Lupi acumulou cargos ilegalmente
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), ocupou simultaneamente, por quase cinco anos, dois cargos de assessor parlamentar em órgãos públicos distintos: a Câmara dos Deputados, em Brasília, e a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
A "acumulação remunerada de cargos públicos" é proibida pela Constituição e pode levar a ações judiciais.
Entre dezembro de 2000 e novembro de 2005, ao mesmo tempo em que era assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados, como a reportagem revelou no sábado, Lupi também ocupava o cargo de assessor de um vereador do seu partido na Câmara Municipal do Rio.
Ambas as funções exigiam que ele estivesse, durante 40 horas semanais, nos locais de trabalho.
A norma da Câmara dos Deputados dizia que o funcionário deveria ser "encontrado" na Casa. No Rio, cada vereador tem o poder de decidir quais assessores devem ficar no gabinete.
Sami Jorge, o ex-vereador que empregou Lupi, afirmou que o ministro "dava expediente todos os dias". Mas Jorge diz não se lembrar quais funções ele exercia.
Lupi é funcionário concursado da Prefeitura do Rio e foi cedido à Câmara com ônus, o que significa que o Executivo municipal continuou pagando seu salário.
A prefeitura não informou seus ganhos.
Em Brasília, ele recebeu vencimentos que hoje representam R$ 12 mil.
A "acumulação remunerada de cargos públicos" é proibida pela Constituição e pode levar a ações judiciais.
Entre dezembro de 2000 e novembro de 2005, ao mesmo tempo em que era assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados, como a reportagem revelou no sábado, Lupi também ocupava o cargo de assessor de um vereador do seu partido na Câmara Municipal do Rio.
Ambas as funções exigiam que ele estivesse, durante 40 horas semanais, nos locais de trabalho.
A norma da Câmara dos Deputados dizia que o funcionário deveria ser "encontrado" na Casa. No Rio, cada vereador tem o poder de decidir quais assessores devem ficar no gabinete.
Sami Jorge, o ex-vereador que empregou Lupi, afirmou que o ministro "dava expediente todos os dias". Mas Jorge diz não se lembrar quais funções ele exercia.
Lupi é funcionário concursado da Prefeitura do Rio e foi cedido à Câmara com ônus, o que significa que o Executivo municipal continuou pagando seu salário.
A prefeitura não informou seus ganhos.
Em Brasília, ele recebeu vencimentos que hoje representam R$ 12 mil.
Por Folha