Brasil supera apagão, gramado e o Gabão para vencer 4º jogo seguido
Não havia Kaká, Marcelo, Daniel Alves, Neymar, Ronaldinho... Tampouco o gramado apresentava condições de receber uma partida de uma seleção pentacampeã mundial, que ainda enfrentou um apagão de 18 minutos antes do apito inicial. Mas, mesmo longe do ideal, o Brasil desta quinta-feira fugiu das críticas ao derrotar o Gabão, por 2 a 0, em amistoso disputado no Estádio L’Amitié, na capital Libreville. Ambos os gols foram marcados no primeiro tempo: Sandro abriu o placar aos 11 minutos, enquanto Hernanes deu números finais aos 34.
Se não foi empolgante contra o apenas 68º colocado no ranking da Fifa, a equipe do técnico Mano Menezes terá um desafio de melhor nível na próxima segunda-feira, às 15h (de Brasília). Contra o Egito, 29º, em Doha, no Qatar, a Seleção encerrará sua participação no ano de 2011, que tem até o momento oito vitórias, sendo quatro consecutivas (Argentina, Costa Rica e México foram os rivais batidos anteriormente), cinco empates e duas derrotas.
Falta de luz atrasa partida
Instantes antes do apito inicial, o Estádio L’Amitié ficou sem luz por conta da queda da força de uma estação próxima. Na última semana, inclusive, a iluminação foi uma das preocupações da organização e foi testada durante a noite. A partida atrasou 18 minutos, mas o placar seguiu apagado até os 40.
Entre todo intervalo, no entanto, o que se viu foi um jogo movimentado. Mesmo sem a presença de muitas de suas principais estrelas, sejam lesionadas, não convocadas ou poupadas, e com a ajuda da ineficiência adversária na marcação, o Brasil sobressaiu-se desde o minuto inicial. Logo aos dois, Jonas aproveitou bola mal afastada e emendou pra fora. Quatro minutos depois foi a vez de Adriano quase abrir o placar. O lateral recebeu de Bruno César na esquerda e chutou para a defesa de Ovono.
Do outro lado, o Gabão ameaçava com Aubameyang, ex-Milan e atualmente no Saint-Étienne. Ousado, o meia partia para cima da defesa brasileira como se não conhecesse David Luiz e Luisão e era o símbolo da correria africana em um campo que dificultava o toque de bola.
Falhas, Diego Alves e coletividade: Brasil faz 2 a 0
Se por baixo estava complicado, a Seleção abriu a contagem com a bola aérea. Bruno César cruzou da direita, Hernanes não acertou a cabeçada e viu o zagueiro Ebanega, principalmente, e Ovono se enrolarem. Sandro, que nada tinha a ver, aproveitou a bola viva na pequena área e completou com o pé alto, aos 11 minutos.
O Brasil encontrava relativa facilidade para criar chances. Aos 24, Hernanes recebeu de Adriano à frente da zaga e apareceu livre frente ao arqueiro. A preciosidade o fez tentar a finalização por cobertura, o que lhe custou o gol e uma sonora bronca de Mano Menezes, que esbravejou com o chute por cima. Mais duas grandes oportunidades ainda apareceriam nas sequência, com Hulk, aos 29, em chute de fora da área, e Elias, aos 30.
Foi aí que Diego Alves teve de trabalhar. Aos 32, Madinda bateu falta lateral com veneno e obrigou o goleiro do Valencia a espalmar. A bola ainda tocou no travessão antes de sair.
O Gabão se animou, mas foi o Brasil quem ampliou. Aos 34, pouco depois, Jonas soltou uma bomba de fora da área, no alto. Ovono deu o rebote para o meio da área, onde estava Hernanes. O meio do Lazio se antecipou e marcou de cabeça: 2 a 0.
Antes de descer para os vestiários, aos 40, Aubameyang gingou sobre a marcação de Fábio e chutou forte. Diego Alves novamente foi bem e salvou. Seguro, ele já faz sombra a Julio César e Jefferson, as duas opções mais utilizadas na Era Mano.
Ritmo diminui com substitutos
O Brasil voltou com uma mudança e o mesmo jogo coletivo – Fábio deixou o gramado para a entrada de Alex Sandro. Em rara jogada de individualidade, aos três, Bruno César viu o goleiro adiantado e tentou do meio de campo.
O toque de bola funcionou bem aos 12 minutos, pouco depois de Hulk ter um pênalti ignorado pelo árbitro Victor Hlungwani. Hernanes deu um lindo passe de calcanhar para Bruno César, que enfiou para Jonas. O artilheiro da última edição do Brasileirão calibrou demais o pé e finalizou para fora.
Aos 24, foi a vez de o meia do Benfica ser servido. E logo pelo atacante do Porto. Em contra-ataque, Hulk deu lindo passe para Bruno César, que pegou de primeira. Ovono contou com bom reflexo e um pouco de sorte para evitar o terceiro.
Mano testou mais jogadores. Pôs os estreantes Kléber, Willian e Dudu em campo, que se juntaram ou substituíram os também novatos Diego Alves, Alex Sandro e Bruno César. A Seleção tentou, mas esbarrou na falta de entrosamento. Bastaram os 2 a 0.
Se não foi empolgante contra o apenas 68º colocado no ranking da Fifa, a equipe do técnico Mano Menezes terá um desafio de melhor nível na próxima segunda-feira, às 15h (de Brasília). Contra o Egito, 29º, em Doha, no Qatar, a Seleção encerrará sua participação no ano de 2011, que tem até o momento oito vitórias, sendo quatro consecutivas (Argentina, Costa Rica e México foram os rivais batidos anteriormente), cinco empates e duas derrotas.
Falta de luz atrasa partida
Instantes antes do apito inicial, o Estádio L’Amitié ficou sem luz por conta da queda da força de uma estação próxima. Na última semana, inclusive, a iluminação foi uma das preocupações da organização e foi testada durante a noite. A partida atrasou 18 minutos, mas o placar seguiu apagado até os 40.
Entre todo intervalo, no entanto, o que se viu foi um jogo movimentado. Mesmo sem a presença de muitas de suas principais estrelas, sejam lesionadas, não convocadas ou poupadas, e com a ajuda da ineficiência adversária na marcação, o Brasil sobressaiu-se desde o minuto inicial. Logo aos dois, Jonas aproveitou bola mal afastada e emendou pra fora. Quatro minutos depois foi a vez de Adriano quase abrir o placar. O lateral recebeu de Bruno César na esquerda e chutou para a defesa de Ovono.
Do outro lado, o Gabão ameaçava com Aubameyang, ex-Milan e atualmente no Saint-Étienne. Ousado, o meia partia para cima da defesa brasileira como se não conhecesse David Luiz e Luisão e era o símbolo da correria africana em um campo que dificultava o toque de bola.
Falhas, Diego Alves e coletividade: Brasil faz 2 a 0
Se por baixo estava complicado, a Seleção abriu a contagem com a bola aérea. Bruno César cruzou da direita, Hernanes não acertou a cabeçada e viu o zagueiro Ebanega, principalmente, e Ovono se enrolarem. Sandro, que nada tinha a ver, aproveitou a bola viva na pequena área e completou com o pé alto, aos 11 minutos.
O Brasil encontrava relativa facilidade para criar chances. Aos 24, Hernanes recebeu de Adriano à frente da zaga e apareceu livre frente ao arqueiro. A preciosidade o fez tentar a finalização por cobertura, o que lhe custou o gol e uma sonora bronca de Mano Menezes, que esbravejou com o chute por cima. Mais duas grandes oportunidades ainda apareceriam nas sequência, com Hulk, aos 29, em chute de fora da área, e Elias, aos 30.
Foi aí que Diego Alves teve de trabalhar. Aos 32, Madinda bateu falta lateral com veneno e obrigou o goleiro do Valencia a espalmar. A bola ainda tocou no travessão antes de sair.
O Gabão se animou, mas foi o Brasil quem ampliou. Aos 34, pouco depois, Jonas soltou uma bomba de fora da área, no alto. Ovono deu o rebote para o meio da área, onde estava Hernanes. O meio do Lazio se antecipou e marcou de cabeça: 2 a 0.
Antes de descer para os vestiários, aos 40, Aubameyang gingou sobre a marcação de Fábio e chutou forte. Diego Alves novamente foi bem e salvou. Seguro, ele já faz sombra a Julio César e Jefferson, as duas opções mais utilizadas na Era Mano.
Ritmo diminui com substitutos
O Brasil voltou com uma mudança e o mesmo jogo coletivo – Fábio deixou o gramado para a entrada de Alex Sandro. Em rara jogada de individualidade, aos três, Bruno César viu o goleiro adiantado e tentou do meio de campo.
O toque de bola funcionou bem aos 12 minutos, pouco depois de Hulk ter um pênalti ignorado pelo árbitro Victor Hlungwani. Hernanes deu um lindo passe de calcanhar para Bruno César, que enfiou para Jonas. O artilheiro da última edição do Brasileirão calibrou demais o pé e finalizou para fora.
Aos 24, foi a vez de o meia do Benfica ser servido. E logo pelo atacante do Porto. Em contra-ataque, Hulk deu lindo passe para Bruno César, que pegou de primeira. Ovono contou com bom reflexo e um pouco de sorte para evitar o terceiro.
Mano testou mais jogadores. Pôs os estreantes Kléber, Willian e Dudu em campo, que se juntaram ou substituíram os também novatos Diego Alves, Alex Sandro e Bruno César. A Seleção tentou, mas esbarrou na falta de entrosamento. Bastaram os 2 a 0.
Por GloboEsporte.com