Dorival Jr. mantém tabu de vitórias, e Atlético-MG bate o Cruzeiro por 2 a 1
A vantagem na decisão do Campeonato Mineiro mudou de lado. Neste domingo, o Atlético-MG venceu o Cruzeiro por 2 a 1, na Arena do Jacaré, e agora joga por um empate para conquistar o bicampeonato estadual. Mancini e Patric marcaram para o Galo, e Wallyson descontou para a Raposa.
Dono da melhor campanha da primeira fase, o time celeste conquista o título com uma vitória por qualquer placar no próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente em Sete Lagoas.
O jogo teve o lateral-direito Patric como vilão e herói. Ele falhou no gol de empate do Cruzeiro, mas se redimiu fazendo o da vitória atleticana. Além disso, um tabu foi mantido. Pela quinta vez seguida, o técnico Dorival Júnior venceu um clássico mineiro, o terceiro pelo Atlético-MG (os dois primeiros por 4 a 3). Nos anteriores, defendendo o Cruzeiro, 4 a 2 e 4 a 3.
Mais empenho e vantagem na primeira etapa
O Atlético-MG começou quente para cima do Cruzeiro. Logo no primeiro lance, teve uma chance incrível de gol. A dupla alvinegra de atacantes funcionou, e Mancini descolou um ótimo lançamento para Magno Alves, que dividiu com o goleiro Fábio. A bola, caprichosamente, foi pela linha de fundo. Porém, aos quatro, o Galo abriu o placar. Após falta sofrida por Bernard, pela direita, Mancini fez a cobrança direta, enquanto todos esperavam um cruzamento. A bola estufou as redes de Fábio, e a torcida atleticana foi à loucura.
O Cruzeiro tentou mostrar que não havia sentido o golpe, partindo logo em seguida para o ataque. Wallyson e Montillo, pela direita, e Gilberto e Everton, pela esquerda, levavam muito perigo ao gol de Renan Ribeiro. A Raposa era ligeiramente melhor, e Montillo surgiu para decidir a jogada. O argentino pegou a bola ainda na intermediária de defesa, passou por três jogadores e deu um toque espetacular para Wallyson. O atacante, de primeira, tocou no canto direito de Renan Ribeiro: 1 a 1 aos 26 minutos.
A partir daí, o torcedor atleticano começou a vaiar o lateral-direito Patric, que falho na marcação que originou o gol celeste. Mas como o futebol apresenta as mais diversas surpresas, foi dele o segundo gol do Galo. Aos 36, Magno Alves fez boa jogada na entrada da área e tocou para Patric. O lateral bateu forte, rasteiro e cruzado, sem chances para Fábio. Imediatamente, a torcida fez as pazes com o jogador.
Tempo quente na Arena
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma alteração: Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que esteve mal na primeira etapa. Inicialmente, a equipe celeste ficou mais firme na defesa e, por consequência, começou a chegar com mais constância ao ataque. Porém, o Atlético-MG era sempre muito perigoso nos contra-ataques. Magno Alves, Mancini e Bernard, com muita velocidade, também preocupavam bastante o goleiro Fábio. O goleiro cruzeirense, em diversas oportunidades, teve que se virar para evitar o terceiro gol.
O técnico Dorival Júnior colocou Neto Berola em campo, na tentativa de dar mais poderio ao setor ofensivo do Galo. O atacante entrou e arrumou um verdadeiro carnaval na defesa do Cruzeiro. Cuca, em contrapartida, colocou Fabrício, que voltou depois de muito tempo parado, no lugar de Ortigoza. O volante celeste entrou meio sem ritmo e aprontou uma confusão ao discutir com Neto Berola e Mancini. O resultado foi um cartão amarelo para o cruzeirense e outro para Berola.
Na melhor chance do Cruzeiro no segundo tempo, Everton chegou à linha de fundo e cruzou. Wallyson, na pequena área, escorou para Gilberto, que chutou forte. A bola bateu na trave esquerda de Renan Ribeiro, que estava batido no lance. Wallyson, na sequência, ainda teve ótima chance de marcar, mas acabou mandando por cima do gol.
Para piorar a situação do Cruzeiro, o meia argentino Montillo acabou expulso nos acréscimos, após disputa de bola com Giovanni Augusto. Paulo César de Oliveira entendeu que o camisa 10 entrou com a intenção de atingir o adversário. O Atlético-MG mereceu a vitória, já que foi melhor na maior parte do jogo, mas o placar deixa o título em aberto.
Dono da melhor campanha da primeira fase, o time celeste conquista o título com uma vitória por qualquer placar no próximo domingo, às 16h (de Brasília), novamente em Sete Lagoas.
O jogo teve o lateral-direito Patric como vilão e herói. Ele falhou no gol de empate do Cruzeiro, mas se redimiu fazendo o da vitória atleticana. Além disso, um tabu foi mantido. Pela quinta vez seguida, o técnico Dorival Júnior venceu um clássico mineiro, o terceiro pelo Atlético-MG (os dois primeiros por 4 a 3). Nos anteriores, defendendo o Cruzeiro, 4 a 2 e 4 a 3.
Mais empenho e vantagem na primeira etapa
O Atlético-MG começou quente para cima do Cruzeiro. Logo no primeiro lance, teve uma chance incrível de gol. A dupla alvinegra de atacantes funcionou, e Mancini descolou um ótimo lançamento para Magno Alves, que dividiu com o goleiro Fábio. A bola, caprichosamente, foi pela linha de fundo. Porém, aos quatro, o Galo abriu o placar. Após falta sofrida por Bernard, pela direita, Mancini fez a cobrança direta, enquanto todos esperavam um cruzamento. A bola estufou as redes de Fábio, e a torcida atleticana foi à loucura.
O Cruzeiro tentou mostrar que não havia sentido o golpe, partindo logo em seguida para o ataque. Wallyson e Montillo, pela direita, e Gilberto e Everton, pela esquerda, levavam muito perigo ao gol de Renan Ribeiro. A Raposa era ligeiramente melhor, e Montillo surgiu para decidir a jogada. O argentino pegou a bola ainda na intermediária de defesa, passou por três jogadores e deu um toque espetacular para Wallyson. O atacante, de primeira, tocou no canto direito de Renan Ribeiro: 1 a 1 aos 26 minutos.
A partir daí, o torcedor atleticano começou a vaiar o lateral-direito Patric, que falho na marcação que originou o gol celeste. Mas como o futebol apresenta as mais diversas surpresas, foi dele o segundo gol do Galo. Aos 36, Magno Alves fez boa jogada na entrada da área e tocou para Patric. O lateral bateu forte, rasteiro e cruzado, sem chances para Fábio. Imediatamente, a torcida fez as pazes com o jogador.
Tempo quente na Arena
O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com uma alteração: Leandro Guerreiro na vaga de Pablo, que esteve mal na primeira etapa. Inicialmente, a equipe celeste ficou mais firme na defesa e, por consequência, começou a chegar com mais constância ao ataque. Porém, o Atlético-MG era sempre muito perigoso nos contra-ataques. Magno Alves, Mancini e Bernard, com muita velocidade, também preocupavam bastante o goleiro Fábio. O goleiro cruzeirense, em diversas oportunidades, teve que se virar para evitar o terceiro gol.
O técnico Dorival Júnior colocou Neto Berola em campo, na tentativa de dar mais poderio ao setor ofensivo do Galo. O atacante entrou e arrumou um verdadeiro carnaval na defesa do Cruzeiro. Cuca, em contrapartida, colocou Fabrício, que voltou depois de muito tempo parado, no lugar de Ortigoza. O volante celeste entrou meio sem ritmo e aprontou uma confusão ao discutir com Neto Berola e Mancini. O resultado foi um cartão amarelo para o cruzeirense e outro para Berola.
Na melhor chance do Cruzeiro no segundo tempo, Everton chegou à linha de fundo e cruzou. Wallyson, na pequena área, escorou para Gilberto, que chutou forte. A bola bateu na trave esquerda de Renan Ribeiro, que estava batido no lance. Wallyson, na sequência, ainda teve ótima chance de marcar, mas acabou mandando por cima do gol.
Para piorar a situação do Cruzeiro, o meia argentino Montillo acabou expulso nos acréscimos, após disputa de bola com Giovanni Augusto. Paulo César de Oliveira entendeu que o camisa 10 entrou com a intenção de atingir o adversário. O Atlético-MG mereceu a vitória, já que foi melhor na maior parte do jogo, mas o placar deixa o título em aberto.
Por GloboEsporte.com