Juliana e Larissa calam torcida em Puerto Vallarta e levam o bi do Pan
A cada pisão no chão e a cada grito de "ouro, ouro", a impressão era de que todas as arquibancadas iriam abaixo em questão de segundos. Por uma vitória da gigante Bibiana Hernandez, mais alta jogadora do Circuito Mundial, com 1,96m, e de Mayra Garcia, a torcida mexicana lotou a arena montada em Puerto Vallarta. Não deu certo. Juliana e Larissa fingiram não ouvir. Em jogo dramático, que durou 59 minutos e foi disputado na "lama" por conta dos jatos d'água disparados pela organização, as hexacampeãs do mundo tiveram mais tranquilidade, venceram a final em 2 sets a 1, parciais de 21/19, 22/24 e 22/20, e garantiram o bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos.
- Teve um momento em que a torcida estava gritando “ouro, ouro”, e a Larissa veio falar comigo para mantermos a calma, que ainda não tinha acabado. Mas eu nem estava escutando. Estávamos muito focadas - disse Juliana, que, apesar da torcida contra, ficou à frente das arquibancadas e bateu palmas para a festa. Depois, no antidoping, teve um princípio de desidratação, mas logo se recuperou e seguiu caminho de volta para o Brasil.
Dupla com maior número de conquistas no circuito mundial, Juliana e Larissa conseguiram repetir o feito de 2007, no Rio de Janeiro. Larissa foi além. Conquistou sua terceira medalha na história dos Jogos – havia sido bronze, em Santo Domingo, ao lado da antiga parceira, Ana Richa.
A dupla brasileira começou bem. Após ponto de ataque pelo meio de Juliana, um ace de Larissa abriu 2/0 para as brasileiras. Incentivadas pela torcida, as mexicanas conseguiram encostar e deixaram o jogo equilibrado. Aos poucos, no entanto, a dupla visitante conseguiu se impor.
Após abrir 16/12 no placar, Juliana e Larissa mantiveram a vantagem de, no mínimo, quatro pontos. Com um toque de Bibiana na rede, as brasileiras fecharam o set em tranquilos 21/15.
O segundo set começou complicado. À base da força, Bibiana e Mayra abriram 4/0 no placar e animaram ainda mais a torcida mexicana. Juliana e Larissa, porém, buscaram a diferença e empataram a partida em 11 a 11.
Com bloqueio espetacular de Juliana, a parceria verde-amarela fez 14/13 e conseguiu ficar em vantagem pela primeira vez no set. As duplas se revezaram à frente do placar, mas, após ótima bola de Larissa no fundo de quadra, as brasileiras fizeram 20/19.
No saque forçado, Larissa mandou a bola para fora e ficou tudo igual de novo. Depois de dois pontos para cada lado, a dupla mexicana conseguiu colocar a bola no chão brasileiro outras duas vezes e fechou o set: 24/22.
No terceiro e decisivo set, as mexicanas abriram 4 a 1, com Juliana e Larissa falhando muito no ataque. A gigante Bibiana, após longo rali, fez 6/2 em linda deixadinha, para delírio da torcida. As brasileiras não demoraram a reagir. Mesmo abusando dos erros de recepção, elas diminuíram a vantagem e empataram o jogo em 13 a 13.
A partir daí, foi emoção pura. As duplas se alternaram na dianteira do placar e perderam inúmeras chances de fechar o jogo (chegaram a empatar em 20 a 20, com dois match points desperdiçados pelas brasileiras). Após bola de graça das mexicanas, no entanto, Juliana tocou no corredor e selou a sofrida vitória verde-amarela por 2 sets a 1. A gritaria da torcida, então, se transformou em palmas para mais um título das hexacampeãs mundiais.
- Teve um momento em que a torcida estava gritando “ouro, ouro”, e a Larissa veio falar comigo para mantermos a calma, que ainda não tinha acabado. Mas eu nem estava escutando. Estávamos muito focadas - disse Juliana, que, apesar da torcida contra, ficou à frente das arquibancadas e bateu palmas para a festa. Depois, no antidoping, teve um princípio de desidratação, mas logo se recuperou e seguiu caminho de volta para o Brasil.
Dupla com maior número de conquistas no circuito mundial, Juliana e Larissa conseguiram repetir o feito de 2007, no Rio de Janeiro. Larissa foi além. Conquistou sua terceira medalha na história dos Jogos – havia sido bronze, em Santo Domingo, ao lado da antiga parceira, Ana Richa.
A dupla brasileira começou bem. Após ponto de ataque pelo meio de Juliana, um ace de Larissa abriu 2/0 para as brasileiras. Incentivadas pela torcida, as mexicanas conseguiram encostar e deixaram o jogo equilibrado. Aos poucos, no entanto, a dupla visitante conseguiu se impor.
Após abrir 16/12 no placar, Juliana e Larissa mantiveram a vantagem de, no mínimo, quatro pontos. Com um toque de Bibiana na rede, as brasileiras fecharam o set em tranquilos 21/15.
O segundo set começou complicado. À base da força, Bibiana e Mayra abriram 4/0 no placar e animaram ainda mais a torcida mexicana. Juliana e Larissa, porém, buscaram a diferença e empataram a partida em 11 a 11.
Com bloqueio espetacular de Juliana, a parceria verde-amarela fez 14/13 e conseguiu ficar em vantagem pela primeira vez no set. As duplas se revezaram à frente do placar, mas, após ótima bola de Larissa no fundo de quadra, as brasileiras fizeram 20/19.
No saque forçado, Larissa mandou a bola para fora e ficou tudo igual de novo. Depois de dois pontos para cada lado, a dupla mexicana conseguiu colocar a bola no chão brasileiro outras duas vezes e fechou o set: 24/22.
No terceiro e decisivo set, as mexicanas abriram 4 a 1, com Juliana e Larissa falhando muito no ataque. A gigante Bibiana, após longo rali, fez 6/2 em linda deixadinha, para delírio da torcida. As brasileiras não demoraram a reagir. Mesmo abusando dos erros de recepção, elas diminuíram a vantagem e empataram o jogo em 13 a 13.
A partir daí, foi emoção pura. As duplas se alternaram na dianteira do placar e perderam inúmeras chances de fechar o jogo (chegaram a empatar em 20 a 20, com dois match points desperdiçados pelas brasileiras). Após bola de graça das mexicanas, no entanto, Juliana tocou no corredor e selou a sofrida vitória verde-amarela por 2 sets a 1. A gritaria da torcida, então, se transformou em palmas para mais um título das hexacampeãs mundiais.
Por GloboEsporte.com