Ferroviários suspendem greve e trens voltam a circular em SP
Todas as linhas de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltam a funcionar na noite desta quinta-feira após decisão em assembleia dos três sindicatos de encerrar a greve.
O retorno das atividades será organizado pela CPTM gradativamente ao longo da noite.
Os trabalhadores retornarão para o estado de greve, durante as negociações com a CPTM. Caso nenhum avanço seja feito, a Justiça do Trabalho determinará uma solução para o impasse no dia 15 de junho. Antes disso, no dia 10, haverá uma nova reunião no TRT para avaliar o andamento das negociações salariais.
A proposta de volta para o estado de greve foi feita pelo desembargador Davi Furtado em audiência entre a CPTM e os sindicatos de ferroviários realizada na manhã desta quinta no Tribunal Regional do Trabalho, que terminou sem acordo.
Paralelamente à proposta, o desembargador decidiu dobrar o valor da multa a ser aplicada pelo descumprimento da decisão de terça-feira (31), quando o TRT determinou que 90% dos trens circulassem nos horários de pico e 70% nos demais horários.
O valor subiu de R$ 100 mil para R$ 200 mil, mas uma eventual aplicação da multa --e quem seria responsável pelo pagamento-- será decidida em outra oportunidade.
Os funcionários entraram em greve por não terem chegado a um acordo de reajuste salarial com a companhia --os sindicatos pedem aumento de mais de 8%, mas a proposta da CPTM está em 3,27%. Os funcionários também reivindicam aumento no tempo de licença-maternidade, no vale-refeição e mudanças no plano de careira.
Segundo os sindicalistas, o secretário Fernandes se comprometeu, na reunião da manhã, a conversar com o governo e apresentar uma nova proposta aos trabalhadores.
LOTAÇÃO
Com a greve nos trens, muitas pessoas estão recorrendo ao metrô, provocando lotação nas estações.
Ontem, a categoria já tinha paralisado as atividades parcialmente, afetado as linhas 12-Safira e 11-Coral. Hoje, a greve se estendeu às demais linhas, atingindo as 89 estações da CPTM, que atendem 22 cidades da região metropolitana.
Para minimizar os problemas com a greve, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte em SP) prolongou até o metrô Itaquera o itinerário de 21 linhas que levam regularmente passageiros à estação Guainazes e três que atendem a estação José Bonifácio.
ÔNIBUS
A audiência de negociação realizada nesta quinta-feira terminou sem acordo e os motoristas de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) que atuam na Grande São Paulo continuam em greve até pelo menos a manhã desta sexta.
Na audiência, a juíza Sônia Franzini, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), elaborou proposta aceita pelo sindicato patronal --que representa as empresas de ônibus que atuam na região-- mas que deve ser discutida pelo Sindicato dos Rodoviários do ABC em assembleia marcada para as 9h de amanhã.
O retorno das atividades será organizado pela CPTM gradativamente ao longo da noite.
Os trabalhadores retornarão para o estado de greve, durante as negociações com a CPTM. Caso nenhum avanço seja feito, a Justiça do Trabalho determinará uma solução para o impasse no dia 15 de junho. Antes disso, no dia 10, haverá uma nova reunião no TRT para avaliar o andamento das negociações salariais.
A proposta de volta para o estado de greve foi feita pelo desembargador Davi Furtado em audiência entre a CPTM e os sindicatos de ferroviários realizada na manhã desta quinta no Tribunal Regional do Trabalho, que terminou sem acordo.
Paralelamente à proposta, o desembargador decidiu dobrar o valor da multa a ser aplicada pelo descumprimento da decisão de terça-feira (31), quando o TRT determinou que 90% dos trens circulassem nos horários de pico e 70% nos demais horários.
O valor subiu de R$ 100 mil para R$ 200 mil, mas uma eventual aplicação da multa --e quem seria responsável pelo pagamento-- será decidida em outra oportunidade.
Os funcionários entraram em greve por não terem chegado a um acordo de reajuste salarial com a companhia --os sindicatos pedem aumento de mais de 8%, mas a proposta da CPTM está em 3,27%. Os funcionários também reivindicam aumento no tempo de licença-maternidade, no vale-refeição e mudanças no plano de careira.
Segundo os sindicalistas, o secretário Fernandes se comprometeu, na reunião da manhã, a conversar com o governo e apresentar uma nova proposta aos trabalhadores.
LOTAÇÃO
Com a greve nos trens, muitas pessoas estão recorrendo ao metrô, provocando lotação nas estações.
Ontem, a categoria já tinha paralisado as atividades parcialmente, afetado as linhas 12-Safira e 11-Coral. Hoje, a greve se estendeu às demais linhas, atingindo as 89 estações da CPTM, que atendem 22 cidades da região metropolitana.
Para minimizar os problemas com a greve, a SPTrans (empresa que gerencia o transporte em SP) prolongou até o metrô Itaquera o itinerário de 21 linhas que levam regularmente passageiros à estação Guainazes e três que atendem a estação José Bonifácio.
ÔNIBUS
A audiência de negociação realizada nesta quinta-feira terminou sem acordo e os motoristas de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) que atuam na Grande São Paulo continuam em greve até pelo menos a manhã desta sexta.
Na audiência, a juíza Sônia Franzini, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), elaborou proposta aceita pelo sindicato patronal --que representa as empresas de ônibus que atuam na região-- mas que deve ser discutida pelo Sindicato dos Rodoviários do ABC em assembleia marcada para as 9h de amanhã.
Por Folha