Secretário de Alckmin diz que PT 'consolidou' crack em São Paulo
O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo Andrea Matarazzo, secretário estadual de Cultura, subiu o tom contra o PT e vinculou o partido à disseminação do crack na cidade.
"O governo do PT consolidou o crack na região central", disse. "O crack foi consolidado no governo do PT e foi crescendo e crescendo".
Matarazzo se referiu indiretamente à gestão da petista Marta Suplicy na prefeitura da capital (2001-04), em entrevista antes do segundo debate entre os concorrentes à chapa tucana, numa universidade em Santo Amaro (zona sul).
O PSDB controla o governo estadual desde 1995, quando Mario Covas assumiu o Palácio dos Bandeirantes.
O pré-candidato José Aníbal, secretário estadual de Energia, também aproveitou a polêmica sobre a operação da PM na cracolandia para criticar o governo federal.
"Hoje o SUS não financia o tratamento dos dependentes químicos", disse.
O presidente municipal do PSDB, Júlio Semeghini, secretario estadual de Planejamento, fez um balanço da ação da PM e defendeu Alckmin.
"A operação pode ter alguns desvios, mas o objetivo é único, resgatar as pessoas."
Provável adversário dos tucanos na eleição de outubro, o ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), classificou a ação de "desastrada" e afirmou, em entrevista à Folha, que a repressão violenta a usuários de crack contradiz o discurso do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
DEBATE
Ao falar sobre a cracolândia no evento, o deputado federal e também pré-candidato Ricardo Tripoli culpou o PT pela entrada da droga no país.
"Eles estão há nove anos no governo [federal] e não fizeram nada para que os entorpecentes não entrassem pela Bolívia. Agora vêm aqui dar palpite na política de São Paulo."
Tripoli chamou Haddad de "paraquedista" e reclamou de suas criticas à politica de segurança do Estado. Ele acusou o PT de autoritarismo na escolha do candidato, sem a realização de prévias. "Lula não é mais presidente, mas manda em todos eles", disse.
"Não vamos fugir da briga. Eles já estão correndo. A eleição vai polarizar, sim. Vai ser o confronto entre as propostas e a verdade do PSDB e a mentira e a falsidade do PT", afirmou Tripoli.
Por Folha
"O governo do PT consolidou o crack na região central", disse. "O crack foi consolidado no governo do PT e foi crescendo e crescendo".
Matarazzo se referiu indiretamente à gestão da petista Marta Suplicy na prefeitura da capital (2001-04), em entrevista antes do segundo debate entre os concorrentes à chapa tucana, numa universidade em Santo Amaro (zona sul).
O PSDB controla o governo estadual desde 1995, quando Mario Covas assumiu o Palácio dos Bandeirantes.
O pré-candidato José Aníbal, secretário estadual de Energia, também aproveitou a polêmica sobre a operação da PM na cracolandia para criticar o governo federal.
"Hoje o SUS não financia o tratamento dos dependentes químicos", disse.
O presidente municipal do PSDB, Júlio Semeghini, secretario estadual de Planejamento, fez um balanço da ação da PM e defendeu Alckmin.
"A operação pode ter alguns desvios, mas o objetivo é único, resgatar as pessoas."
Provável adversário dos tucanos na eleição de outubro, o ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), classificou a ação de "desastrada" e afirmou, em entrevista à Folha, que a repressão violenta a usuários de crack contradiz o discurso do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
DEBATE
Ao falar sobre a cracolândia no evento, o deputado federal e também pré-candidato Ricardo Tripoli culpou o PT pela entrada da droga no país.
"Eles estão há nove anos no governo [federal] e não fizeram nada para que os entorpecentes não entrassem pela Bolívia. Agora vêm aqui dar palpite na política de São Paulo."
Tripoli chamou Haddad de "paraquedista" e reclamou de suas criticas à politica de segurança do Estado. Ele acusou o PT de autoritarismo na escolha do candidato, sem a realização de prévias. "Lula não é mais presidente, mas manda em todos eles", disse.
"Não vamos fugir da briga. Eles já estão correndo. A eleição vai polarizar, sim. Vai ser o confronto entre as propostas e a verdade do PSDB e a mentira e a falsidade do PT", afirmou Tripoli.
Por Folha