Em meio a protestos, presidente egípcio anuncia reforma no governo
CAIRO - O presidente do Egito, Hosni Mubarak, falou à nação pela primeira vez desde o início dos protestos que pedem sua renúncia, no último dia 25. Ele anunciou a demissão de seu gabinete de ministros, mas continua no poder.
O presidente defendeu ainda a ação das forças de segurança na contenção dos protestos. "Não haverá democracia se permitirmos o caos", disse. "A linha entre a liberdade e o caos é muito tênue". Novos ministros devem ser escolhidos na segunda-feira.
No discurso, Mubarak disse que seu dever é cumprir a Constituição e manter a lei e a ordem no Egito. O presidente também prometeu executar reformas sociais e econômicas. Minutos antes, o presidente do Parlamento egípcio, Fathi Sorour, havia dito que a pacificação do país após os protestos em massa desta sexta-feira estava 'nas mãos seguras' do presidente.
Ao menos 18 pessoas morreram e cerca de 1,1 mil ficaram feridas nos protestos de hoje. Mubarak decretou toque de recolher e enviou o Exército para as ruas, mas foi desafiado pelos manifestantes. A sede do partido do governo foi incendiada. O líder da oposição laica, Mohamed ElBaradei, ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), foi mantido sob prisão domiciliar após se juntar aos protestos.
Os protestos contra Mubarak, que está há quase 30 anos no poder, começaram na terça-feira e são os maiores da história do país. O Egito realiza eleições presidenciais neste ano, mas Mubarak não anunciou se concorrerá ao cargo por mais seis anos.
Os distúrbios, batizados de "Dia da Fúria" por alguns ativistas na internet, foram inspirados na "Revolução do Jasmim", que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, há duas semanas. No Iêmen também foram registradas manifestações nesta quinta.
O presidente defendeu ainda a ação das forças de segurança na contenção dos protestos. "Não haverá democracia se permitirmos o caos", disse. "A linha entre a liberdade e o caos é muito tênue". Novos ministros devem ser escolhidos na segunda-feira.
No discurso, Mubarak disse que seu dever é cumprir a Constituição e manter a lei e a ordem no Egito. O presidente também prometeu executar reformas sociais e econômicas. Minutos antes, o presidente do Parlamento egípcio, Fathi Sorour, havia dito que a pacificação do país após os protestos em massa desta sexta-feira estava 'nas mãos seguras' do presidente.
Ao menos 18 pessoas morreram e cerca de 1,1 mil ficaram feridas nos protestos de hoje. Mubarak decretou toque de recolher e enviou o Exército para as ruas, mas foi desafiado pelos manifestantes. A sede do partido do governo foi incendiada. O líder da oposição laica, Mohamed ElBaradei, ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), foi mantido sob prisão domiciliar após se juntar aos protestos.
Os protestos contra Mubarak, que está há quase 30 anos no poder, começaram na terça-feira e são os maiores da história do país. O Egito realiza eleições presidenciais neste ano, mas Mubarak não anunciou se concorrerá ao cargo por mais seis anos.
Os distúrbios, batizados de "Dia da Fúria" por alguns ativistas na internet, foram inspirados na "Revolução do Jasmim", que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, há duas semanas. No Iêmen também foram registradas manifestações nesta quinta.
Por Estadão