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Sob pressão, Parlamento grego dá aval a cortes

Em meio a protestos que reuniram mais de 100 mil pessoas na Grécia, o Parlamento aprovou na madrugada de hoje as medidas de austeridade exigidas do país.
Essa era uma das condições impostas pelo Banco Central Europeu, pela Comissão Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional para que o país possa receber o segundo pacote de resgate, que inclui um empréstimo de 130 bilhões de euros.
Sem esse dinheiro, a Grécia não teria como pagar uma parte da dívida, de 14,5 bilhões de euros, que vence no fim de março.
Um calote põe em risco a permanência do país na zona do euro.
Pelos termos do acordo, a Grécia deverá reduzir em 22% o salário mínimo, hoje em 751 euros (R$ 1.710), e cortar 150 mil empregos públicos até o ano de 2015, além de diminuir o valor das pensões e aposentadorias.
Mais de dez prédios foram queimados e pelo menos 22 pessoas ficaram feridas nos protestos.

Por Folha