Inflação atinge 6,51% em 12 meses e supera meta do governo
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou variação de 6,51% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse resultado é superior ao centro da meta do governo, de 4,5%, e acima do teto, que prevê dois pontos de tolerância (6,5%). A inflação acumulada nos últimos 12 meses é a mais alta desde julho de 2005, quando os preços subiram 6,57%.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o resultado do IPCA de abril mostra que a inflação no Brasil já está desacelerando. Segundo ele, o indicador de abril já apresenta uma queda e está abaixo das expectativas do mercado.
Em abril, o IPCA --índice oficial de inflação do país e baliza o regime de metas do governo-- registrou alta de 0,77%, praticamente estável em relação a março, quando a variação foi de 0,79%. É a maior alta mensal desde abril de 2005 (0,87%). Em abril de 2010, a taxa havia ficado em 0,57%. No acumulado do ano, o índice ficou em 3,23%.
A inflação é umas principais preocupações do governo que vem tomando medidas para conter o consumo (como elevar o custo do crédito e a taxa básica de juros, a Selic).
TRANSPORTES
Pressionados pela entressafra e a menor oferta de álcool, os combustíveis foram os vilões da inflação em abril e impediram uma desaceleração significativa do IPCA. Sozinhos gasolina e etanol representaram 39% da variação do IPCA em abril, de 0,77%.
O etanol subiu 11,20% em abril e já acumula alta de 31,20% no ano. Já a gasolina, que sobe no embalo da sua mistura em 25% com o biocombustível e da demanda aquecida, teve alta de 6,26% em abril --no ano, a variação chega a 9,58%.
Em abril, os maiores preços médios da gasolina em foram registrados em Goiás (2,40%), Distrito Federal (R$ 2,90) e Rio de Janeiro (R$ 2,89). Em São Paulo, ficaram em R$ 2,73.
A disparada dos preços dos combustíveis praticamente anulou a desaceleração dos alimentos, cuja taxa cedeu de 0,75% em março para 0,58% em abril.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o resultado do IPCA de abril mostra que a inflação no Brasil já está desacelerando. Segundo ele, o indicador de abril já apresenta uma queda e está abaixo das expectativas do mercado.
Em abril, o IPCA --índice oficial de inflação do país e baliza o regime de metas do governo-- registrou alta de 0,77%, praticamente estável em relação a março, quando a variação foi de 0,79%. É a maior alta mensal desde abril de 2005 (0,87%). Em abril de 2010, a taxa havia ficado em 0,57%. No acumulado do ano, o índice ficou em 3,23%.
A inflação é umas principais preocupações do governo que vem tomando medidas para conter o consumo (como elevar o custo do crédito e a taxa básica de juros, a Selic).
TRANSPORTES
Pressionados pela entressafra e a menor oferta de álcool, os combustíveis foram os vilões da inflação em abril e impediram uma desaceleração significativa do IPCA. Sozinhos gasolina e etanol representaram 39% da variação do IPCA em abril, de 0,77%.
O etanol subiu 11,20% em abril e já acumula alta de 31,20% no ano. Já a gasolina, que sobe no embalo da sua mistura em 25% com o biocombustível e da demanda aquecida, teve alta de 6,26% em abril --no ano, a variação chega a 9,58%.
Em abril, os maiores preços médios da gasolina em foram registrados em Goiás (2,40%), Distrito Federal (R$ 2,90) e Rio de Janeiro (R$ 2,89). Em São Paulo, ficaram em R$ 2,73.
A disparada dos preços dos combustíveis praticamente anulou a desaceleração dos alimentos, cuja taxa cedeu de 0,75% em março para 0,58% em abril.
Por Folha