PT acha que situação atual de Dilma é 'problemática'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros que formam o chamado "núcleo duro" do governo e o comando da campanha de Dilma Rousseff avaliaram, em reuniões realizadas ao longo da semana, que "a situação é problemática" para a candidatura da petista à Presidência. A recomendação unânime foi para que Dilma concentre a campanha nas regiões Sul e Sudeste e deixe de lado o Nordeste - onde, conforme os petistas, a eleição "está ganha".
Os estados do Sul e Sudeste que serão alvos prioritários da campanha são Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. O Nordeste, onde Dilma lidera com folga nas pesquisas de intenção de voto, é considerado uma região em que as possíveis perdas serão pequenas. Na avaliação dos estrategistas do PT, elas "nem atrapalharão Dilma nem ajudarão Serra". No Norte, a candidata também espera ter um bom desempenho no segundo turno.
Há no comitê de Dilma uma preocupação especial com os dois maiores colégios eleitorais, São Paulo e Minas Gerais, onde o PT foi derrotado pelo PSDB de Serra na disputa pelos governos estaduais. Ainda na quinta-feira, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, reuniu-se com deputados e prefeitos, em Belo Horizonte, para tentar reforçar a mobilização.
Em Minas, além das mágoas do PMDB de Hélio Costa - que perdeu a eleição ao Palácio da Liberdade para Antonio Anastasia (PSDB) -, as divergências entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel, ambos do PT, só se acentuaram. Patrus foi vice de Costa e acabou sem cargo. Já Pimentel perdeu a corrida ao Senado.
"O problema maior não é a disputa entre Pimentel e Patrus. Nossas lideranças foram derrotadas lá e isso provocou perplexidade", disse Dutra. Na tentativa de reverter a apatia em Minas, Lula e Dilma participarão de carreata no sábado, em Belo Horizonte. Nesta sexta, a candidata estará em São Paulo num megaencontro com professores e reitores. À noite, deverá fazer comício em São Miguel Paulista, na zona leste. Antes disso, à tarde, Lula e ministros vão ao Paraná.
Os estados do Sul e Sudeste que serão alvos prioritários da campanha são Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. O Nordeste, onde Dilma lidera com folga nas pesquisas de intenção de voto, é considerado uma região em que as possíveis perdas serão pequenas. Na avaliação dos estrategistas do PT, elas "nem atrapalharão Dilma nem ajudarão Serra". No Norte, a candidata também espera ter um bom desempenho no segundo turno.
Há no comitê de Dilma uma preocupação especial com os dois maiores colégios eleitorais, São Paulo e Minas Gerais, onde o PT foi derrotado pelo PSDB de Serra na disputa pelos governos estaduais. Ainda na quinta-feira, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, reuniu-se com deputados e prefeitos, em Belo Horizonte, para tentar reforçar a mobilização.
Em Minas, além das mágoas do PMDB de Hélio Costa - que perdeu a eleição ao Palácio da Liberdade para Antonio Anastasia (PSDB) -, as divergências entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel, ambos do PT, só se acentuaram. Patrus foi vice de Costa e acabou sem cargo. Já Pimentel perdeu a corrida ao Senado.
"O problema maior não é a disputa entre Pimentel e Patrus. Nossas lideranças foram derrotadas lá e isso provocou perplexidade", disse Dutra. Na tentativa de reverter a apatia em Minas, Lula e Dilma participarão de carreata no sábado, em Belo Horizonte. Nesta sexta, a candidata estará em São Paulo num megaencontro com professores e reitores. À noite, deverá fazer comício em São Miguel Paulista, na zona leste. Antes disso, à tarde, Lula e ministros vão ao Paraná.
Por Veja