Fernando Haddad tenta evitar fuga de aliados em SP
Sem ultrapassar os 3% nas pesquisas, o pré-candidato do PT à Prefeitura
de São Paulo, Fernando Haddad, vive um impasse na negociação de alianças
e tenta evitar a fuga de partidos que apoiam o governo federal.
Das 8 legendas que ajudaram a eleger Dilma Rousseff em 2010, 4 já avisaram que estão fora do palanque do PT. As conversas com a outra metade emperraram, e os petistas passaram a admitir a hipótese de adiar acordos para um eventual segundo turno.
A insatisfação com Dilma prejudica o acerto com PR e PDT, que pressionam para indicar novos ministros dos Transportes e do Trabalho, respectivamente. A resistência é acompanhada de perto pelo PSDB, que sonha em atrair as duas legendas para a coligação de José Serra.
Com PSB e PC do B, o principal obstáculo é a relutância do PT a abrir mão da cabeça de chapa em outras cidades.
Questionado sobre o isolamento, Haddad comparou-se a Marina Silva, que disputou a última eleição presidencial sem alianças e, nas palavras dele, "quase surpreendeu" --ficou em 3º lugar, com 19%.
O discurso não agradou, e o ex-presidente Lula, que acaba de se livrar do câncer, prometeu a aliados empenhar-se para selar ao menos um apoio ao afilhado até o fim de abril.
Dono de 30% das intenções de voto, Serra entrou na corrida com atraso, porém já coligado ao PSD do prefeito Gilberto Kassab, cujo tempo de TV ainda não foi definido pela Justiça Eleitoral.
O apoio das máquinas municipal e federal deve arrastar ao menos PV, PTB e PP --cujo comandante, o deputado Paulo Maluf, foi atraído por cargos no governo do tucano Geraldo Alckmin.
O maior problema de Serra é com o DEM, seu parceiro histórico. O partido se recusa a apoiá-lo se Kassab, que minou a bancada para fundar a própria sigla, indicar o vice.
A presença do prefeito também incomoda o PSDB, que resiste a estender a coligação à chapa de vereadores para não perder mais espaço na Câmara Municipal.
Das 8 legendas que ajudaram a eleger Dilma Rousseff em 2010, 4 já avisaram que estão fora do palanque do PT. As conversas com a outra metade emperraram, e os petistas passaram a admitir a hipótese de adiar acordos para um eventual segundo turno.
A insatisfação com Dilma prejudica o acerto com PR e PDT, que pressionam para indicar novos ministros dos Transportes e do Trabalho, respectivamente. A resistência é acompanhada de perto pelo PSDB, que sonha em atrair as duas legendas para a coligação de José Serra.
Com PSB e PC do B, o principal obstáculo é a relutância do PT a abrir mão da cabeça de chapa em outras cidades.
Questionado sobre o isolamento, Haddad comparou-se a Marina Silva, que disputou a última eleição presidencial sem alianças e, nas palavras dele, "quase surpreendeu" --ficou em 3º lugar, com 19%.
O discurso não agradou, e o ex-presidente Lula, que acaba de se livrar do câncer, prometeu a aliados empenhar-se para selar ao menos um apoio ao afilhado até o fim de abril.
Dono de 30% das intenções de voto, Serra entrou na corrida com atraso, porém já coligado ao PSD do prefeito Gilberto Kassab, cujo tempo de TV ainda não foi definido pela Justiça Eleitoral.
O apoio das máquinas municipal e federal deve arrastar ao menos PV, PTB e PP --cujo comandante, o deputado Paulo Maluf, foi atraído por cargos no governo do tucano Geraldo Alckmin.
O maior problema de Serra é com o DEM, seu parceiro histórico. O partido se recusa a apoiá-lo se Kassab, que minou a bancada para fundar a própria sigla, indicar o vice.
A presença do prefeito também incomoda o PSDB, que resiste a estender a coligação à chapa de vereadores para não perder mais espaço na Câmara Municipal.
Por Folha