marcondes, além de Aline Oliveira, rainha de bateria.
Conhecida entre as escolas de São Paulo como "Morada do Samba", a Mocidade foi atingida por um incêndio em seu barracão no dia 9 de janeiro. Embora o incêndio tenha atingido esculturas de Carnavais anteriores, os carnavalescos Sidnei França e Márcio Gonçalves tiveram de se desdobrar para recuperar algumas alegorias do desfile deste ano que estavam no barracão instalado sob o viaduto Pompeia.
Os carros alegóricos e as fantasias simbolizaram o sincretismo religioso na Bahia, com a mistura de elementos do catolicismo e do candomblé, além do mix entre portugueses e africanos. Com o título Ojuobá – No Céu, os Olhos o Rei... Na Terra, a Morada dos Milagres... No Coração, um Obá Muito Amado!, a escola trouxe representações de divindades do candomblé e da conquista, por parte do negro, de espaço na cultura nacional.
A decisão da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo se baseou no parágrafo 1º do artigo 29 do regulamento dos desfiles do grupo especial, cujo uso foi definido em votação realizada entre os presidentes das escolas. “No caso de um jurado deixar de atribuir nota ao quesito em julgamento de determinada Escola de Samba, será atribuída a essa agremiação a maior nota dada pelos demais jurados que avaliaram esse quesito”, diz o texto. Quando o tumulto foi iniciado, a apuração já estava no segundo dos três jurados do último quesito da tabela, Comissão de Frente.
Terceira escola a desfilar na segunda noite de Carnaval, a Mocidade Alegre apresentou um enredo baseado em Tenda dos Milagres, livro do escritor Jorge Amado. Foi uma homenagem ao centenário de nascimento do autor baiano. Este é o oitavo título da escola.
"A temática afro faz parte do passado de glórias da Mocidade Alegre e, em 2012, mantendo o perfil inovador e arrojado de fazer Carnaval, também prestará uma saudosa homenagem a ele que é símbolo de defesa da cultura afro-brasileira, nosso consagrado escritor Jorge Amado", disse a presidente da agremiação, Solange Bichara, antes do exame.
A agremiação levou para a avenida 3.500 componentes, 25 alas e cinco alegorias. Seus destaques foram os atores Cassio Scapin e Nil Marcondes, além de Aline Oliveira, rainha de bateria.
Conhecida entre as escolas de São Paulo como "Morada do Samba", a Mocidade foi atingida por um incêndio em seu barracão no dia 9 de janeiro. Embora o incêndio tenha atingido esculturas de Carnavais anteriores, os carnavalescos Sidnei França e Márcio Gonçalves tiveram de se desdobrar para recuperar algumas alegorias do desfile deste ano que estavam no barracão instalado sob o viaduto Pompeia.
Os carros alegóricos e as fantasias simbolizaram o sincretismo religioso na Bahia, com a mistura de elementos do catolicismo e do candomblé, além do mix entre portugueses e africanos. Com o título Ojuobá – No Céu, os Olhos o Rei... Na Terra, a Morada dos Milagres... No Coração, um Obá Muito Amado!, a escola trouxe representações de divindades do candomblé e da conquista, por parte do negro, de espaço na cultura nacional.
Por Veja