Novo protesto contra queima de Corão mata nove no Afeganistão
Nove pessoas morreram neste sábado em Candahar em novos protestos contra a recente queima de um exemplar do Corão nos Estados Unidos, um dia depois da morte de sete funcionários da ONU no ataque mais violento contra as Nações Unidas desde a invasão do Afeganistão em 2001.
Os protestos deste sábado começaram no centro de Candahar (sul do Afeganistão) e se ampliaram a outros pontos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e para os edifícios do governo provincial.
"Hoje, como resultado das violentas manifestações em Kandahar, 73 pessoas ficaram feridas e nove morreram", afirma um comunicado da administração local.
"Às 9h (1h30 de Brasília) teve início uma manifestação pacífica contra a queima do Corão nos Estados Unidos. Elementos destrutivos se infiltraram entre a multidão e tentaram gerar violência", declarou à AFP Zalmai Ayubi, porta-voz do governo de Kandahar.
Todos os mortos e feridos são manifestantes. Além disso, 17 pessoas foram detidas.
Os manifestantes atacaram edifícios públicos e privados, e incendiaram veículos.
Na sexta-feira, sete funcionários estrangeiros da ONU, quatro guardas nepaleses e três europeus, morreram em um protesto similar na cidade de Mazar-i-Sharif, norte do país.
Os talibãs assumiram a reponsabilidade do ataque, no qual parte do complexo da ONU foi incendiado.
O governador da província de Balj, Ata Mohammad Noor, informou que outras cinco pessoas, supostamente manifestantes, morreram e pelo menos 20 ficaram feridas. Vinte foram detidas.
Os protestos foram motivados pela queima de um exemplar do Corão no Dove World Outreach Center, uma igreja evangélica de Gainesville, Flórida, no dia 20 de março.
O pastor Terry Jones, líder da igreja, afirmou: "Não nos sentimos responsáveis pelo ataque, porque os elementos radicais do islã estão usando [a queima] como desculpar para promover suas atividades violentas".
Os protestos deste sábado começaram no centro de Candahar (sul do Afeganistão) e se ampliaram a outros pontos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e para os edifícios do governo provincial.
"Hoje, como resultado das violentas manifestações em Kandahar, 73 pessoas ficaram feridas e nove morreram", afirma um comunicado da administração local.
"Às 9h (1h30 de Brasília) teve início uma manifestação pacífica contra a queima do Corão nos Estados Unidos. Elementos destrutivos se infiltraram entre a multidão e tentaram gerar violência", declarou à AFP Zalmai Ayubi, porta-voz do governo de Kandahar.
Todos os mortos e feridos são manifestantes. Além disso, 17 pessoas foram detidas.
Os manifestantes atacaram edifícios públicos e privados, e incendiaram veículos.
Na sexta-feira, sete funcionários estrangeiros da ONU, quatro guardas nepaleses e três europeus, morreram em um protesto similar na cidade de Mazar-i-Sharif, norte do país.
Os talibãs assumiram a reponsabilidade do ataque, no qual parte do complexo da ONU foi incendiado.
O governador da província de Balj, Ata Mohammad Noor, informou que outras cinco pessoas, supostamente manifestantes, morreram e pelo menos 20 ficaram feridas. Vinte foram detidas.
Os protestos foram motivados pela queima de um exemplar do Corão no Dove World Outreach Center, uma igreja evangélica de Gainesville, Flórida, no dia 20 de março.
O pastor Terry Jones, líder da igreja, afirmou: "Não nos sentimos responsáveis pelo ataque, porque os elementos radicais do islã estão usando [a queima] como desculpar para promover suas atividades violentas".
Por Folha