Battisti diz que deseja 'anistia' da população italiana
O ex-militante de esquerda italiano Cesare Battisti afirmou que deseja uma "anistia" da população italiana em entrevista ao jornal francês "Le Monde".
Ao ser questionado sobre o que desejava em sua vida, ele respondeu: "uma reconciliação com o povo italiano".
Ele disse que se quer "uma anistia" e que outros países já fizeram isso.
O ex-militante italiano afirmou ainda que quer "virar a pagina" desse episódio.
"Assumo minhas responsabilidades políticas e militares, mas, atenção, não matei ninguém", voltou a dizer Battisti, que retornou a declarar sua inocência.
O italiano comentou ainda que deseja uma mudança na Itália sobre a questão de anistia, mas que não vê mudança com a saída do ex-primeiro-ministro Sílvio Berlusconi do governo. "Ficam os mesmos partidos e as mesmas pessoas."
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo.
Ele mora atualmente no Brasil, onde entrou em 2004. O italiano foi preso em 2007 e, dois anos depois, o governo brasileiro concedeu-lhe o status de refugiado político.
Ele foi mantido preso até junho deste ano, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) validou a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de mantê-lo no país.
Ao ser questionado sobre o que desejava em sua vida, ele respondeu: "uma reconciliação com o povo italiano".
Ele disse que se quer "uma anistia" e que outros países já fizeram isso.
O ex-militante italiano afirmou ainda que quer "virar a pagina" desse episódio.
"Assumo minhas responsabilidades políticas e militares, mas, atenção, não matei ninguém", voltou a dizer Battisti, que retornou a declarar sua inocência.
O italiano comentou ainda que deseja uma mudança na Itália sobre a questão de anistia, mas que não vê mudança com a saída do ex-primeiro-ministro Sílvio Berlusconi do governo. "Ficam os mesmos partidos e as mesmas pessoas."
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo.
Ele mora atualmente no Brasil, onde entrou em 2004. O italiano foi preso em 2007 e, dois anos depois, o governo brasileiro concedeu-lhe o status de refugiado político.
Ele foi mantido preso até junho deste ano, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) validou a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de mantê-lo no país.
Por Folha