STJ nega pedido da defesa e decide manter goleiro Bruno preso

A Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de habeas corpus e decidiu que o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza deve continuar preso. Ele é acusado da morte de Eliza Samudio, sua ex-amante, com quem teve um filho.
Ao negar o pedido feito pela defesa do goleiro, o relator, ministro Sebastião Reis Júnior, afirmou que "a periculosidade do réu é motivo adequado para a manutenção da prisão cautelar", informou o STJ nesta quinta-feira.
Bruno, que nega as acusações, está preso desde julho do ano passado.
Eliza Samudio desapareceu em junho do ano passado --o corpo nunca foi encontrado. Ela queria pensão por causa do filho que teve com o goleiro.
Além de Bruno, também são acusados pelo crime Luiz Henrique Romão, o Macarrão (amigo e secretário de Bruno), Sérgio Rosa Sales (primo do goleiro) e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (ex-policial e suposto autor do homicídio). Desses quatro, apenas o primo de Bruno não está preso.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Bruno não queria pagar a pensão e, juntamente com Macarrão, montou um plano para matá-la. Com isso, levaram a moça do Rio para o sítio do goleiro em Esmeraldas (região metropolitana de BH) e de lá ela saiu para ser morta.