Governo joga duro para tentar anular convocação de Palocci
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, suspendeu no início da noite desta quarta-feira a decisão da Comissão de Agricultura de convocar o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. De acordo com Maia, a suspensão vale até terça-feira, para que ele possa verificar os vídeos e as notas taquigráficas da sessão, além de ouvir os deputados presentes, para tomar uma decisão final sobre o caso.
Os governistas acusam a oposição de golpe, por não ter ouvido os deputados presentes na comissão e decidido convocar o ministro à revelia. O deputado ACM Neto questionou a decisão do presidente da Casa e argumentou que não há previsão regimental que permita suspender a decisão da Comissão. ACM Neto disse também que a oposição não vai recorrer ao Supremo e entende a decisão de Marco Maia de analisar todos os dados até a próxima semana.
Vaccarezza diz que Palocci não vai prestar esclarecimentos
Na tarde desta quarta-feira, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, não irá prestar esclarecimentos à comissão de Agricultura da Câmara. Mais cedo, a comissão aprovou a convocação do ministro para explicar a sua evolução patrimonial. Vaccarezza classificou o ato como golpe da oposição e negou que a base tenha se equivocado e permitido que a oposição ganhasse a votação. Vaccarezza disse que ele mesmo informou Palocci do que ocorreu na comissão e que a reação do ministro foi a de classificar o ato como um golpe, que não será validado.
- Não foi manobra regimental, foi um golpe, o que não é bom para o Parlamento. Nenhum golpe dá certo. Toda a vez que o regimento não é respeitado, não vale. A base não cochilou, não. Os deputados estavam indignados. O Palocci considera o mesmo que eu: quando se perde, é uma coisa. Não foi o caso. Golpe, tem como refazer. Ele não irá a esta comissão - disse Vaccarezza.
Os governistas chegaram a anunciar que iriam levantar questão de ordem em plenário, solicitando que o presidente Marco Maia (PT-RS) reveja a decisão tomada pelo presidente da comissão de Agricultura, Lira Maia (DEM-PA). Eles argumentam que a decisão foi tomada à revelia, e que Lira não deu tempo para os deputados se manifestarem claramente.
Maia diz que é preciso aguardar manifestação do procurador
À tarde, Marco Maia disse que o ministro Antonio Palocci (PT-RS) deve dar explicações sobre sua evolução patrimonial e o trabalho de consultoria da empresa Projeto, mas que na Câmara, o debate é político. Segundo Maia, Palocci já está dando explicações á Procuradoria Geral da República e é preciso aguardar a manifestação do procurador. Maia comentou que tem recebido e-mails de pessoas expressando opiniões diversas sobre este tema, alguns a favor da ida de Palocci no Congresso, outros contrários e cobrando o debate sobre outros temas de interesse para o país.
- Eu acho que o ministro Palocci tem que se explicar. Mas também acho que ele está fazendo isso na Procuradoria. Acho que temos que aguardar a manifestação do procurador para não transformar isso em uma disputa entre governo e oposição. É preciso que a procuradoria se posicione e tome a decisão de investigar ou não. Aqui na Câmara, o debate é político - disse Maia.
Mais cedo, o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, também acusou a oposição, em especial o DEM, de aplicar um golpe no Regimento Interno da Câmara ao convocar Palocci.
- Foi um golpe e não aceitamos - disse Luiz Sérgio. - O presidente da Comissão agiu de forma antirregimental. A base vai recorrer. Ele não podia ter colocado em votação e já declarar o resultado - criticou o ministro.
Os governistas acusam a oposição de golpe, por não ter ouvido os deputados presentes na comissão e decidido convocar o ministro à revelia. O deputado ACM Neto questionou a decisão do presidente da Casa e argumentou que não há previsão regimental que permita suspender a decisão da Comissão. ACM Neto disse também que a oposição não vai recorrer ao Supremo e entende a decisão de Marco Maia de analisar todos os dados até a próxima semana.
Vaccarezza diz que Palocci não vai prestar esclarecimentos
Na tarde desta quarta-feira, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, não irá prestar esclarecimentos à comissão de Agricultura da Câmara. Mais cedo, a comissão aprovou a convocação do ministro para explicar a sua evolução patrimonial. Vaccarezza classificou o ato como golpe da oposição e negou que a base tenha se equivocado e permitido que a oposição ganhasse a votação. Vaccarezza disse que ele mesmo informou Palocci do que ocorreu na comissão e que a reação do ministro foi a de classificar o ato como um golpe, que não será validado.
- Não foi manobra regimental, foi um golpe, o que não é bom para o Parlamento. Nenhum golpe dá certo. Toda a vez que o regimento não é respeitado, não vale. A base não cochilou, não. Os deputados estavam indignados. O Palocci considera o mesmo que eu: quando se perde, é uma coisa. Não foi o caso. Golpe, tem como refazer. Ele não irá a esta comissão - disse Vaccarezza.
Os governistas chegaram a anunciar que iriam levantar questão de ordem em plenário, solicitando que o presidente Marco Maia (PT-RS) reveja a decisão tomada pelo presidente da comissão de Agricultura, Lira Maia (DEM-PA). Eles argumentam que a decisão foi tomada à revelia, e que Lira não deu tempo para os deputados se manifestarem claramente.
Maia diz que é preciso aguardar manifestação do procurador
À tarde, Marco Maia disse que o ministro Antonio Palocci (PT-RS) deve dar explicações sobre sua evolução patrimonial e o trabalho de consultoria da empresa Projeto, mas que na Câmara, o debate é político. Segundo Maia, Palocci já está dando explicações á Procuradoria Geral da República e é preciso aguardar a manifestação do procurador. Maia comentou que tem recebido e-mails de pessoas expressando opiniões diversas sobre este tema, alguns a favor da ida de Palocci no Congresso, outros contrários e cobrando o debate sobre outros temas de interesse para o país.
- Eu acho que o ministro Palocci tem que se explicar. Mas também acho que ele está fazendo isso na Procuradoria. Acho que temos que aguardar a manifestação do procurador para não transformar isso em uma disputa entre governo e oposição. É preciso que a procuradoria se posicione e tome a decisão de investigar ou não. Aqui na Câmara, o debate é político - disse Maia.
Mais cedo, o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, também acusou a oposição, em especial o DEM, de aplicar um golpe no Regimento Interno da Câmara ao convocar Palocci.
- Foi um golpe e não aceitamos - disse Luiz Sérgio. - O presidente da Comissão agiu de forma antirregimental. A base vai recorrer. Ele não podia ter colocado em votação e já declarar o resultado - criticou o ministro.