Homem que pegou notas e mais 4 são presos após tumulto no Anhembi
Ao menos cinco pessoas foram presas na tarde desta terça-feira após a confusão que interrompeu a apuração do Carnaval de São Paulo. Segundo a polícia, um deles é o responsável invadir a área da apuração, agredir o locutor e roubar as últimas notas.
De acordo com o delegado da Deatur (delegacia do turista), Oswaldo Nico Gonçalves, foram presos Tiago Ciro Tadeu Faria, 29, da Império de Casa Verde, e Cauê Santos Ferreira, 20, da Gaviões da Fiel. Outras três pessoas foram presas, mas não tiveram os nomes divulgados.
Faria e Ferreira serão indiciados sob suspeita de dano ao patrimônio público, e a polícia ainda avalia um indiciamento por suspeita de furto, já que cédulas de votação dos jurados desapareceram.
O delegado afirma que Faria é o homem que invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou as notas. A polícia diz que ele é membro da diretoria da Império, mas o vice-presidente da escola, Paulo Ferreira, nega. "Ele nem estava na mesa com a gente", disse.
A escola estava em 11º lugar até a interrupção, e não seria rebaixada para o Grupo de Acesso, a segunda divisão do Carnaval.
Paulo Ferreira disse que é contra a apuração do Carnaval em local aberto, e que, para ele, as notas deveriam ser divulgadas em teatro fechado, com a presença da imprensa e da diretoria das escolas.
"Isso aqui [apuração aberta] tem que acabar. Tem três torcidas de futebol envolvidas, isso não dá certo."
CONFUSÃO
Uma confusão interrompeu a leitura das últimas notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, no Anhembi (zona norte), na tarde desta terça-feira. Tudo começou quando um integrante de escola de samba invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou os documentos com as notas. A confusão se espalhou, e a apuração terminou em vandalismo.
Presidentes das escolas estão reunidos e ainda não se sabe como ficará o resultado final do Carnaval.
Após o tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, torcedores invadiram parte da pista da marginal Tietê. Um carro alegórico foi queimado no pátio ao lado do sambódromo, onde estavam as alegorias usadas nos desfiles.
Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão era generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.
Faria e Ferreira serão indiciados sob suspeita de dano ao patrimônio público, e a polícia ainda avalia um indiciamento por suspeita de furto, já que cédulas de votação dos jurados desapareceram.
O delegado afirma que Faria é o homem que invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou as notas. A polícia diz que ele é membro da diretoria da Império, mas o vice-presidente da escola, Paulo Ferreira, nega. "Ele nem estava na mesa com a gente", disse.
A escola estava em 11º lugar até a interrupção, e não seria rebaixada para o Grupo de Acesso, a segunda divisão do Carnaval.
Paulo Ferreira disse que é contra a apuração do Carnaval em local aberto, e que, para ele, as notas deveriam ser divulgadas em teatro fechado, com a presença da imprensa e da diretoria das escolas.
"Isso aqui [apuração aberta] tem que acabar. Tem três torcidas de futebol envolvidas, isso não dá certo."
CONFUSÃO
Uma confusão interrompeu a leitura das últimas notas das escolas de samba do Carnaval de São Paulo, no Anhembi (zona norte), na tarde desta terça-feira. Tudo começou quando um integrante de escola de samba invadiu a área onde as notas eram lidas, agrediu o locutor com um chute, pegou e rasgou os documentos com as notas. A confusão se espalhou, e a apuração terminou em vandalismo.
Presidentes das escolas estão reunidos e ainda não se sabe como ficará o resultado final do Carnaval.
Após o tumulto dentro do Anhembi, onde ocorria a apuração, torcedores invadiram parte da pista da marginal Tietê. Um carro alegórico foi queimado no pátio ao lado do sambódromo, onde estavam as alegorias usadas nos desfiles.
Policiais militares que estavam no local tentaram proteger os locutores e jurados, mas a confusão era generalizada. Integrantes de outras escolas também invadiram a área.
Depois, torcedores da Gaviões da Fiel invadiram a marginal Tietê, chutaram placas da cerca de proteção do pátio enquanto seguiam em direção à quadra da escola.
Enquanto isso, alegorias que estavam no estacionamento ao lado do sambódromo foram queimadas.
TROCA A apuração já havia começado com clima tenso, após um atraso de mais de 20 minutos. Representantes de cada escola foram convocados para uma reunião à porta fechadas, que tratou de uma troca de jurados. Segundo a Liga Independente das Escolas de Samba, jurados dos quesitos samba-enredo e mestre-sala e porta-bandeira foram substituídos por suplentes na quinta-feira (16), um dia antes do início dos desfiles do Grupo Especial. Um dos jurados disse que não podia participar porque seria jurado no Rio, e o outro alegou motivos "emocionais". Segundo a Liga, a troca foi informada por e-mail. O presidente da Vai-Vai, Darly Silva, o Neguitão, reclamou da troca dos jurados e disse que isso deixou as escolas indignadas. "Nós não vamos aceitar isso. Estão roubando escolas, beneficiando essa daí [Mocidade], que só tira 10", disse. No momento da interrupção, a Mocidade Alegre liderava a apuração e era a única com notas 10 em todos os quesitos avaliados. Faltavam ser lidas as duas últimas notas do último quesito. Instantes antes da confusão, Neguitão começou a protestar contra a apuração, e integrantes da Camisa se juntaram a ele, rompendo a barreira de segurança da área onde eram lidas as notas. Integrantes da Vai-Vai ameaçaram agredir fotógrafos que faziam imagens de Neguitão. O diretor-executivo da Vai-Vai, Américo Alandriello Júnior, disse que Neguitão ficou revoltado, mas não incitou agressões. Ele "é uma pessoa muito tranquila, e comanda uma comunidade enorme em torno da escola. Ele jamais agrediria ninguém." Uma integrante da Camisa Verde e Branco identificada como Josélia gritou pouco depois da interrupção "Acabou o Carnaval de São Paulo. Não vai haver mais apuração. Não admitimos que as escolas sejam roubadas." |
Por Folha