Prêmio de R$ 119 mi da Mega-Sena foi fraudado, diz polícia
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que o empresário que recebeu R$ 119 milhões de um prêmio da Mega-Sena, em outubro de 2010, não foi o apostador das seis dezenas premiadas.
Em inquérito remetido à Justiça hoje, a polícia apurou que houve fraude contra um grupo de 11 funcionários da Prefeitura de Fontoura Xavier (193 km de Porto Alegre), que fez a aposta ganhadora em um bolão. Cinco pessoas foram indiciadas sob suspeita de estelionato, falso testemunho e formação de quadrilha.
"O bilhete premiado foi tirado do 'bolo' em que estavam as outras apostas e foi trocado por um outro de um concurso anterior", disse o delegado Heliomar Franco, que presidiu o inquérito.
A polícia não revelou os nomes dos indiciados. O delegado afirmou que o inquérito está baseado em provas que dão "100% de certeza" de que foi montado um esquema para excluir os dez apostadores.
Uma dessas evidências foi o bilhete usado para substituir a aposta ganhadora, que continha uma assinatura. Um exame grafotécnico revelou a identidade de um dos homens que a polícia considera integrante do golpe.
Segundo a polícia, a aposta ganhadora foi repassada a uma terceira pessoa. O caso só veio à tona porque um dos funcionários, quando viu o resultado do prêmio, lembrou-se de que tinha escolhido aquelas dezenas.
Dizendo-se enganados, os funcionários acusaram um colega de trabalho, Décio Sabadin, o responsável por fazer as apostas, de desviar o comprovante e repassá-lo a um amigo para não ter de dividir o prêmio com os outros participantes do bolão.
No final do ano passado, Sabadin falou com a Folha e negou as acusações feitas pelos colegas. Ele não foi encontrado hoje.
Segundo o delegado, foi pedido o bloqueio das contas bancárias onde está o dinheiro do prêmio, mas a Justiça negou sob a justificativa técnica de que o fim do inquérito não é o momento adequado para o bloqueio.
O inquérito ainda será analisado pelo Ministério Público, que decidirá se oferecerá ou não denúncia (acusação formal) contra os indiciados.
Em inquérito remetido à Justiça hoje, a polícia apurou que houve fraude contra um grupo de 11 funcionários da Prefeitura de Fontoura Xavier (193 km de Porto Alegre), que fez a aposta ganhadora em um bolão. Cinco pessoas foram indiciadas sob suspeita de estelionato, falso testemunho e formação de quadrilha.
"O bilhete premiado foi tirado do 'bolo' em que estavam as outras apostas e foi trocado por um outro de um concurso anterior", disse o delegado Heliomar Franco, que presidiu o inquérito.
A polícia não revelou os nomes dos indiciados. O delegado afirmou que o inquérito está baseado em provas que dão "100% de certeza" de que foi montado um esquema para excluir os dez apostadores.
Uma dessas evidências foi o bilhete usado para substituir a aposta ganhadora, que continha uma assinatura. Um exame grafotécnico revelou a identidade de um dos homens que a polícia considera integrante do golpe.
Segundo a polícia, a aposta ganhadora foi repassada a uma terceira pessoa. O caso só veio à tona porque um dos funcionários, quando viu o resultado do prêmio, lembrou-se de que tinha escolhido aquelas dezenas.
Dizendo-se enganados, os funcionários acusaram um colega de trabalho, Décio Sabadin, o responsável por fazer as apostas, de desviar o comprovante e repassá-lo a um amigo para não ter de dividir o prêmio com os outros participantes do bolão.
No final do ano passado, Sabadin falou com a Folha e negou as acusações feitas pelos colegas. Ele não foi encontrado hoje.
Segundo o delegado, foi pedido o bloqueio das contas bancárias onde está o dinheiro do prêmio, mas a Justiça negou sob a justificativa técnica de que o fim do inquérito não é o momento adequado para o bloqueio.
O inquérito ainda será analisado pelo Ministério Público, que decidirá se oferecerá ou não denúncia (acusação formal) contra os indiciados.
Por Folha