Nova ministra da articulação, Ideli promete 'ouvir e negociar muito'
Anunciada como nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, a pasta que cuida da articulação política do governo, a petista Ideli Salvatti avisou hoje, em entrevista no Palácio do Planalto, que nem sempre será a "Idelizinha paz e amor". Ela afirmou que não usará "apenas dois ouvidos" para negociar acordos com parlamentares, Estados e municípios.
"Não sei se vai ser a Idelizinha paz e amor, mas vou ouvir muito, negociar muito", resumiu ela.
Ideli também estreou um novo verbo para ditar a condução política do governo: "parceirizar". E avisa que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) não ficará longe da articulação política.
"Imaginar que a ministra Gleisi Hoffmann vai executar apenas tarefas de gestão é desconhecer sua trajetória", disse Ideli.
Ela e o ministro Luiz Sérgio, que agora vai para a pasta da Pesca, falaram à imprensa no Planalto hoje, pouco depois do anúncio oficial da troca promovida pela presidente Dilma Rousseff.
"Trocam as tarefas, mas não as responsabilidades", disse Ideli sobre a mudança entre os dois.
Sobre sua relação com o PMDB, principal aliado no governo, e o PT, partido que se embrenhou numa disputa interna para tentar indicar o novo nome para a articulação política, Ideli prometeu e pediu "respeito".
"A relação com todos os partidos será muito respeitosa, sempre", disse.
Luiz Sérgio afirmou que continua ministro, apesar de mudar de pasta. E explicou a mudança, ao ser questionado pelos motivos da troca.
"A presidente Dilma, diante do que nós estamos assistindo [a saída de Antonio Palocci do governo] buscou uma reformulação que é natural dentro do ministério."
Luiz Sérgio comentou seu processo de "fritura" na pasta, em especial de seu próprio partido, o PT. "O sentimento de mágoa, de rancor, é algo para que não há espaço na minha maneira de ser e de atuar. É passado", disse.
"Não sei se vai ser a Idelizinha paz e amor, mas vou ouvir muito, negociar muito", resumiu ela.
Ideli também estreou um novo verbo para ditar a condução política do governo: "parceirizar". E avisa que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) não ficará longe da articulação política.
"Imaginar que a ministra Gleisi Hoffmann vai executar apenas tarefas de gestão é desconhecer sua trajetória", disse Ideli.
Ela e o ministro Luiz Sérgio, que agora vai para a pasta da Pesca, falaram à imprensa no Planalto hoje, pouco depois do anúncio oficial da troca promovida pela presidente Dilma Rousseff.
"Trocam as tarefas, mas não as responsabilidades", disse Ideli sobre a mudança entre os dois.
Sobre sua relação com o PMDB, principal aliado no governo, e o PT, partido que se embrenhou numa disputa interna para tentar indicar o novo nome para a articulação política, Ideli prometeu e pediu "respeito".
"A relação com todos os partidos será muito respeitosa, sempre", disse.
Luiz Sérgio afirmou que continua ministro, apesar de mudar de pasta. E explicou a mudança, ao ser questionado pelos motivos da troca.
"A presidente Dilma, diante do que nós estamos assistindo [a saída de Antonio Palocci do governo] buscou uma reformulação que é natural dentro do ministério."
Luiz Sérgio comentou seu processo de "fritura" na pasta, em especial de seu próprio partido, o PT. "O sentimento de mágoa, de rancor, é algo para que não há espaço na minha maneira de ser e de atuar. É passado", disse.
Por Folha