Lupi é sexto ministro de Dilma a cair sob suspeita
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, 54 anos, pediu ontem demissão do cargo após suspeitas de irregularidades tornarem insustentável sua permanência na pasta.
Ele deixou o governo federal dizendo-se "vítima de uma perseguição da mídia".
Presidente licenciado do PDT, Lupi é o sétimo ministro de Dilma Rousseff a deixar o governo, o sexto por suspeita de irregularidades.
Lupi enfrentava acusações de irregularidades desde 9 de novembro.
A queda de Lupi ocorreu três dias depois de a reportagem revelar que antes de assumir o Ministério do Trabalho ele acumulou dois empregos públicos por quase cinco anos, um no Rio e outro em Brasília, o que é vedado pela Constituição.
A revelação foi apontada pelo núcleo do governo como o "tiro" que faltava para encerrar a era Carlos Lupi na Esplanada. Ele ocupava a vaga desde 2007.
O pedetista encontrou-se ontem com Dilma no Palácio da Alvorada para formalizar seu desembarque.
Completamente abandonado pelo PDT nesta reta final, não lhe restou outra opção a não ser a saída.
Seu próprio partido já o havia informado que, se não entregasse o cargo, a sigla o faria à sua revelia.
Antes da revelação sobre o cargo duplo, a presidente esperava exonerá-lo do cargo apenas na reforma ministerial prevista para o início de janeiro.
Era uma forma de não perder mais um auxiliar por suspeitas de irregularidade, e sim na tradicional mudança na equipe.
Na semana passada, a Comissão de Ética da Presidência recomendou sua demissão e jogou pressão para que ele deixasse o primeiro escalão.
Na ocasião, o Palácio julgou que o órgão estava se sobrepondo à presidente, gerando constrangimento.
Substituto
A demissão de Lupi não deve precipitar a reforma ministerial. Para não antecipá-la, o governo deve deixar o secretário-executivo da pasta, Paulo Pinto, no comando do Trabalho.
Ele deixou o governo federal dizendo-se "vítima de uma perseguição da mídia".
Presidente licenciado do PDT, Lupi é o sétimo ministro de Dilma Rousseff a deixar o governo, o sexto por suspeita de irregularidades.
Lupi enfrentava acusações de irregularidades desde 9 de novembro.
A queda de Lupi ocorreu três dias depois de a reportagem revelar que antes de assumir o Ministério do Trabalho ele acumulou dois empregos públicos por quase cinco anos, um no Rio e outro em Brasília, o que é vedado pela Constituição.
A revelação foi apontada pelo núcleo do governo como o "tiro" que faltava para encerrar a era Carlos Lupi na Esplanada. Ele ocupava a vaga desde 2007.
O pedetista encontrou-se ontem com Dilma no Palácio da Alvorada para formalizar seu desembarque.
Completamente abandonado pelo PDT nesta reta final, não lhe restou outra opção a não ser a saída.
Seu próprio partido já o havia informado que, se não entregasse o cargo, a sigla o faria à sua revelia.
Antes da revelação sobre o cargo duplo, a presidente esperava exonerá-lo do cargo apenas na reforma ministerial prevista para o início de janeiro.
Era uma forma de não perder mais um auxiliar por suspeitas de irregularidade, e sim na tradicional mudança na equipe.
Na semana passada, a Comissão de Ética da Presidência recomendou sua demissão e jogou pressão para que ele deixasse o primeiro escalão.
Na ocasião, o Palácio julgou que o órgão estava se sobrepondo à presidente, gerando constrangimento.
Substituto
A demissão de Lupi não deve precipitar a reforma ministerial. Para não antecipá-la, o governo deve deixar o secretário-executivo da pasta, Paulo Pinto, no comando do Trabalho.
Por Folha